Fraturas do côndilo occipital: atualização da experiência em nosso serviço e revisão da literatura

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2013
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Sociedade Brasileira de Coluna
Citação
COLUNA/COLUMNA, v.12, n.2, p.157-159, 2013
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
We present a series of occipital condyle fractures diagnosed and treated in our hospital during the past 10 years. The present study continues an epidemiologic survey already performed in the period 1993-2000. From 2001 to 2011, six cases of fracture of the occipital condyle were diagnosed and all of them were treated conservatively, except one, in which a halo was initially placed. In the five cases treated conservatively, there were good results, with stable segment in functional radiographs, absence of limitation of motion and no pain. The patient treated with halo had FRANKEL C partial quadriplegia and associated fractures (C5, C6, L1, and L2), showing no neurological improvement, besides observing cervical motion limitation. We also highlight the importance of active research on lesions in the occipital-cervical transition, particularly in cases resulting from high-energy trauma, because in addition to the clinical implications of early detection of fracture, the best use of ancillary tests have been an important factor for the increased incidence of fractures of the occipital condyle. As is historically reported, conservative treatment is still effective and has a low rate of complications, and surgical treatment should be indicated in cases with established instability.
Presentamos en este trabajo la casuística de fracturas de cóndilo occipital diagnosticada y tratada en nuestro servicio en los últimos 10 años. El presente estudio le da continuidad al levantamiento epidemiológico ya realizado en el período de 1993 a 2000. En el período de 2001 a 2011, fueron diagnosticados seis casos de fracturas de cóndilo occipital y todos ellos fueron tratados de forma conservadora, excepto uno, en el cual se colocó un halo craneano inicialmente. En los cinco casos tratados de modo conservador, se observaron buenos resultados, con estabilidad del segmento en las radiografías funcionales, ausencia de limitación de movimiento y ausencia de dolor. El paciente que fue tratado con halo presentaba tetraplejía parcial FRANKEL C y fracturas asociadas (C5, C6, L1 y L2) y no presentó mejora del cuadro neurológico, verificándose limitación del movimiento cervical. Destacamos además la importancia de la investigación activa de lesiones en la transición occipitocervical, principalmente en los casos provenientes de trauma de alta energía, pues además de las implicaciones clínicas de la detección precoz de la fractura, el mejor empleo de los exámenes subsidiarios ha sido un factor relevante para el aumento de la incidencia de fracturas del cóndilo occipital. Como es históricamente relatado, el tratamiento conservador aún es eficaz y con bajo índice de complicaciones, y el tratamiento quirúrgico debe ser indicado en casos con inestabilidad definida.
Apresentamos neste trabalho a casuística de fraturas de côndilo occipital diagnosticada e tratada em nosso serviço nos últimos 10 anos. O presente estudo dá continuidade ao levantamento epidemiológico já realizado no período de 1993 a 2000. No período de 2001 a 2011, foram diagnosticados seis casos de fraturas de côndilo occipital e todos eles foram tratados de forma conservadora, exceto um, no qual se colocou um halo craniano inicialmente. Nos cinco casos tratados de modo conservador, observaram-se bons resultados, com estabilidade do segmento nas radiografias funcionais, ausência de limitação de movimento e ausência de dor. O paciente que foi tratado com halo apresentava tetraplegia parcial FRANKEL C e fraturas associadas (C5, C6, L1 e L2) e não apresentou melhora do quadro neurológico, verificando-se limitação do movimento cervical. Destacamos ainda a importância da investigação ativa de lesões na transição occipitocervical, principalmente nos casos decorrentes de trauma de alta energia, pois além das implicações clínicas da detecção precoce da fratura, o melhor emprego dos exames subsidiários tem sido um fator relevante para o aumento da incidência de fraturas do côndilo occipital. Como é historicamente relatado, o tratamento conservador ainda é eficaz e com baixo índice de complicações, e o tratamento cirúrgico deve ser indicado em casos com instabilidade definida.
Palavras-chave
Occipital bone, Craniocerebral trauma, Humans, Hueso occipital, Traumatismos cráneo-cerebrales, Humanos, Osso occipital, Traumatismos craniocerebrais
Referências
  1. AHLGREN P, 1964, Fortschr Geb Rontgenstr Nuklearmed, V101, P202
  2. ANDERSON PA, 1988, SPINE, V13, P731, DOI 10.1097/00007632-198807000-00004
  3. Bell C, 1817, MIDDLESEX HOSP J, V4, P469
  4. Bloom AI, 1997, CLIN RADIOL, V52, P198, DOI 10.1016/S0009-9260(97)80273-5
  5. BOLENDER N, 1978, AM J ROENTGENOL, V131, P729
  6. BRIDGMAN SA, 1992, SURG NEUROL, V38, P152, DOI 10.1016/0090-3019(92)90094-4
  7. DVORAK J, 1987, SPINE, V12, P183, DOI 10.1097/00007632-198703000-00016
  8. GOLDSTEIN SJ, 1982, SURG NEUROL, V17, P350, DOI 10.1016/0090-3019(82)90308-1
  9. HARDINGSMITH J, 1981, J BONE JOINT SURG AM, V63, P1170
  10. Kissinger P, 1900, ZENTRALBL CHIR, V37, P933
  11. Lockhart RD, 1959, Anatomy of the human boby
  12. Peeters F, 1983, Rofo, V138, P631, DOI 10.1055/s-2008-1055803
  13. Schliack H, 1965, Nervenarzt, V36, P362
  14. SPENCER JA, 1984, NEUROSURGERY, V15, P101
  15. WERNE SVEN, 1957, ACTA ORTHOPAED SCAND SUPPL, V23, P1