Flexible bronchoscopy as the first-choice method of removing foreign bodies from the airways of adults

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
36
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
SOC BRASILEIRA PNEUMOLOGIA TISIOLOGIA
Citação
JORNAL BRASILEIRO DE PNEUMOLOGIA, v.38, n.3, p.315-320, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Objective: To determine the success rate of flexible bronchoscopy as the first-choice method of removing foreign bodies from the airways of adults. Methods: This was a retrospective study of all adult patients (over 18 years of age) with foreign body aspiration submitted to bronchoscopy between January of 2009 and January of 2011 at the University of Sao Paulo School of Medicine Hospital das Clinicas, located in Sao Paulo, Brazil. Results: The study sample comprised 40 adult patients, with a mean age of 52 years (range, 18-88 years). The median time of permanence of the foreign body in the airway was 15 days (range, 12 h to 10 years). All of the patients first underwent diagnostic flexible bronchoscopy. Foreign bodies were successfully removed with flexible bronchoscopy in 33 (82.5%) of the patients. In 1 patient, a metal object lodged in the distal bronchial tree required the use of fluoroscopy. Six patients (15%) required rigid bronchoscopy due to tracheal foreign body-induced dyspnea, in 2, and because the foreign body was too large for the flexible forceps, in 4. Bronchoscopy failed in 1 patient, who therefore required surgical bronchotomy. Conclusions: Although rigid bronchoscopy is considered the gold standard for the removal of foreign bodies from the airways, our experience showed that flexible bronchoscopy can be safely and effectively used in the diagnosis and treatment of stable adult patients.
Objetivo: Determinar a taxa de sucesso da broncoscopia flexível como primeira opção na remoção de corpos estranhos das vias aéreas em adultos. Métodos: Estudo retrospectivo de todos os pacientes adultos (acima de 18 anos) com aspiração de corpo estranho submetidos a broncoscopia no Hospital das Clínicas, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, em São Paulo (SP). Resultados: A amostra foi constituída por 40 pacientes adultos, com média de idade de 52 anos (variação: 18-88 anos). A mediana do tempo de permanência do corpo estranho na via aérea foi de 15 dias (variação: 12h a 10 anos). Todos os pacientes foram submetidos primeiramente a broncoscopia flexível diagnóstica. A retirada do corpo estranho por meio de broncoscopia flexível foi bem-sucedida em 33 dos pacientes (82,5%). Em 1 paciente, um objeto metálico alojado na árvore brônquica distal requereu o uso de fluoroscopia. Seis pacientes (15%) foram submetidos a broncoscopia rígida devido a dispneia induzida por corpo estranho traqueal, em 2, e porque o corpo estranho era muito grande para as pinças flexíveis, em 4. A broncoscopia falhou em apenas 1 paciente, que portanto necessitou de broncotomia. Conclusões: Embora a broncoscopia rígida seja considerada o padrão ouro na remoção de corpos estranhos na via aérea, nossa experiência mostrou que a broncoscopia flexível pode ser utilizada segura e eficientemente no diagnóstico e tratamento de pacientes adultos estáveis.
Palavras-chave
Bronchoscopy, Foreign bodies, Airway obstruction, Airway management, Broncoscopia, Corpos estranhos, Obstrução das vias respiratórias, Manuseio das vias aéreas
Referências
  1. Alvarez-Buylla Blanco M, 2008, ACTA OTORRINOLARINGO, V59, P183
  2. AYTAC A, 1977, J THORAC CARDIOV SUR, V74, P145
  3. Bittencourt PFS, 2006, INT J PEDIATR OTORHI, V70, P879, DOI 10.1016/j.ijporl.2005.09.024
  4. Boyd M, 2009, SOUTH MED J, V102, P171, DOI 10.1097/SMJ.0b013e318193c9c8
  5. de Sousa STEV, 2009, J BRAS PNEUMOL, V35, P653
  6. Grover S, 2011, INDIAN J PEDIATR, V78, P1401, DOI 10.1007/s12098-011-0488-8
  7. Isherwood J, 2011, INTERACT CARDIOV TH, V12, P631, DOI 10.1510/icvts.2010.249516
  8. Karapolat S, 2008, CAN J SURG, V51, P411
  9. Kiyan G, 2009, INT J PEDIATR OTORHI, V73, P963, DOI 10.1016/j.ijporl.2009.03.021
  10. Kogure Y, 2010, INTERACT CARDIOV TH, V11, P866, DOI 10.1510/icvts.2010.243097
  11. Korlacki W, 2011, PEDIATR SURG INT, V27, P833, DOI 10.1007/s00383-011-2874-8
  12. Li YZ, 2009, INT J PEDIATR OTORHI, V73, P1624, DOI 10.1016/j.ijporl.2009.08.003
  13. LIMPER AH, 1990, ANN INTERN MED, V112, P604
  14. Maddali MM, 2011, J CARDIOTHOR VASC AN, V25, P1005, DOI 10.1053/j.jvca.2011.02.005
  15. Mise K, 2009, SURG ENDOSC, V23, P1360, DOI 10.1007/s00464-008-0181-9
  16. Orji FT, 2010, CLIN OTOLARYNGOL, V35, P479, DOI 10.1111/j.1749-4486.2010.02214.x
  17. Qureshi A, 2008, CAN J SURG, V51, pE69
  18. Ramos Montserrat Blanco, 2009, Interact Cardiovasc Thorac Surg, V9, P402, DOI 10.1510/icvts.2009.207332
  19. Shlizerman L, 2010, AM J OTOLARYNG, V31, P320, DOI 10.1016/j.amjoto.2009.03.007
  20. Tang FL, 2006, J PEDIATR SURG, V41, DOI 10.1016/j.jpedsurg.2005.10.064
  21. ZOLLNER F, 1965, ARCHIV OTOLARYNGOL, V82, P656