Tinnitus and cell phones: the role of electromagnetic radiofrequency radiation
Carregando...
Citações na Scopus
19
Tipo de produção
article
Data de publicação
2016
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ASSOC BRASILEIRA OTORRINOLARINGOLOGIA & CIRURGIA CERVICOFACIAL
Autores
MEDEIROS, Luisa Nascimento
Citação
BRAZILIAN JOURNAL OF OTORHINOLARYNGOLOGY, v.82, n.1, p.97-104, 2016
Resumo
Introduction: Tinnitus is a multifactorial condition and its prevalence has increased on the past decades. The worldwide progressive increase of the use of cell phones has exposed the peripheral auditory pathways to a higher dose of electromagnetic radiofrequency radiation (EMRFR). Some tinnitus patients report that the abusive use of mobiles, especially when repeated in the same ear, might worsen ipsilateral tinnitus. Objective: The aim of this study was to evaluate the available evidence about the possible causal association between tinnitus and exposure to electromagnetic waves. Methods: A literature review was performed searching for the following keywords: tinnitus, electromagnetic field, mobile phones, radio frequency, and electromagnetic hypersensitivity. We selected 165 articles that were considered clinically relevant in at least one of the subjects. Results: EMRFR can penetrate exposed tissues and safety exposure levels have been established. These waves provoke proved thermogenic effects and potential biological and genotoxic effects. Some individuals are more sensitive to electromagnetic exposure (electrosensitivity), and thus, present earlier symptoms. There may be a common pathophysiology between this electrosensitivity and tinnitus. Conclusion: There are already reasonable evidences to suggest caution for using mobile phones to prevent auditory damage and the onset or worsening of tinnitus.
Introdução Zumbido é uma condição multifatorial cuja prevalência vem aumentando nas últimas décadas. Em todo o mundo, o aumento progressivo do uso de telefones celulares tem exposto as orelhas a uma maior carga de radiação eletromagnética de radiofrequência (REM-RF). Alguns pacientes com zumbido referem que o uso excessivo do telefone celular, especialmente quando sempre na mesma orelha, é um fator de piora do zumbido ipsilateral. Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar as evidências disponíveis sobre a possível associação causal entre zumbido e exposição a ondas eletromagnéticas. Método Foi realizada uma revisão de literatura com palavras-chave como: tinnitus, electromagnectic field, cellular phone, radiofrequency, electromagnectic hypersensitivity. Foram selecionados 165 artigos com maior relevância clínica em pelo menos um dos assuntos. Resultados As REM-RF podem penetrar tecidos expostos e existem níveis seguros de exposição. Apresentam efeitos termogênicos comprovados e potenciais efeitos biológicos e genotóxicos. Alguns indivíduos são mais sensíveis à exposição eletromagnética (eletrossensibilidade) e, portanto, adquirem sintomas precocemente. A fisiopatologia da eletrossensibilidade pode ser semelhante à do zumbido. Conclusão Consideramos que há evidências suficientes que sugerem maior cautela para o uso desses aparelhos e assim prevenir lesões na via auditiva e o aparecimento/agravamento do zumbido.
Introdução Zumbido é uma condição multifatorial cuja prevalência vem aumentando nas últimas décadas. Em todo o mundo, o aumento progressivo do uso de telefones celulares tem exposto as orelhas a uma maior carga de radiação eletromagnética de radiofrequência (REM-RF). Alguns pacientes com zumbido referem que o uso excessivo do telefone celular, especialmente quando sempre na mesma orelha, é um fator de piora do zumbido ipsilateral. Objetivo O objetivo deste trabalho foi avaliar as evidências disponíveis sobre a possível associação causal entre zumbido e exposição a ondas eletromagnéticas. Método Foi realizada uma revisão de literatura com palavras-chave como: tinnitus, electromagnectic field, cellular phone, radiofrequency, electromagnectic hypersensitivity. Foram selecionados 165 artigos com maior relevância clínica em pelo menos um dos assuntos. Resultados As REM-RF podem penetrar tecidos expostos e existem níveis seguros de exposição. Apresentam efeitos termogênicos comprovados e potenciais efeitos biológicos e genotóxicos. Alguns indivíduos são mais sensíveis à exposição eletromagnética (eletrossensibilidade) e, portanto, adquirem sintomas precocemente. A fisiopatologia da eletrossensibilidade pode ser semelhante à do zumbido. Conclusão Consideramos que há evidências suficientes que sugerem maior cautela para o uso desses aparelhos e assim prevenir lesões na via auditiva e o aparecimento/agravamento do zumbido.
Palavras-chave
Cellular phone, Electromagnetic radiation, Tinnitus, Telefone celular, Radiação eletromagnética, Zumbido
Referências
- Langguth B, 2007, PROG BRAIN RES, V166, P221, DOI 10.1016/S0079-6123(07)66020-8
- D'Andrea JA, 2007, PROG BRAIN RES, V162, P107, DOI 10.1016/S0079-6123(06)62007-4
- Levallois P, 2002, ENVIRON HEALTH PERSP, V110, P613
- Schreier N, 2006, SOZ PRAVENTIV MED, V51, P202, DOI 10.1007/s00038-006-5061-2
- Landgrebe M, 2008, PSYCHOL MED, V38, P1781, DOI 10.1017/S0033291708003097
- Cronlein T, 2007, PROG BRAIN RES, V166, P227, DOI 10.1016/S0079-6123(07)66021-X
- Bortkiewicz A, 2012, INT J OCCUP MED ENV, V25, P145, DOI 10.2478/S13382-012-0013-y
- Verschooten L., 2006, International Journal of Cosmetic Science, V28, P1, DOI 10.1111/j.1467-2494.2006.00299.x
- Lyskov E, 2001, BIOELECTROMAGNETICS, V22, P457, DOI 10.1002/bem.73
- Coelho CB, 2007, PROG BRAIN RES, V166, P179, DOI 10.1016/S0079-6123(07)66016-6
- Landgrebe M, 2007, J PSYCHOSOM RES, V62, P283, DOI 10.1016/j.jpsychores.2006.11.007
- Nittby H, 2008, BIOELECTROMAGNETICS, V29, P219, DOI 10.1002/bem.20386
- Kucer N, 2014, ELECTROMAGN BIOL MED, V33, P15, DOI 10.3109/15368378.2013.783847
- Ahlbom A, 1998, HEALTH PHYS, V74, P494
- WOLFF S, 1992, RADIAT RES, V131, P117, DOI 10.2307/3578431
- Szumiel I, 2005, INT J RADIAT BIOL, V81, P233, DOI 10.1080/09553000500077047
- McCarty DE, 2011, INT J NEUROSCI, V121, P670, DOI 10.3109/00207454.2011.608139
- Shargorodsky J, 2010, AM J MED, V123, P711, DOI 10.1016/j.amjmed.2010.02.015
- Hillert L, 2002, SCAND J WORK ENV HEA, V28, P33
- Guxens M, 2013, J EPIDEMIOL COMMUN H, V67, P432, DOI 10.1136/jech-2012-201792
- Landgrebe M, 2008, NEUROIMAGE, V41, P1336, DOI 10.1016/j.neuroimage.2008.04.171
- Frei P, 2012, ENVIRON INT, V38, P29, DOI 10.1016/j.envint.2011.08.002
- Mandala M, 2014, LARYNGOSCOPE, V124, P255, DOI 10.1002/lary.24103
- Baan R, 2011, LANCET ONCOL, V12, P624, DOI 10.1016/S1470-2045(11)70147-4
- Hutter HP, 2010, OCCUP ENVIRON MED, V67, P804, DOI 10.1136/oem.2009.048116
- Taurisano MD, 2000, IEEE T MICROW THEORY, V48, P2022, DOI 10.1109/22.884191
- Mortazavi SAR, 2014, J ENVIRON HEALTH SCI, V12, DOI 10.1186/2052-336X-12-75
- Gilles A, 2012, OTOL NEUROTOL, V33, P899, DOI 10.1097/MAO.0b013e31825d640a
- Axelsson A., 2000, NOISE HEALTH, V2, P47
- Balachandran R, 2012, J LARYNGOL OTOL, V128, P345, DOI 10.1017/S0022215112000047
- Bensefa-Colas Lynda, 2014, Rev Prat, V64, P358
- Coelho CCB, 2004, ARQ INT OTORRINOLARI, V8, P284
- Deshmukh Pravin Suryakantrao, 2013, Toxicol Int, V20, P19, DOI 10.4103/0971-6580.111549
- Figueiredo CHS, 2011, REV TELECOMUN, V13, P48
- Hansson-Mild K, 2004, P INT WORKSH EMF HYP
- Herberman RB, 2008, TUMORS CELL PHONE US
- Hoffman HJ, 2004, TINNITUS THEORY MANA, P16
- Huiberts A, 2013, JRSM SHORT REP, V4, P4
- Joos K, 2014, NEURAL PLAST, P1
- Landgrebe M, 2009, PLOS ONE, V4, DOI 10.1371/journal.pone.0005026
- Mc Fadden D, 1982, REPORT WORKING GROUP, P1
- Nondahl David M, 2002, J Am Acad Audiol, V13, P323
- Roosli M, 2004, INT J HYG ENVIR HEAL, V207, P141, DOI 10.1078/1438-4639-00269
- Sanchez Tanit Ganz, 2005, Rev. Bras. Otorrinolaringol., V71, P427, DOI 10.1590/S0034-72992005000400005
- Waldmann P, 2013, RADIAT RES, V179, P243, DOI 10.1667/RR2914.1
- Wallhausser-Franke E, 2013, SLEEP MED REV, V17, P65, DOI 10.1016/j.smrv.2012.04.003