Força de preensão e destreza manual na criança com Síndrome de Down

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2013
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Universidade de São Paulo
Autores
PRIOSTI, Paula Aivazoglou
BLASCOVI-ASSIS, Silvana Maria
CYMROT, Raquel
VIANNA, Denise Loureiro
Citação
FISIOTERAPIA E PESQUISA, v.20, n.3, p.278-285, 2013
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Children with Down Syndrome (DS) present delays in motor skills acquisition compared to those with normal development, which may interfere in activities such as grip strength and manual dexterity. The evaluation of these activities can provide performance indicators in daily activities. The objective was to analyze the correlation between grip strength and manual dexterity in children with DS and healthy children aged 7 to 9 years old. Twenty-six children with DS, of both genders, who formed the DS Group, and 30 healthy ones, constituting the Control Group (CG) participated in this study. The grip strength evaluation was performed with the Jamar dynamometer and manual dexterity through the Box and Block Test. The DS Group presented a lower performance in both grip strength and in manual dexterity compared to CG. There was no significant correlation between grip strength and manual dexterity in the DS Group, but in the CG there was it. There was no difference in performance between genders for the items assessed in the two groups; performance on tests of grip strength and manual dexterity in the CG showed an evolution in the course of aging, in the DS Group these developments did not happen. It is concluded that differences were found in the performance of the two groups, indicating peculiar characteristics to DS. Further investigation must be done on these data, since they can contribute to the identification of objectives to be considered in stimulation programs.
Niños con Síndrome de Down (SD) presentan atraso en la adquisición de habilidades motoras con relación aquellos con desarrollo normal, lo que puede interferir en actividades como la fuerza de prensión y la destreza manual. La evaluación de esas tareas puede fornecer indicadores de desempeño en las actividades diarias. El objetivo de este estudio fue analizar la correlación entre fuerza de prensión y destreza manual de niños con SD y de los saludables con edades entre siete y nueve años. Veinte seis niños con SD, de ambos los géneros, fueron los participantes, constituyendo el Grupo SD y 30 niños saludables compusieran el Grupo Control (GC). La evaluación de la fuerza de prensión fue realizada con el dinamómetro Jamar y en la destreza manual se utilizó el Test de Caja y Bloques. El Grupo SD presentó desempeño inferior tanto en la fuerza de prensión cuanto en la destreza manual, cuando fue comparado al GC. No hubo correlación significativa entre la fuerza de prensión y la destreza manual en el Grupo SD. En el GC, esa correlación existió y no hubo diferencia de desempeño entre los géneros para los ítems evaluados. Lo desempeño en los testes de fuerza de prensión y destreza manual en el GC mostró una evolución con el decurso de la edad; pero en el Grupo SD eso no ocurrió. Se concluyó que fueron encontradas diferencias en el desempeño de los dos grupos, lo que indica características peculiares para la SD. Esos dados deben ser mas investigados ya que pueden contribuir a la identificación de objetivos que van a ser considerados en programas de estimulación.
Crianças com Síndrome de Down (SD) apresentam atraso na aquisição das habilidades motoras em relação às crianças com desenvolvimento normal, podendo interferir em atividades como a força de preensão e a destreza manual. A avaliação destas atividades pode fornecer indicadores de desempenho nas atividades diárias. O objetivo deste estudo foi analisar a correlação entre força de preensão e destreza manual em crianças com SD e crianças saudáveis com idade entre 7 e 9 anos. Participaram 26 crianças com SD, de ambos os sexos, que constituíram o Grupo SD, e 30 crianças saudáveis, compondo o Grupo Controle (GC). A avaliação da força de preensão foi realizada com o dinamômetro Jamar, e a da destreza manual pelo Teste Caixa e Blocos. O Grupo SD apresentou desempenho inferior tanto na força de preensão quanto na destreza manual, quando comparado ao GC; não houve correlação significativa entre a força de preensão e a destreza manual no Grupo SD; no GC esta correlação existiu; não houve diferença de desempenho entre os sexos para os itens avaliados; o desempenho nos testes de força de preensão e destreza manual no GC mostrou uma evolução com o decorrer da idade; no Grupo SD esta evolução não ocorreu. Conclui-se que foram encontradas diferenças no desempenho dos dois grupos, indicando características peculiares para a SD. Estes dados merecem maior investigação, uma vez que podem contribuir para a identificação de objetivos a serem considerados nos programas de estimulação.
Palavras-chave
children, Down Syndrome, hand strength, motor skills, niños, Síndrome de Down, fuerza de la mano, destreza motora, crianças, força da mão
Referências
  1. Block M. E., 1991, ADAPTED PHYSICAL ACT, V8, P179
  2. Caporrino FA, 1998, REV BRAS ORTOP, V33, P150
  3. Conover WJ, 1999, Pratical nonparametric statistics
  4. Coppede Aline Cirelli, 2012, Fisioter. Pesqui., V19, P363, DOI 10.1590/S1809-29502012000400012
  5. D'Oliveira GDF, Avaliação funcional da força de preensão palmar com dinamômetro Jamar: estudo transversal de base populacional
  6. Durward BR, 2001, Movimento funcional humano: mensuração e análise
  7. Esteves AC, 2005, Rev Bras Cineantropom Desempenho Humano, V7, P69
  8. Germano RG, Avaliação da destreza manual em pessoas com Síndrome de Down
  9. Godoy José Roberto, 2005, Acta Cir Bras, V20 Suppl 1, P159
  10. Godoy JRP, 2004, Revista Digital: Lecturas Educacion Fisica y Deportes, V10
  11. Guimarães R, 2012, Rev Ter Ocup, V23, P98
  12. Guimarães R, 2013, Acta Fisiatr, V19, P6
  13. HARTLEY XY, 1986, J MENT DEFIC RES, V30, P1
  14. Jover M, 2010, DEV PSYCHOBIOL, V52, P782, DOI 10.1002/dev.20474
  15. Kenjle K, 2005, J NUTR SCI VITAMINOL, V51, P87
  16. Krebs PL, 1990, Adapted physical education and Sport, P126
  17. Mancini Marisa Cotta, 2003, Arq. Neuro-Psiquiatr., V61, P409, DOI 10.1590/S0004-282X2003000300016
  18. MATHIOWETZ V, 1985, AM J OCCUP THER, V39, P386
  19. Mendes MF, 2001, ARQ NEURO-PSIQUIAT, V59, P889, DOI 10.1590/S0004-282X2001000600010
  20. Montgomery DC, 2009, Estatística aplicada e probabilidade para engenheiros
  21. Moreira D, 2003, REV BRASILEIRA CIENC, V11, P95
  22. Moreira D, 2003, Avaliação da força de preensão palmar em pacientes portadores de hanseníase atendidos em nível ambulatorial no Distrito Federal
  23. PITETTI KH, 1992, ARCH PHYS MED REHAB, V73, P847
  24. Pueschel MS, 1993, Síndrome de Down: guia para pais e educadores. Campinas,
  25. Sartorio A, 2002, J ENDOCRINOL INVEST, V25, P431
  26. Schwartzman SJ, 1999, Síndrome de Down
  27. SHARAV T, 1992, CLIN PEDIATR, V31, P341, DOI 10.1177/000992289203100605
  28. Silva NM, 2009, Fitness e Performance Journal, V8, P383
  29. Smet LD, 2001, J PEDIAT ORTHOP B, V10, P352
  30. Souza A, 2012, Fisioterapia Brasil, V13, P223
  31. Volman MJM, 2007, DISABIL REHABIL, V29, P25, DOI 10.1080/09638280600947617
  32. Yim SY, 2003, J KOREAN MED SCI, V18, P552