Common variable immunodeficiency: an important but little-known risk factor for gastric cancer

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2021
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Citação
REVISTA DO COLéGIO BRASILEIRO DE CIRURGIõES, v.48, p.e20213133, 2021
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT Introduction: although it is a rare disease, common variable immunodeficiency (CVID) stands out as the most frequent primary symptomatic immunodeficiency. Carriers are prone to a variety of recurrent bacterial infections, in addition to the risk of developing autoimmune diseases and neoplasms including gastric cancer (GC). Despite the recognized risk, there are no specific standardized protocols for the management of GC in these patients, so the reported oncological results are varied. Thus, this study aims to describe the clinicopathological characteristics and prognosis of patients with CVID undergoing surgical treatment of GC. Methods: all patients with GC undergoing surgical treatment between 2009 and 2020 were retrospectively evaluated. Later, patients diagnosed with CVID were identified and this group was compared with the remaining patients without any immunodeficiency. Results: among the 1101 patients with GC evaluated in the period, 10 had some type of immunodeficiency, and 5 were diagnosed with CVID. Patients with CVID had younger age, lower BMI, and smaller lesions compared to those without CVID. Four patients underwent curative gastrectomy and one patient underwent jejunostomy. Two patients died (1 palliative and 1 curative) and one patient had disease recurrence. There was no statistically significant difference regarding the incidence of postoperative complications and survival between the evaluated groups. Conclusion: the CVID incidence in patients with GC undergoing surgical treatment was 0.5%, occurring at a less advanced age, but with no difference regarding surgical and oncological results.
RESUMO Introdução: embora seja uma doença rara, a imunodeficiência comum variável (IDCV) destaca-se como a imunodeficiência primária sintomática mais frequente. Os portadores são propensos a uma série de infecções bacterianas recorrentes, além do risco de desenvolver doenças autoimunes e neoplasias incluindo o câncer gástrico (CG). Apesar do risco reconhecido, não existem protocolos específicos padronizados para o manejo do CG nesses pacientes, de modo que os resultados oncológicos relatados são variados. Assim, esse estudo tem como objetivo descrever as características clinicopatológicas e prognóstico de pacientes com IDCV submetidos ao tratamento cirúrgico do CG. Métodos: foram avaliados retrospectivamente todos os pacientes com CG submetidos a tratamento cirúrgico entre 2009 e 2020. Posteriormente foram identificados pacientes com diagnóstico de IDCV e esse grupo foi comparado com o restante dos pacientes sem nenhuma imunodeficiência. Resultados: dentre os 1101 pacientes com CG avaliados no período, 10 apresentavam algum tipo de imunodeficiência e 5 foram diagnosticados com IDCV. Os pacientes com IDCV apresentaram idade menos avançada, menor IMC e lesões com menor diâmetro em comparação aqueles sem IDCV. Quatro pacientes foram submetidos à gastrectomia curativa e um paciente realizou jejunostomia. Dois pacientes foram a óbito (1 paliativo e 1 curativo) e um paciente apresentou recidiva da doença. Não houve diferença estatisticamente significativa em relação à incidência de complicações pós-operatórias e sobrevida entre os grupos avaliados. Conclusão: a incidência IDCV nos pacientes com CG submetidos à tratamento cirúrgico foi de 0,5% ocorrendo em idade menos avançada mas sem diferença com relação aos resultados cirúrgicos e oncológicos.
Palavras-chave
Stomach Neoplasms, Common Variable Immunodeficiency, Epidemiology, Risk Factors, Surgical Oncology, Neoplasias Gástricas, Imunodeficiência de Variável Comum, Epidemiologia, Fatores de Risco, Oncologia Cirúrgica
Referências
  1. Agarwal S, 2013, CLIN GASTROENTEROL H, V11, P1050, DOI 10.1016/j.cgh.2013.02.024
  2. BARCHI Leandro Cardoso, 2020, ABCD, arq. bras. cir. dig., V33, pe1514, DOI 10.1590/0102-672020190001e1514
  3. Bosman T F, 2010, WHO classification of tumours of the digestive system
  4. Bray F, 2018, CA-CANCER J CLIN, V68, P394, DOI 10.3322/caac.21492
  5. CHARLSON ME, 1987, J CHRON DIS, V40, P373, DOI 10.1016/0021-9681(87)90171-8
  6. CORREA P, 1992, CANCER RES, V52, P6735
  7. Correa Pelayo, 2002, Curr Gastroenterol Rep, V4, P463, DOI 10.1007/s11894-002-0022-2
  8. Dindo D, 2004, ANN SURG, V240, P205, DOI 10.1097/01.sla.0000133083.54934.ae
  9. FILIPOVICH AH, 1992, CANCER RES, V52, pS5465
  10. Hauck F, 2018, J ALLERGY CLIN IMMUN, V141, P59, DOI 10.1016/j.jaci.2017.06.009
  11. IARC Working Group on the Evaluation of Carcinogenic Risks to Humans, 2012, IARC Monogr Eval Carcinog Risks Hum, V100, P1
  12. Japanese Gastr Canc Assoc, 2021, GASTRIC CANCER, V24, P1, DOI 10.1007/s10120-020-01042-y
  13. Kiaee F, 2019, EXPERT REV CLIN IMMU, V15, P1105, DOI 10.1080/1744666X.2019.1658523
  14. Ramos Marcus Fernando Kodama Pertille, 2018, Rev. Assoc. Med. Bras., V64, P611, DOI 10.1590/1806-9282.64.07.611
  15. Leone P, 2018, INT J MOL SCI, V19, DOI 10.3390/ijms19020451
  16. Mayor PC, 2018, J ALLERGY CLIN IMMUN, V141, P1028, DOI 10.1016/j.jaci.2017.05.024
  17. Mellemkjaer L, 2002, CLIN EXP IMMUNOL, V130, P495, DOI 10.1046/j.1365-2249.2002.02004.x
  18. Pulvirenti F, 2018, FRONT IMMUNOL, V9, DOI 10.3389/fimmu.2018.02546
  19. Salavoura K, 2008, ANTICANCER RES, V28, P1263
  20. Shapiro RS, 2011, AM J HEMATOL, V86, P48, DOI 10.1002/ajh.21903
  21. Vajdic CM, 2010, BLOOD, V116, P1228, DOI 10.1182/blood-2010-03-272351
  22. van der Poorten DK, 2018, J CLIN IMMUNOL, V38, P768, DOI 10.1007/s10875-018-0546-3
  23. 2019, INCA INdCJAGdS, ed