La monoparentalidad femenina elegida en Brasil: estrategias reproductivas

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2022
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Universidad Nacional Autónoma de México, Centro de Investigaciones Interdisciplinarias en Ciencias y Humanidades
Citação
INTER DISCIPLINA, v.10, n.28, p.181-202, 2022
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Abstract A growing phenomenon in several countries, maternal single parenting by choice is gaining momentum due to assisted reproductive technologies (ART), which enable women to become mothers using genetic material from third parties. We will investigate the reasons behind the choice to become a single mother through access to assisted reproductive technologies. This qualitative empirical study is supported by ten semi-structured interviews with women of childbearing age, residents of São Paulo state (SP), Brazil, who were seeking, undergoing or had undergone ART, with or without success. Participants were recruited using the snowball method and the number of interviews was limited via theoretical saturation. Reproductive strategies were influenced by social, political and economic aspects that determine individual reproductive decisions, such as treatment costs, legal regulations, choosing third party genetic material and the existing support network. Female autonomy and financial independence are factors that contribute to the choice to be a single mother. These women must navigate the prevailing social norms and values (which are culturally standardised) to overcome normative elements and modify social norms.
Resumen La monoparentalidad femenina por elección es un fenómeno creciente en varios países y está cobrando impulso gracias a las tecnologías de reproducción asistida (TRA) al permitir a las mujeres ser madres utilizando material genético de terceros. Investigaremos los motivos que llevan a la elección voluntaria de la maternidad monoparental mediante acceso a las tecnologías reproductivas asistidas. De naturaleza cualitativa, el estudio empírico tiene soporte en diez entrevistas semiestructuradas a mujeres en edad fértil, residentes en São Paulo-SP, que estaban en tratamiento reproductivo o lo habían realizado, con o sin éxito. Las participantes fueron reclutadas mediante el método de bola de nieve. El número de entrevistas se limitó usando la saturación teórica. En cuanto a las estrategias reproductivas, se observó la influencia de aspectos sociales, políticos y económicos que determinan las decisiones reproductivas individuales, así como el costo del tratamiento, las normas legales, la elección del material genético de terceros y la red de apoyo existente. La autonomía femenina y la independencia financiera son factores que contribuyen a la elección de este tipo de maternidad. Se considera que estas mujeres negocian con las normas y valores sociales hegemónicos (procesos que son culturalmente estandarizados), transgrediendo elementos normativos y modificando normas sociales.
Palavras-chave
single parenting by choice, assisted reproductive technologies, gamete donation, Brazil, monoparentalidad por elección, reproducción asistida, donación de gametos, Brasil
Referências
  1. Abrahão Ingrith Gomes, 2003, A família monoparental formada por mães sozinhas por opção através da utilização de técnicas de inseminação artificial no ordenamento jurídico brasileiro
  2. Carvalho Paula Galdino Cardin, 2018, Homoparentalidade feminina: nuances da assistência à saúde durante concepção, gravidez, parto e pós-parto
  3. Corrêa M. E. C., 2012, Duas mães? Mulheres lésbicas e maternidade
  4. Minayo Maria Cecília de Souza, 2012, Ciênc. saúde coletiva, V17, P621, DOI 10.1590/S1413-81232012000300007
  5. Frasquet Rosa, 2013, MATERNIDADES PROCREA, P163
  6. Frasquet Rosa, 2018, PAPEL CEIC, V2018/2, P1, DOI [10.1387/pceic.18887, DOI 10.1387/PCEIC.18887]
  7. Giallorenzi M. L., 2018, Journal de Ciencias Sociales, V11
  8. Golombok S., 2015, Modern families: Parents and children in new family forms
  9. Golombok Susan, 2018, In-vitro fertilization: the pioneers’ history, P232
  10. Graham S, 2018, ANTHROPOL MED, V25, P249, DOI 10.1080/13648470.2017.1326757
  11. Hertz Rosanna, 2008, Single by chance, mothers by choice: How women are choosing parenthood without marriage and creating the new American family
  12. Itaboraí Nathalie Reis, 2016, Mudanças nas famílias brasileiras (1976-2012): uma perspectiva de classe e gênero
  13. Kendall C, 2008, AIDS BEHAV, V12, pS97, DOI 10.1007/s10461-008-9390-4
  14. Assumpção Carmen Regina Leal de, 2014, Arq Bras Endocrinol Metab, V58, P132, DOI 10.1590/0004-2730000002991
  15. Luna Naara, 2005, Hist. cienc. saude-Manguinhos, V12, P395, DOI 10.1590/S0104-59702005000200009
  16. Machado L. Z., 2001, INTERFACE-BOTUCATU, V4, P11
  17. Machin R, 2020, J BRAS REPROD ASSIST, V24, P235, DOI 10.5935/1518-0557.20200001
  18. Machin Rosana, 2016, Saude soc., V25, P83, DOI 10.1590/S0104-12902016149132
  19. Machin Rosana, 2014, Physis, V24, P1255, DOI 10.1590/S0103-73312014000400012
  20. Machin Rosana, 2018, Transnationalising reproduction: third party conception in a globalised world
  21. Rivas AM, 2011, REV INT SOCIOL, V69, P121, DOI 10.3989/ris.2009.06.27
  22. Marre Diana, 2017, MED ANTHROPOL, V36, P158
  23. Mazzilli Paola, 2017, Vida esterilizada. Reflexões biopolíticas sobre as estratégias de comercialização de sêmen no Banco California Cryobank
  24. Morgan LM, 2012, ANTHROPOL MED, V19, P241, DOI 10.1080/13648470.2012.675046
  25. Morgan Lynn M., 2019, Redux, Medical Anthropology, V38, P113
  26. Murray C, 2005, AM J ORTHOPSYCHIAT, V75, P242, DOI 10.1037/0002-9432.75.2.242
  27. Ramirez-Galvez M., 2011, REV ANTROPOL-S PAULO, P47
  28. Ramírez-Gálvez Martha, 2009, Cad. Pagu, V0, P83, DOI 10.1590/S0104-83332009000200004
  29. Rivas Ana María, 2013, La monoparentalidad por elección. El proceso de construcción de un modelo de familia
  30. Rubio María Isabel Jociles, 2013, La monoparentalidad por elección. El proceso de construcción de un modelo de familia
  31. Souza Erica Renata, 2004, Necessidade de filhos: maternidade, familia e (homo) sexualidade
  32. Szapiro A.M., 2002, PSICOL-REFLEX CRIT, V5, P179
  33. Szapiro Ana Maria, 2002, Psicol. Reflex. Crit., V15, P179, DOI 10.1590/S0102-79722002000100019
  34. Tamanini Marlene, 2004, Rev. Estud. Fem., V12, P73
  35. Teixeira LC, 2009, PSICO, V40, P24
  36. Vieira Fernanda Bittencourt, 2008, As tecnologias da reprodução: discursos sobre maternidade e paternidade no campo da reprodução assistida no Brasil
  37. WESTON Kath, 1991, Families we choose: lesbians, gays, kinship
  38. 2017, Resolução No. 63 de 14/11/2017
  39. 2010, Censo Demográfico 2010: famílias e domicílios – resultados da amostra
  40. 2019, Importação de semen para fertilização cresce no Brasil
  41. 2018, Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. 2º Relatório Dados de Importação de Células e Tecidos Germinativos para Uso em Reprodução Humana Assistida
  42. 2011, Dispõe sobre o regulamento técnico para o funcionamento dos Bancos de Células e Tecidos Germinativos e dá outras providências
  43. 2020, Resolução CFM Nº 2.283/2020. Normas éticas para a utilização das técnicas de reprodução assistida
  44. 2017, Resolução CFM n. 2.168/2017
  45. 2011, Supremo reconhece união homoafetiva
  46. 2020, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua - Educação 2019
  47. 1988, Diário Oficial da União
  48. 2019, Importação de esperma: por que a busca por semen no exterior cresceu vertiginosamente no Brasil
  49. 2017, Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA
  50. 2020, Agência Nacional de Vigilância Sanitária - Anvisa. 12o. Relatório Nacional do Sistema de Produção de Embriões, SisEmbrio