Pregnancy outcomes after chemotherapy for trophoblastic neoplasia

Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
8
Tipo de produção
article
Data de publicação
2016
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Associação Médica Brasileira
Citação
REVISTA DA ASSOCIACAO MEDICA BRASILEIRA, v.62, n.9, p.837-842, 2016
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
SUMMARY Introduction The successful development of chemotherapy enabled a fertilitysparing treatment for patients with trophoblastic neoplasia. After disease remission, the outcome of a subsequent pregnancy becomes a great concern for these women. Objective To analyze existing studies in the literature that describe the reproductive outcomes of patients with trophoblastic neoplasia treated with chemotherapy. Method Systematic review was performed searching for articles on Medline/ Pubmed, Lilacs and Cochrane Library databases, using the terms “gestational trophoblastic disease” and “pregnancy outcome”. Results A total of 18 articles were included. No evidence of decreased fertility after chemotherapy for trophoblastic neoplasia was observed. The abortion rates in patients who conceived within 6 months after chemotherapy was higher compared to those who waited longer. Some studies showed increased rates of stillbirth and repeat hydatidiform moles. Only one work showed increased congenital abnormalities. Conclusion The pregnancies conceived after chemotherapy for trophoblastic neoplasia should be followed with clinical surveillance due to higher rates of some pregnancy complications. However, studies in the literature provide reassuring data about reproductive outcomes of these patients.
RESUMO Introdução o sucesso do desenvolvimento da quimioterapia no tratamento da neoplasia trofoblástica proporcionou a possibilidade de conservação da fertilidade das pacientes, tornando o futuro reprodutivo uma nova preocupação após a remissão da doença Objetivo analisar os estudos existentes na literatura que descrevem o futuro reprodutivo de pacientes com neoplasia trofoblástica tratadas com quimioterapia. Método revisão sistemática que buscou artigos nas bases de dados Medline/Pubmed, Lilacs e Biblioteca Cochrane, utilizando as palavras-chave “gestational trophoblastic disease” e “pregnancy outcome”. Resultados foram selecionados 18 artigos de acordo com critérios de inclusão e exclusão. Não foi observada diminuição da fertilidade após a quimioterapia para neoplasia trofoblástica. Pacientes que engravidaram até 6 meses do término da quimioterapia apresentaram maiores taxas de abortamento quando comparadas às que esperaram mais de 6 meses. Alguns artigos encontraram maiores taxas de natimorto e nova mola hidatiforme. Apenas um estudo mostrou aumento da taxa de malformação. Conclusão as gestações subsequentes à neoplasia trofoblástica devem ser acompanhadas com vigilância clínica em decorrência da maior taxa de complicações na gestação, principalmente nas mulheres que engravidam até 6 meses após o término da quimioterapia. No entanto, os dados encontrados nos estudos tranquilizam quanto ao futuro reprodutivo dessas pacientes.
Palavras-chave
gestational trophoblastic disease, hydatidiform mole, choriocarcinoma, chemotherapy, pregnancy, fertility, doença trofoblástica gestacional, mola hidatiforme, coriocarcinoma, quimioterapia, gravidez, fertilidade
Referências
  1. Amr MF, 1999, INT J FERTIL WOMEN M, V44, P146
  2. Blagden SP, 2002, BRIT J CANCER, V86, P26, DOI 10.1038/sj/bjc/6600041
  3. Braga A, 2014, J REPROD MED, V59, P241
  4. Braga A, 2009, GYNECOL ONCOL, V112, P568, DOI 10.1016/j.ygyno.2008.10.027
  5. Garner E, 2003, BEST PRACT RES CL OB, V17, P959, DOI 10.1016/S1521-6934(03)00093-2
  6. Garrett LA, 2008, J REPROD MED, V53, P481
  7. Goto S, 2004, GYNECOL ONCOL, V93, P529, DOI 10.1016/j.ygyno.2004.02.018
  8. Kim JH, 1998, GYNECOL ONCOL, V71, P108, DOI 10.1006/gyno.1998.5167
  9. Lok CAR, 2003, BJOG-INT J OBSTET GY, V110, P560, DOI 10.1046/j.1471-0528.2003.02419.x
  10. Matsui H, 2004, J REPROD MED, V49, P531
  11. Matsui H, 1997, J REPROD MED, V42, P104
  12. Matsui H, 2002, HUM REPROD, V17, P469, DOI 10.1093/humrep/17.2.469
  13. Ngan HYS, 2015, INT J GYNECOL OBSTET, V131, pS123, DOI 10.1016/j.ijgo.2015.06.008
  14. RUSTIN GJS, 1984, BRIT MED J, V288, P103
  15. Sebire NJ, 2003, BJOG-INT J OBSTET GY, V110, P22, DOI 10.1016/S1470-0328(02)02988-9
  16. Seckl M J, 2013, Ann Oncol, V24 Suppl 6, pvi39, DOI 10.1093/annonc/mdt345
  17. Seckl MJ, 2010, LANCET, V376, P717, DOI 10.1016/S0140-6736(10)60280-2
  18. SONG HZ, 1988, AM J OBSTET GYNECOL, V158, P538
  19. Tuncer ZS, 1999, GYNECOL ONCOL, V73, P345, DOI 10.1006/gyno.1999.5437
  20. Vargas R, 2014, J REPROD MED, V59, P188
  21. Williams J, 2014, J REPROD MED, V59, P248
  22. Wong JMK, 2014, J REPROD MED, V59, P204
  23. Woolas RP, 1998, BRIT J OBSTET GYNAEC, V105, P1032, DOI 10.1111/j.1471-0528.1998.tb10271.x
  24. Zhu L, 2001, GYNECOL ONCOL, V83, P146, DOI 10.1006/gyno.2001.6170