Drug Reaction with Eosinophilia and Systemic Symptoms (DRESS)/Drug-Induced Hypersensitivity Syndrome (DIHS): a review of current concepts
Carregando...
Citações na Scopus
140
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
SOC BRASILEIRA DERMATOLOGIA
Autores
CRIADO, Roberta Fachini Jardim
AVANCINI, Joao de Magalhaes
Citação
ANAIS BRASILEIROS DE DERMATOLOGIA, v.87, n.3, p.435-449, 2012
Resumo
The Drug Reaction with Eosinophilia and Systemic Symptoms syndrome, also known as Drug Induced Hypersensitivity Syndrome presents clinically as an extensive mucocutaneous rash, accompanied by fever, lymphadenopathy, hepatitis, hematologic abnormalities with eosinophilia and atypical lymphocytes, and may involve other organs with eosinophilic infiltration, causing damage to several systems, especially to the kidneys, heart, lungs, and pancreas. Recognition of this syndrome is of paramount importance, since the mortality rate is about 10% to 20%, and a specific therapy may be necessary. The pathogenesis is related to specific drugs, especially the aromatic anticonvulsants, altered immune response, sequential reactivation of herpes virus and association with HLA alleles. Early recognition of the syndrome and withdrawal of the offending drug are the most important and essential steps in the treatment of affected patients. Corticosteroids are the basis of the treatment of the syndrome, which may be associated with intravenous immunoglobulin and, in selected cases, Ganciclovir. The article reviews the current concepts involving this important manifestation of adverse drug reaction.
A síndrome Reação a Drogas com Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos, também conhecida como Síndrome da Hipersensibilidade Induzida por Droga apresenta-se clinicamente como uma erupção cutâneomucosa extensa tipo exantemática, associada a febre, linfadenopatia, hepatite, anormalidades hematológicas com eosinofilia e linfócitos atípicos, e pode envolver outros órgãos, produzindo insuficiência renal, infiltrado eosinofílico cardíaco e pulmonar, além de pancreatite. O reconhecimento desta síndrome é de suma importância, uma vez que, a taxa de mortalidade é de cerca de 10% a 20% e uma terapia específica pode ser necessária. Sua etiopatogenia está relacionada a drogas específicas, principalmente os anticonvulsivantes aromáticos, alterações imunes, reativação sequencial de herpesvirus e associação com alelos do HLA. O pronto reconhecimento da síndrome e a retirada da droga desencadeante são os passos mais importantes e essenciais no tratamento dos doentes acometidos. Os corticosteróides são as medicações de escolha para o tratamento da síndrome, podendo ser associados imunoglobulina intravenosa e em, alguns casos selecionados, Ganciclovir. O artigo traz uma revisão dos conceitos atuais que envolvem essa importante manifestação de reação adversa a drogas.
A síndrome Reação a Drogas com Eosinofilia e Sintomas Sistêmicos, também conhecida como Síndrome da Hipersensibilidade Induzida por Droga apresenta-se clinicamente como uma erupção cutâneomucosa extensa tipo exantemática, associada a febre, linfadenopatia, hepatite, anormalidades hematológicas com eosinofilia e linfócitos atípicos, e pode envolver outros órgãos, produzindo insuficiência renal, infiltrado eosinofílico cardíaco e pulmonar, além de pancreatite. O reconhecimento desta síndrome é de suma importância, uma vez que, a taxa de mortalidade é de cerca de 10% a 20% e uma terapia específica pode ser necessária. Sua etiopatogenia está relacionada a drogas específicas, principalmente os anticonvulsivantes aromáticos, alterações imunes, reativação sequencial de herpesvirus e associação com alelos do HLA. O pronto reconhecimento da síndrome e a retirada da droga desencadeante são os passos mais importantes e essenciais no tratamento dos doentes acometidos. Os corticosteróides são as medicações de escolha para o tratamento da síndrome, podendo ser associados imunoglobulina intravenosa e em, alguns casos selecionados, Ganciclovir. O artigo traz uma revisão dos conceitos atuais que envolvem essa importante manifestação de reação adversa a drogas.
Palavras-chave
Drug eruptions, Drug hypersensitivity, Eosinophilia, eosinofilia, erupção por droga, hipersensibilidade
Referências
- Aihara M, 2011, J DERMATOL, V38, P246, DOI 10.1111/j.1346-8138.2010.01196.x
- Aihara Y, 2003, BRIT J DERMATOL, V149, P165, DOI 10.1046/j.1365-2133.2003.05368.x
- Aires NB, 2006, DIAGN TRATAMENTO, V11, P86
- Alfirevic A, 2006, PHARMACOGENOMICS, V7, P813, DOI 10.2217/14622416.7.6.813
- Ang CC, 2010, J AM ACAD DERMATOL, V63, P219, DOI 10.1016/j.jaad.2009.08.050
- Asano Y, 2009, ARCH DERMATOL, V145, P1030, DOI 10.1001/archdermatol.2009.195
- Bocquet H, 1996, SEMIN CUTAN MED SURG, V15, P250, DOI 10.1016/S1085-5629(96)80038-1
- Bohan KH, 2007, PHARMACOTHERAPY, V27, P1425, DOI 10.1592/phco.27.10.1425
- Cacoub P, 2011, AM J MED, V124, P588, DOI 10.1016/j.amjmed.2011.01.017
- CHAIKEN BH, 1950, NEW ENGL J MED, V242, P897, DOI 10.1056/NEJM195006082422304
- CHANG DKM, 1992, SEMIN NEUROL, V12, P329, DOI 10.1055/s-2008-1041189
- Colonna M, 2004, NAT IMMUNOL, V5, P1219, DOI 10.1038/ni1141
- Criado PR, 2002, REV BRAS CLIN TERAP, V28, P59
- Criado PR, 2004, J DERMATOL, V31, P1009
- Criado PR, 2004, AN BRAS DERMATOL, V79, P587
- Dainichi T, 2007, DERMATOLOGY, V215, P86, DOI 10.1159/000102045
- Demoly Pascal, 2007, P2, DOI 10.1159/000104184
- Descamps V, 2010, ANN DERMATOL VENER, V137, P703, DOI 10.1016/j.annder.2010.04.024
- Eshki M, 2009, ARCH DERMATOL, V145, P67, DOI 10.1001/archderm.145.1.67
- Fernando SL, 2009, AM J DERMATOPATH, V31, P611, DOI 10.1097/DAD.0b013e3181a18d64
- Fiszenson-Albala F, 2003, BRIT J DERMATOL, V149, P1018, DOI 10.1111/j.1365-2133.2003.05584.x
- Fittje M, 2001, INT J NEUROL, V1
- Ganeva M, 2008, INT J DERMATOL, V47, P853, DOI 10.1111/j.1365-4632.2008.03637.x
- GENNIS MA, 1991, AM J MED, V91, P631, DOI 10.1016/0002-9343(91)90216-K
- Gentile I, 2010, BMC INFECT DIS, V10, DOI 10.1186/1471-2334-10-49
- Hall CB, 2008, PEDIATRICS, V122, P513, DOI 10.1542/peds.2007-2838
- Hung SL, 2006, PHARMACOGENET GENOM, V16, P297, DOI 10.1097/01.fpc.0000199500.46842.4a
- Hung SL, 2005, P NATL ACAD SCI USA, V102, P4134, DOI 10.1073/pnas.0409500102
- Jurado-Palomo J, 2010, J INVEST ALLERG CLIN, V20, P433
- Kano Y, 2006, BRIT J DERMATOL, V155, P301, DOI 10.1111/j.1365-2133.2006.07238.x
- Kano Y, 2008, ACTA DERM-VENEREOL, V88, P616, DOI 10.2340/00015555-0528
- Kano Y, 2004, ARCH DERMATOL, V140, P183, DOI 10.1001/archderm.140.2.183
- Kano Y, 2010, MED CLIN N AM, V94, P743, DOI 10.1016/j.mcna.2010.03.004
- Kardaun SH, 2007, BRIT J DERMATOL, V156, P609, DOI 10.1111/j.1365-2133.2006.07704.x
- Kashiwagi M, 2008, J DERMATOL, V35, P683, DOI 10.1111/j.1346-8138.2008.00548.x
- Katsafanas GC, 1996, P NATL ACAD SCI USA, V93, P9788, DOI 10.1073/pnas.93.18.9788
- Kennebeck G A, 2000, J Am Board Fam Pract, V13, P364
- Kito Y, 2012, ACTA DERM-VENEREOL, V92, P100, DOI 10.2340/00015555-1168
- Kosseifi Semaan G, 2006, J Occup Med Toxicol, V1, P9, DOI 10.1186/1745-6673-1-9
- Lens S, 2010, ANN HEPATOL, V9, P198
- Locharernkul C, 2008, EPILEPSIA, V49, P2087, DOI 10.1111/j.1528-1167.2008.01719.x
- Man CBL, 2007, EPILEPSIA, V48, P1015, DOI 10.1111/j.1528-1167.2007.01022.x
- Naisbitt DJ, 2003, J ALLERGY CLIN IMMUN, V111, P1393, DOI 10.1067/mai.2003.1507
- Naisbitt DJ, 2003, MOL PHARMACOL, V63, P732, DOI 10.1124/mol.63.3.732
- Oskay T, 2006, EPILEPSY RES, V70, P27, DOI 10.1016/j.eplepsyres.2006.02.006
- Picard D, 2010, SCI TRANSL MED, V2, P46
- Pinana E, 2010, J CLIN PHARM THER, V35, P365, DOI 10.1111/j.1365-2710.2009.01081.x
- Pirmohamed M, 2001, NEUROLOGY, V56, P890
- Ronaldson KJ, 2009, MED J AUSTRALIA, V190, P641
- Ruble J, 1999, CNS DRUGS, V12, P215, DOI 10.2165/00023210-199912030-00005
- Santiago F, 2010, CONTACT DERMATITIS, V62, P47, DOI 10.1111/j.1600-0536.2009.01659.x
- Seishima M, 2006, BRIT J DERMATOL, V155, P344, DOI 10.1111/j.1365-2133.2006.07332.x
- SHEAR NH, 1988, J CLIN INVEST, V82, P1826, DOI 10.1172/JCI113798
- Shiohara Tetsuo, 2006, Allergol Int, V55, P1, DOI 10.2332/allergolint.55.1
- Shiohara T, 2007, CLIN REV ALLERG IMMU, V33, P124, DOI 10.1007/s12016-007-8010-9
- Shiohara T, 2007, BRIT J DERMATOL, V156, P1083, DOI 10.1111/j.1365-2133.2007.07807.x
- Siegal FP, 1999, SCIENCE, V284, P1835, DOI 10.1126/science.284.5421.1835
- Silvares MRC, 2008, AN BRAS DERMATOL, V83, P227
- Sontheimer RD, 1998, ARCH DERMATOL, V134, P874, DOI 10.1001/archderm.134.7.874
- Sugita K, 2010, J ALLERGY CLIN IMMUN, V126, DOI 10.1016/j.jaci.2010.06.004
- Sullivan JR, 2001, ARCH DERMATOL, V137, P357
- Takahashi R, 2009, J IMMUNOL, V182, P8071, DOI 10.4049/jimmunol.0804002
- Tohyama M, 2011, J DERMATOL, V38, P228
- Tokunaga K, 1997, IMMUNOGENETICS, V46, P199, DOI 10.1007/s002510050262
- Viera MH, 2010, CUTIS, V85, P312
- VITTORIO CC, 1995, ARCH INTERN MED, V155, P2285, DOI 10.1001/archinte.155.21.2285
- Walsh S.A., 2010, CLIN EXPT DERMATOLOG, V36, P6
- Watanabe H, 2008, BRIT J DERMATOL, V158, P640, DOI 10.1111/j.1365-2133.2007.08382.x
- Wu Y, 2006, J ALLERGY CLIN IMMUN, V118, P233, DOI 10.1016/j.jaci.2006.03.005
- Yoshikawa T, 2006, J CLIN VIROL, V37, pS92, DOI 10.1016/S1386-6532(06)70019-1