Atuação fonoaudiológica na equoterapia

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2014
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
CEFAC Saúde e Educação
Autores
VALLE, Lila Maria Ornelas
NISHIMORI, Aparecida Yumi
Citação
REVISTA CEFAC, v.16, n.2, p.511-523, 2014
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Purpose describe the training of audiologists who work in hippotherapy and the outline of speech therapy contribution in the suggested area. Methods this is a cross-prospective research, performed by submitting a questionnaire to speech therapists who work with hippotherapy in centers accredited by ANDE – Brazil, in the State of São Paulo. As criteria for inclusion in the research, speech therapists should have attended any hippotherapy specific course and have at least a year of working experience in the area. The results were presented by descriptive analysis, divided into 13 frames according to the submitted questions. Results there were 47 hippotherapy centers registered. All the centers were contacted by telephone and among them14 had no speech therapist on their staff, 22 non-respondents, 11 questionnaires were sent, and 06 questionnaires were answered. Conclusion the group of professionals indicated that the role of speech therapists in the hippotherapy team, besides working directly with the practitioner, involves treatment planning, clarification, demonstration and proving the importance of speech therapy for the team and providing guidance to the family of the practioner. However, we have found that there is no theoretical basis and procedures considered standard practice for speech therapy in hippotherapy.
Objetivo descrever a formação dos fonoaudiólogos que atuam em equoterapia e as linhas gerais da intervenção fonoaudiológica na área proposta pelos mesmos. Métodos trata-se de uma pesquisa prospectiva transversal, que foi realizada com fonoaudiólogos que atuam com equoterapia nos centros cadastrados pela Associação Nacional de Equoterapia do estado de São Paulo. Como critérios para inclusão na pesquisa, os fonoaudiólogos participantes deveriam ter realizado algum curso específico de equoterapia e atuar na área há mais de um ano. Os resultados foram apresentados por meio de análise descritiva, divididos em 13 quadros de acordo com as questões realizadas. Resultados foram encontrados 47 centros de equoterapia cadastrados. Foi realizado o contato telefônico com todos os centros, e dentre eles 14 não possuíam fonoaudióloga na equipe, 22 não responderam, 11 questionários foram encaminhados e 06 questionários foram respondidos. Conclusão o grupo de profissionais apontou que o papel do fonoaudiólogo dentro da equipe de equoterapia, além de atuar diretamente com o praticante, é participar do planejamento terapêutico, esclarecer, mostrar e provar a importância do trabalho fonoaudiológico para a equipe e orientar a família do praticante. Porém, foi constatado que não há procedimentos e fundamentação teórica considerada padrão para a prática fonoaudiológica na equoterapia.
Palavras-chave
Equine-Assisted Therapy, Speech, Language and Hearing Sciences, Stomatognathic System, Equoterapia Assistida, Fonoaudiologia, Sistema Estomatognático
Referências
  1. Andrade DB, 2010, Abordagem fonoaudiológica na equoterapia no atendimento de crianças com disturbios de linguagem oral: estudo de casos clínicos
  2. Copetti F, 2007, Braz. J. Phys. Ther., V11, P503, DOI 10.1590/S1413-35552007000600013
  3. Araujo Thais B., 2011, Braz. J. Phys. Ther., V15, P414
  4. Zadnikar M, 2011, DEV MED CHILD NEUROL, V53, P684, DOI 10.1111/j.1469-8749.2011.03951.x
  5. McGee MC, 2009, PEDIATR PHYS THER, V21, P212, DOI 10.1097/PEP.0b013e3181a39532
  6. Beinotti Fernanda, 2010, Arq. Neuro-Psiquiatr., V68, P908, DOI 10.1590/S0004-282X2010000600015
  7. McGibbon NH, 2009, ARCH PHYS MED REHAB, V90, P966, DOI 10.1016/j.apmr.2009.01.011
  8. Davis E, 2009, DEV MED CHILD NEUROL, V51, P111, DOI 10.1111/j.1469-8749.2008.03245.x
  9. Botelho LAA, 2008, Tratado de Medicina de Reabilitação, P278
  10. Campos C, 2009, Equoterapia ? O enfoque psicoterapêutico com crianças Down
  11. Campos TNP, 2009, A equoterapia como recurso terapêutico aplicado ao processo ensino - aprendizagem de alunos deficientes mentais
  12. Cantarelli MRDV, 2006, Analise eletromigráfica do músculo orbicular da boca em crianças portadores de síndrome de respiração bucal, pré, pós tratamento em equoterapia
  13. Carvalho RM, 2009, Rev. Cientifica ESAMAZ, V1, P83
  14. Cirillo LC, 2007, Rev Equoterapia, V16, P10
  15. D´Agostino L, 2004, Motricidade Orofacial ? como atuam os especialistas, P153
  16. Dirienzo Lauren N, 2007, Pediatr Phys Ther, V19, P160, DOI 10.1097/PEP.0b013e31804a57a8
  17. Frank A, 2011, PEDIATR PHYS THER, V23, P301, DOI 10.1097/PEP.0b013e318227caac
  18. Granato AC, 2004, Temas multidisciplinares de neuropsicologia e aprendizagem ? Sociedade Brasileira de Neuropsicologia
  19. Honkavaara M, 2010, EUJAPA, V3, P29
  20. Justi J, 2009, A repercussão da Equoterapia na estimulação das dimensões da linguagem infantil
  21. Leal Junior E. C. P., 2008, REV BRASILEIRA GERIA, V11, P391
  22. Marcelino Juliana Fonsêca de Queiroz, 2006, Estud. psicol. (Campinas), V23, P279, DOI 10.1590/S0103-166X2006000300007
  23. Medeiros M, 2003, Distúrbio da Aprendizagem: a equoterapia na otimização do ambiente terapêutico
  24. Medeiros M, 2008, Equoterapia: noções elementares e aspectos neurofisiológicos
  25. Meneghetti CHZ, 2009, Rev. Neurociencias, V17, P392
  26. Murphy D, 2008, Pediatric. Phys. Ther., V20, P264
  27. Nascimento MVM, 2010, Brazilian Journal of Biomotricity, V4, P48
  28. Negri AP, 2010, Ter. Man., V8, P44
  29. Pierobon JCM, 2008, Ensaios e Ciência: C. Biológicas, Agrárias e da Saúde, V12, P63
  30. Prestes DB, 2010, Ciência e Cognição, V15, P192
  31. Ramos RM, 2007, A equoterapia e o brincar ? relações transferenciais na equoterapia e o cavalo como objeto transicional
  32. Sanches Sissa Mara Nicodemo, 2010, Fisioter. Pesqui., V17, P358, DOI 10.1590/S1809-29502010000400014
  33. Santos FPR, 2009, Equoterapia: o que o ambiente equoterápico pode auxiliar no processo terapêutico?
  34. Santos FPR, 2007, Rev Cefac, V9, P55
  35. Silkwood-Sherer Debbie, 2007, J Neurol Phys Ther, V31, P77
  36. Silva JP, 2012, Equoterapia em crianças com necessidades especiais
  37. Silveira MM, 2010, RBCEH, V7, P144, DOI 10.5335/rbceh.2010.014
  38. Silveira MM, 2011, Rev Kairós Gerontologia, V14, P181
  39. Souza JC, 2009, Rev Inspirar, V1, P12
  40. ANDE Brasil