Performance and labor conditions of physiotherapists in Brazilian intensive care units during the COVID-19 pandemic. What did we learn?

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Tipo de produção
article
Data de publicação
2023
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Associação de Medicina Intensiva Brasileira - AMIB
Autores
RESENDE, Andressa Sabrina de Oliveira
BACCI, Suzi Laine Longo dos Santos
PAULA, Ítalo Ribeiro
PEREIRA, Leandro Alves
LUSZCZYNSKI, Valéria Cabral Neves
AZEVEDO, Vívian Mara Gonçalves de Oliveira
Citação
CRITICAL CARE SCIENCE, v.35, n.3, p.273-280, 2023
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT Objective: To describe the role of physiotherapists in assisting patients suspected to have or diagnosed with COVID-19 hospitalized in intensive care units in Brazil regarding technical training, working time, care practice, labor conditions and remuneration. Methods: An analytical cross-sectional survey was carried out through an electronic questionnaire distributed to physiotherapists who worked in the care of patients with COVID-19 in Brazilian intensive care units. Results: A total of 657 questionnaires were completed by physiotherapists from the five regions of the country, with 85.3% working in adult, 5.4% in neonatal, 5.3% in pediatric and 3.8% in mixed intensive care units (pediatric and neonatal). In intensive care units with a physiotherapists available 24 hours/day, physiotherapists worked more frequently (90.6%) in the assembly, titration, and monitoring of noninvasive ventilation (p = 0.001). Most intensive care units with 12-hour/day physiotherapists (25.8%) did not apply any protocol compared to intensive care units with 18-hour/day physiotherapy (9.9%) versus 24 hours/day (10.2%) (p = 0.032). Most of the respondents (51.0%) received remuneration 2 or 3 times the minimum wage, and only 25.1% received an additional payment for working with patients suspected to have or diagnosed with COVID-19; 85.7% of them did not experience a lack of personal protective equipment. Conclusion: Intensive care units with 24-hour/day physiotherapists had higher percentages of protocols and noninvasive ventilation for patients with COVID-19. The use of specific resources varied between the types of intensive care units and hospitals and in relation to the physiotherapists’ labor conditions. This study showed that most professionals had little experience in intensive care and low wages.
RESUMO Objetivo: Descrever o papel dos fisioterapeutas na assistência a pacientes com suspeita ou diagnóstico da COVID-19 internados em unidades de terapia intensiva no Brasil em relação a: formação técnica, tempo de trabalho, prática assistencial, condições de trabalho e remuneração. Métodos: Foi realizado um inquérito transversal analítico com questionário eletrônico distribuído aos fisioterapeutas que atuavam no atendimento de pacientes com COVID-19 em unidades de terapia intensiva brasileiras. Resultados: Foram preenchidos 657 questionários por fisioterapeutas das cinco regiões do país, sendo que 85,3% trabalhavam em unidades de terapia intensiva adulto, 5,4% em neonatal, 5,3% em pediátrica e 3,8% em unidades de terapia intensiva mista (pediátrica e neonatal). Nas unidades de terapia intensiva com um fisioterapeuta disponível 24 horas por dia, os fisioterapeutas trabalharam com mais frequência (90,6%) na montagem, titulação e monitoramento da ventilação não invasiva (p = 0,001). A maioria das UTIs com fisioterapia 12 horas por dia (25,8%) não aplicou nenhum protocolo comparativamente às unidades de terapia intensiva com fisioterapia 18 horas por dia (9,9%) e às de 24 horas por dia (10,2%) (p = 0,032). A maioria dos entrevistados (51,0%) recebia remuneração de duas a três vezes o salário mínimo, e apenas 25,1% recebiam pagamento adicional por trabalhar com pacientes com suspeita ou diagnóstico da COVID-19; 85,7% deles não enfrentaram falta de Equipamentos de Proteção Individual. Conclusão: As unidades de terapia intensiva com fisioterapeutas 24 horas por dia apresentaram maiores porcentagens de protocolos e ventilação não invasiva para pacientes com COVID-19. A utilização de recursos específicos variou entre os tipos de unidades de terapia intensiva e hospitais e em relação às condições de trabalho dos fisioterapeutas. Este estudo mostrou que a maioria dos profissionais tinha pouca experiência em terapia intensiva e baixa remuneração.
Palavras-chave
COVID-19, Physiotherapists, Survey and questionnaires, Occupational risks, Professional training, Work hours, Remuneration, Intensive care units, COVID-19, Fisioterapeutas, Inquéritos e questionários, Riscos ocupacionais, Capacitação profissional, Jornada de trabalho, Remuneração, Unidades de terapia intensiva
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