Who's afraid Virginia Woolf?: psychopathology, time and creativity in Mrs. Dalloway

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2011
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
UNIV SAO PAULO, INST PSIQUIATRIA
Citação
REVISTA DE PSIQUIATRIA CLINICA, v.38, n.6, p.261-264, 2011
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Background: There is a growing interest in the relationship between mental illness, mainly bipolar disorder and creativity. Objectives: To explore the presence of aspects linked to the personal life and medical history in the literary works written by English writer Virginia Woolf, who suffered from bipolar disorder. Methods: One of her most important books, Miss Dalloway, was used as a means of research. This book is often cited as paradigmatic of the modern novel. Results: The exploration of concepts such as inner time and aspects of delusion periods of the illness are described and analyzed in the context of psychopathology. Discussion: The artistic brilliance of using personal experiences during periods of her illness in Miss Dalloway not only praises the work of Virginia Woolf, as it opens an interesting example to study the relationship between art, mental illness, yet little explored in the work of the author.
CONTEXTO: Há um crescente interesse na relação entre transtornos psiquiátricos, particularmente transtorno bipolar do humor e criatividade. OBJETIVOS: Explorar a presença de aspectos ligados à vida pessoal e à história médica da autora inglesa Virginia Woolf, portadora de um transtorno do humor bipolar grave, em sua obra literária. MÉTODOS: Foi utilizado como objeto de pesquisa um de seus livros mais importantes, Miss Dalloway, frequentemente citado como paradigmático do romance moderno. RESULTADOS: A exploração de conceitos como a vivência do tempo e aspectos de suas experiências delirantes durante as fases da doença são descritos e analisados dentro de contexto psicopatológico. CONCLUSÃO: O brilhantismo artístico do uso de experiências pessoais vividas durante períodos de sua doença em Miss Dalloway não apenas enaltece a obra de Virginia Woolf, como abre interessante exemplo para o estudo da relação arte-doença mental, ainda pouco explorado na obra da autora.
Palavras-chave
Novel, modernity, post modernity, creativity, bipolar disorder, Romance, modernidade, pós-modernidade, criatividade, transtorno bipolar
Referências
  1. ANDREASEN NC, 1987, AM J PSYCHIAT, V144, P1288
  2. Bloom H, 2002, GENIO CEM AUTORES MA
  3. Briggs Julia, 2005, V WOOLF INNER LIFE
  4. Caramagno T, 2005, FLIGHT MIND V WOOLFS
  5. Cunningham M, 1998, HORAS
  6. Dalgalarrondo P, 1994, PSIQUIATR BIOL, V2, P77
  7. Dalsimer K, 2004, AM J PSYCHIAT, V16, P809
  8. De la Fuente I, 2008, MI TIA V WOOLF ILAMA
  9. Figueroa CV, 2005, REVISTAMEDICA CHILE, V133, P1381
  10. Gilles MA, 1996, H BERGSON BRIT MODER
  11. Goodwin FK, 2007, MANIC DEPRESSIVE ILL
  12. Gordon C, 1998, SOUNDS BELL JAR 10 P
  13. Gruber R, 2005, WILL CREATE WOMAN
  14. HERZOG M, 1995, HIST HUM SCI, V8, P29, DOI 10.1177/095269519500800103
  15. Jamison K. R., 1993, TOUCHED FIRE MANIC D
  16. Jaspers K, 1973, PSICOPATOLOGIA GERAL
  17. Kumar S, 1977, V WOOLF BERGSONS DUR
  18. Lehmann J, 1989, V WOOLF
  19. Mumford Lewis, 1963, TECHNICS CIVILIZATIO
  20. Nobre de Melo AL, 1979, PSIQUIATRIA
  21. Santo Agostinho, 1984, CONFISSOES
  22. Szasz T. S., 2006, MY MADNESS SAVED ME
  23. Trombley Stephen, 1981, ALL SUMMER SHE WAS M
  24. Woolf L, 1989, JOURNEY NOT ARRIVAL
  25. Woolf V, 2008, QUARTO JACOB
  26. Woolf V, 1986, MOMENTOS VIDA
  27. Woolf V, 1980, DALLOWAY
  28. Woolf V., 2005, ROOM ONES OWN
  29. Zschirnt C, 2004, LIBROS TODO QUE HAY