USEFULNESS OF GASTRIC SUBMUCOSAL DISSECTION DEPTH TO EVALUATE SKILL ACQUIREMENT IN SHORT TERM TRAINING COURSES IN ESD: AN EXPERIMENTAL STUDY

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
1
Tipo de produção
article
Data de publicação
2018
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
Citação
ARQUIVOS DE GASTROENTEROLOGIA, v.55, n.3, p.221-229, 2018
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT BACKGROUND: Endoscopic submucosal dissection (ESD) is a complex endoscopic procedure, with high rates of adverse events and technical difficulties. To overcome that problem, many training centers published the importance of animal models for skill acquirement in ESD. However, no study has used the submucosal dissection depth (DSUB) as a parameter to evaluate the learning curve in ESD, which might be a relevant factor since an optimal resection plane is important to achieve a curative resection and avoid intraoperative complications. OBJECTIVE: This study aimed to assess ESD skill acquirement after short-term training sessions by evaluating the submucosal dissection depth (DSUB) and the association with adverse events. METHODS: This experimental study included 25 experienced endoscopists in therapeuthic procedures (>5years) and 75 specimens resected by ESD (three resections / endoscopist). Learning parameters (resection time, size, en bloc resection rate, bleeding, perforation and submucosal dissection depth) were prospectively evaluated. The percentages of DSUB of all specimens resected were calculated. RESULTS: All specimens were resected from the gastric body (n=75). The mean size of the resected specimens was 23.97±7.2 mm. The number of adverse events, including bleeding, perforation, and death, were 17 (22.67%), 3 (4%), and 0 cases, respectively. The average mean time by the third dissection decreased from 28.44±9.73 to 18.72±8.81 min (P<0.001). The proportion of DSUB in the bleeding and non-bleeding group were respectively 37.97%±21.13% and 68.66%±23.99%, indicating a significant association between DSUB and bleeding incidence (P<0.001). The ROC curve analysis indicated a cut-off point of 61% (sensitivity, 64%; specificity, 94%) of submucosal dissection depth associated with bleeding. Therefore, when ESD was performed at a depth of >61% of the submucosal layer, the risk for bleeding during the procedure decreased (PPV, 0.97; 95% CI, 0.85-0.99). CONCLUSION: Improvement in the learning curve in ESD and a better cognitive ability were seen by the third dissection in these short term training courses. And a significant association between DSUB and the risk of bleeding.
RESUMO CONTEXTO: A técnica de ESD (Endoscopic Submucosal Dissection) é um procedimento endoscópico de grande complexidade, com alto índice de complicações e dificuldades técnicas. Para superar este problema, muitos centros de treinamento em endoscopia vêm publicando a aplicabilidade dos modelos animais para a aquisição de competência em ESD. Entretanto, a profundidade de ressecção nunca foi utilizada como parâmetro de aprendizagem, o que pode ser um fator relevante a ser ensinado, dado que atingir o plano de dissecção ideal é de suma importância para uma ressecção curativa e na prevenção de complicações intraoperatórias. OBJETIVO: Analisar o aprendizado em ESD em treinamentos de curta duração através da avaliação da profundidade de submucosa ressecada; e sua associação com complicações. MÉTODOS: Estudo experimental; incluídos 25 endoscopistas com experiência em procedimentos terapêuticos (> 5anos) e 75 peças ressecadas por ESD sendo uma média de três resseções por endoscopista. Os parâmetros de aprendizagem (tempo de ressecção, tamanho, taxa de ressecção em bloco, sangramento, perfuração e análise histológica da camada submucosa) foram prospectivamente avaliados. A percentagem de profundidade de submucosa ressecada foi calculada. RESULTADOS: Todas as ressecções foram realizadas no corpo gástrico (n=75). O tamanho médio das peças ressecadas foi de 23,97±7,2 mm. O número de complicações como sangramento, perfuração e morte foram respectivamente, 17 (22,67%), 3 (4%) e 0 casos. Na terceira dissecção, tempo médio do procedimento diminuiu de 28,44±9,73 para 18,72±8,81 minutos (P<0,001). O grupo que teve sangramento durante o procedimento ressecou 37,97%±21,13% da camada submucosa e o grupo sem sangramento ressecou 68,66%±23,99%, demonstrando uma associação significante entre a profundidade de dissecção submucosa e a incidência de sangramento (P<0,001). De acordo com a análise de curva ROC, o valor de corte da profundidade de submucosa ressecada para a ocorrência de sangramento é de 61% (64% sensibilidade, 94% especificidade), logo quando o ESD é realizado em uma profundidade maior do que 61% da camada submucosa o risco de sangramento durante o procedimento diminui (VPP=0,97; IC95%:0,85-0,99). CONCLUSÃO: O modelo de treinamento de curta duração possibilitou um aprendizado da técnica de ESD mostrando uma melhora cognitiva dos alunos já na terceira dissecção. Existe uma associação significativa entre a profundidade de ressecção da submucosa com o risco de sangramento.
Palavras-chave
Endoscopic mucosal resection, education, Gastric mucosa, Gastroscopy, Treatment outcome, Ressecção endoscópica de mucosa, educação, Mucosa gástrica, Gastroscopia, Resultado do tratamento
Referências
  1. Berr F, 2014, DIGESTION, V89, P184, DOI 10.1159/000357805
  2. Berr F, 2011, DIGEST ENDOSC, V23, P281, DOI 10.1111/j.1443-1661.2011.01129.x
  3. Brunner E, 2001, STAT PAP, V42, P1, DOI 10.1007/s003620000039
  4. Chaves DM, 2014, SURG LAPARO ENDO PER, V24, pE92, DOI 10.1097/SLE.0b013e31829cec0e
  5. CHAVES Dalton Marques, 2013, Arq. Gastroenterol., V50, P148, DOI 10.1590/S0004-28032013000200025
  6. Chaves Dalton Marques, 2010, Clinics, V65, P377, DOI 10.1590/S1807-59322010000400005
  7. Coman RM, 2013, WORLD J GASTRO ENDOS, V5, P369, DOI 10.4253/wjge.v5.i8.369
  8. Deprez PH, 2010, ENDOSCOPY, V42, P854, DOI 10.1055/s-0030-1255563
  9. Ebi M, 2014, EUR J GASTROEN HEPAT, V26, P504, DOI 10.1097/MEG.0000000000000072
  10. Figueroa-Barojas P, 2010, Rev Gastroenterol Mex, V75, P380
  11. Flecknell P, 1998, Anestesia de animales de laboratorio
  12. Gonzalez N, 2013, WORLD J GASTROENTERO, V19, P8326, DOI 10.3748/wjg.v19.i45.8326
  13. Gotoda T, 2005, GASTROINTEST ENDOSC, V62, P866, DOI 10.1016/j.gie.2005.07.055
  14. Greenwald D, 2006, GASTROINTEST ENDOSC, V16, P386
  15. Hon SSF, 2010, SURG ENDOSC, V24, P2439, DOI 10.1007/s00464-010-0982-5
  16. Hondo FY, 2011, Estudo experimental comparativo de métodos de dierese tecidual no tratamento endoscópico do diverticulo faringo-esofagico
  17. Hosokawa K, 1998, JPN J CANC CHEMOTHER, V25, P483
  18. Howard V, 2005, Three-dimensional measurment in microscopy advanced methods
  19. Japanese Gastric Canc Assoc, 2011, GASTRIC CANCER, V14, P113, DOI 10.1007/s10120-011-0042-4
  20. Kaltenbach T, 2011, TECH GASTROINTEST EN, V13, P100, DOI 10.1016/j.tgie.2011.01.013
  21. Kato M, 2013, SURG ENDOSC, V27, P154, DOI 10.1007/s00464-012-2402-5
  22. Kikuchi D, 2013, GASTROENT RES PRACT, DOI 10.1155/2013/329385
  23. Kim EY, 2011, WORLD J GASTROENTERO, V17, P2618, DOI 10.3748/wjg.v17.i21.2618
  24. Konietschke F, 2010, COMPUT STAT DATA AN, V54, P1895, DOI 10.1016/j.csda.2010.02.019
  25. Mandarim-de-Lacerda Carlos A., 2003, An. Acad. Bras. Ciênc., V75, P469, DOI 10.1590/S0001-37652003000400006
  26. MATHIEU O, 1981, J MICROSC-OXFORD, V121, P75, DOI 10.1111/j.1365-2818.1981.tb01200.x
  27. Morabito A, 2009, CRIT REV ONCOL HEMAT, V70, P216, DOI 10.1016/j.critrevonc.2008.08.005
  28. Nagata K, 2012, WORLD J GASTRO ENDOS, V4, P489, DOI 10.4253/wjge.v4.i11.489
  29. Nyengaard JR, 2014, ANN ANAT, V196, P41, DOI 10.1016/j.aanat.2013.10.007
  30. Oda I, 2005, DIGEST ENDOSC, V17, P54, DOI 10.1111/J.1443-1661.2005.00459.X]
  31. Othman MO, 2011, CLIN RES HEPATOL GAS, V35, P288, DOI 10.1016/j.clinre.2011.02.006
  32. Parra-Blanco A, 2010, WORLD J GASTROENTERO, V16, P2895, DOI 10.3748/wjg.v16.i23.2895
  33. Saito I, 2014, CLIN ENDOSC, V47, P398, DOI 10.5946/ce.2014.47.5.398
  34. Schmitz C, 2005, NEUROSCIENCE, V130, P813, DOI 10.1016/j.neuroscience.2004.08.050
  35. Takeuchi T, 2013, BMC GASTROENTEROL, V13, DOI 10.1186/1471-230X-13-136
  36. Toyonaga T, 2006, DIGEST ENDOSC, V18, pS123, DOI 10.1111/J.1443-1661.2006.00645.X
  37. Toyonaga T, 2007, DIGEST ENDOSC, V19, pS14, DOI 10.1111/j.1443-1661.2007.00740.x
  38. Toyonaga T, 2013, SURG ENDOSC, V27, P1000, DOI 10.1007/s00464-012-2555-2
  39. Tsuji Y, 2011, ENDOSCOPY, V43, P1033, DOI 10.1055/s-0031-1291383
  40. Vázquez-Sequeiros E., 2009, Rev. esp. enferm. dig., V101, P546, DOI 10.4321/s1130-01082009000800005
  41. Wagh Mihir S, 2006, Gastrointest Endosc Clin N Am, V16, P451, DOI 10.1016/j.giec.2006.03.011
  42. Yamamoto S, 2009, ENDOSCOPY, V41, P923, DOI 10.1055/s-0029-1215129
  43. Yamamoto Y, 2012, DIGEST ENDOSC, V24, P148, DOI 10.1111/j.1443-1661.2012.01278.x
  44. Yamazaki Kendi, 2008, Clin Gastroenterol Hepatol, V6, pe5, DOI 10.1016/j.cgh.2007.10.024
  45. 2002, Use of experimental animals at John Hopkins University
  46. 2014, Federacion de Asocianciones Europeas de Las Ciencias de Animal de Laboratorio. Recomendaciones para la Eutanasia de los Animales de Experimentacion