OCCULT AND SEMI-OCCULT CONSTIPATION IN CHILDREN WITH MONOSYMPTOMATIC OR NON MONOSYMPTOMATIC ENURESIS

Nenhuma Miniatura disponível
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2023
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
Autores
MAFFEI, Helga Verena L
REIS, Joceara Neves dos
FREITAS, Marcia de
CABRAL, Beatriz Helena
Citação
ARQUIVOS DE GASTROENTEROLOGIA, v.60, n.4, p.410-418, 2023
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT Background: Functional constipation and enuresis frequently coexist. Constipation treatment often results in resolution or improvement of the enuresis. However, besides the classical presentation, patients can present with occult constipation (OC) diagnosed in complementary evaluation; in addition, semi-occult constipation (SOC) can be detected by means of a detailed questionnaire. Objective: To quantify OC and SOC frequency in children with monosymptomatic or non monosymptomatic enuresis (MNE or NMNE). Methods: Otherwise healthy children/adolescents, with enuresis refractory to behavioral therapy and denying constipation after simple questions, answered a structured bowel habit questionnaire and were submitted to a plain abdominal radiological exam. Constipation was classified considering the Boston diagnostic criteria (to allow diagnosis at initial stages), and fecal loading in the X-ray quantified ≥10 by the Barr score. Children with constipation received a standardized treatment (except 26 “pilot” children). Results: Out of 81 children, 80 aged 9.34±2.07 years, 52.5% male, were diagnosed with constipation: 30 OC, 50 SOC; 63.75% had MNE, 36.25% NMNE (six NMNE without behavioral therapy). Demographic data and the Barr score were similar for OC and SOC, but SOC children experienced significantly more constipation complications (retentive fecal incontinence and/or recurrent abdominal pain). Not showing the Bristol Stool Scale (BSS) to 24 “pilot” children, or absence of constipation symptoms accompanying BSS predominantly type 3, in 13 children, did not significantly impact the detection of constipation by the Barr score. Children identifying BSS 3 or ≤2 had similar results. Twenty-eight children, with adequate follow-up after treatment, improved or recovered from constipation at 44 of their 52 follow-up visits. Conclusion: In patients with MNE or NMNE refractory to behavioral therapy, and who initially denied constipation after simple questions, a detailed questionnaire based on the Boston diagnostic criteria detected SOC in 61.7%, and the radiological Barr score revealed fecal loading (OC) in 37.0% of them.
RESUMO Contexto: Constipação funcional e enurese frequentemente coexistem. Tratamento da constipação geralmente resulta em cura ou melhora da enurese. Entretanto, além da apresentação clássica, pode ocorrer constipação oculta (CO), diagnosticada por exame subsidiário; ademais, ao aplicar questionário detalhado, pode-se detectar constipação semioculta (CSO). Objetivo: Obter as frequências de CO e CSO em crianças com enurese mono- ou não monossintomática (EMN ou ENMN). Métodos: Crianças/adolescentes saudáveis, exceto por enurese refratária à terapia comportamental, e que negavam constipação após perguntas simples, respondiam a questionário estruturado sobre hábito intestinal, e realizavam radiografia simples de abdômen. A constipação foi classificada considerando os critérios diagnósticos de Boston (que permitem diagnóstico em fases iniciais) e retenção fecal na radiografia quantificada ≥10 pelo escore de Barr. As crianças com constipação receberam tratamento padronizado (exceto 26 crianças “piloto”). Resultados: Das 81 crianças, 80 com idade 9,34±2,07 anos, 52,5% masculinas, foram diagnosticadas com constipação: 30 CO, 50 CSO; 63.75% tinham EMN, 36.25% ENMN (6 ENMN sem terapia comportamental). Os dados demográficos e o escore de Barr foram semelhantes para CO e CSO, mas as crianças com CSO apresentaram significativamente mais complicações de constipação (incontinência fecal retentiva e/ou dor abdominal recorrente). A não apresentação da Escala Fecal de Bristol (EFB) para 24 crianças “piloto”, ou ausência de sintomas de constipação acompanhando EFB predominantemente do tipo 3, em 13 crianças, não teve impacto significativo na detecção de constipação pelo escore de Barr. Crianças que identificaram EFB 3 ou ≤2 tiveram resultados semelhantes. Vinte e oito crianças, com acompanhamento adequado após o tratamento, melhoraram ou se recuperaram da constipação em 44 de seus 52 retornos. Conclusão: Em pacientes com EMN ou ENMN refratária à terapia comportamental, e que inicialmente negavam constipação após perguntas simples, questionário baseado nos critérios diagnósticos de Boston detectou CSO em 61.7%, e o escore radiológico de Barr revelou retenção fecal (CO) em 37% deles.
Palavras-chave
Children, adolescents, constipation, occult constipation, Barr score, enuresis, Crianças, adolescentes, constipação, constipação oculta, Escore de Barr, enurese
Referências
  1. [Anonymous], J PEDIAT GASTROENTER
  2. Arena S, 2017, PEDIATR INT, V59, P812, DOI 10.1111/ped.13298
  3. Austin PF, 2014, J UROLOGY, V191, P1863, DOI 10.1016/j.juro.2014.01.110
  4. Averbeck Marcio A., 2011, Int. braz j urol., V37, P16
  5. BARR RG, 1979, CLIN PEDIATR, V18, P674, DOI 10.1177/000992287901801103
  6. Berger MY., 2012, J Pediatr, V161, pe1, DOI 10.1016/J.JPEDS.2011.12.045
  7. Borch L, 2013, Acta Paediatr, V102
  8. Borgström M, 2022, J Pediatr Urol, V18
  9. Cayan Selahittin, 2001, International Urology and Nephrology, V33, P513, DOI 10.1023/A:1019546108685
  10. Cunha Tatyana Borges da, 2012, J. Pediatr. (Rio J.), V88, P317, DOI 10.2223/JPED.2199
  11. de Abreu GE, 2019, J Pediatr Urol, V15
  12. Dehghani SM, 2013, IRAN J KIDNEY DIS, V7, P363
  13. dos Reis JN, 2019, NEUROUROL URODYNAM, V38, P1588, DOI 10.1002/nau.24009
  14. Eidlitz-Markus T, 2004, ISR MED ASSOC J, V6, P677
  15. Faleiros Francisca T. V., 2006, J. Pediatr. (Rio J.), V82, P421, DOI 10.2223/JPED.1530
  16. HEATON KW, 1992, GUT, V33, P818, DOI 10.1136/gut.33.6.818
  17. Koppen IJN, 2016, J Pediatr, V177
  18. Lane MM, 2011, J PEDIATR-US, V159, P437, DOI 10.1016/j.jpeds.2011.03.002
  19. MAFFEI Helga Verena Leoni, 2018, Arq. Gastroenterol., V55, P56, DOI [10.1590/S0004-2803.201800000-44, 10.1590/s0004-2803.201800000-44]
  20. Maffei HVL, 2011, J PEDIATR GASTR NUTR, V52, P55, DOI 10.1097/MPG.0b013e3181e2c6e2
  21. Lewis SJ, 1997, SCAND J GASTROENTERO, V32, P920, DOI 10.3109/00365529709011203
  22. Li Y, 2021, FRONT PEDIATR, V9, DOI 10.3389/fped.2021.713810
  23. LoeningBaucke V, 1997, PEDIATRICS, V100, P228, DOI 10.1542/peds.100.2.228
  24. Maffei H V, 1994, J Pediatr (Rio J), V70, P280
  25. Mello MF, 2023, J PEDIATR UROL, V19, P241, DOI 10.1016/j.jpurol.2023.01.004
  26. Nevéus T, 2020, J PEDIATR UROL, V16, P10, DOI 10.1016/j.jpurol.2019.12.020
  27. Nurko S, 2011, BEST PRACT RES CL GA, V25, P29, DOI 10.1016/j.bpg.2010.12.002
  28. OREGAN S, 1986, AM J DIS CHILD, V140, P260, DOI 10.1001/archpedi.1986.02140170086039
  29. Pensabene L, 2010, J PEDIATR GASTR NUTR, V51, P155, DOI 10.1097/MPG.0b013e3181cb4309
  30. Rasquin A, 2006, GASTROENTEROLOGY, V130, P1527, DOI 10.1053/j.gastro.2005.08.063
  31. Rodriguez-Ruiz Maria, 2021, An Pediatr (Engl Ed), V95, P108, DOI 10.1016/j.anpede.2020.06.011
  32. Timmerman MEW, 2019, EUR J PEDIATR, V178, P33, DOI 10.1007/s00431-018-3243-6
  33. van Engelenburg-van Lonkhuyzen ML, 2017, EUR J PEDIATR, V176, P207, DOI 10.1007/s00431-016-2824-5
  34. Vriesman MH, 2019, J PEDIATR-US, V214, P141, DOI 10.1016/j.jpeds.2019.06.059
  35. Vriesman MH, 2017, J PEDIATR-US, V190, P69, DOI 10.1016/j.jpeds.2017.07.002