Depression and temporal lobe epilepsy represent an epiphenomenon sharing similar neural networks: clinical and brain structural evidences
Carregando...
Citações na Scopus
52
Tipo de produção
article
Data de publicação
2013
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ASSOC ARQUIVOS NEURO- PSIQUIATRIA
Citação
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA, v.71, n.3, p.183-190, 2013
Resumo
The relationship between depression and epilepsy has been known since ancient times, however, to date, it is not fully understood. The prevalence of psychiatric disorders in persons with epilepsy is high compared to general population. It is assumed that the rate of depression ranges from 20 to 55% in patients with refractory epilepsy, especially considering those with temporal lobe epilepsy caused by mesial temporal sclerosis. Temporal lobe epilepsy is a good biological model to understand the common structural basis between depression and epilepsy. Interestingly, mesial temporal lobe epilepsy and depression share a similar neurocircuitry involving: temporal lobes with hippocampus, amygdala and entorhinal and neocortical cortex; the frontal lobes with cingulate gyrus; subcortical structures, such as basal ganglia and thalamus; and the connecting pathways. We provide clinical and brain structural evidences that depression and epilepsy represent an epiphenomenon sharing similar neural networks.
A relação entre depressão e epilepsia é conhecida desde a antiguidade; entretanto, até o momento, não é completamente compreendida. A prevalência de transtornos psiquiátricos nas pessoas com epilepsia é elevada quando comparada à população em geral. A taxa de depressão varia de 20 a 55% nos pacientes com epilepsia refratária, especialmente considerando-se aqueles com epilepsia do lobo temporal causada por esclerose mesial temporal. A epilepsia do lobo temporal é um bom modelo biológico para compreender as bases estruturais comuns entre a epilepsia e a depressão. É relevante ressaltar que a epilepsia do lobo mesial e a depressão apresentam circuitos similares envolvendo: os lobos temporais com o hipocampo, a amigdala, o córtex entorrinal e o neocortex; os lobos frontais com o giro cíngulo; estruturas subcorticais, como os núcleos da base e o tálamo, e suas vias de conexão. Postulamos por meio de evidências clínicas e estruturais que a depressão e a epilepsia representam um epifenômeno com redes neuronais similares.
A relação entre depressão e epilepsia é conhecida desde a antiguidade; entretanto, até o momento, não é completamente compreendida. A prevalência de transtornos psiquiátricos nas pessoas com epilepsia é elevada quando comparada à população em geral. A taxa de depressão varia de 20 a 55% nos pacientes com epilepsia refratária, especialmente considerando-se aqueles com epilepsia do lobo temporal causada por esclerose mesial temporal. A epilepsia do lobo temporal é um bom modelo biológico para compreender as bases estruturais comuns entre a epilepsia e a depressão. É relevante ressaltar que a epilepsia do lobo mesial e a depressão apresentam circuitos similares envolvendo: os lobos temporais com o hipocampo, a amigdala, o córtex entorrinal e o neocortex; os lobos frontais com o giro cíngulo; estruturas subcorticais, como os núcleos da base e o tálamo, e suas vias de conexão. Postulamos por meio de evidências clínicas e estruturais que a depressão e a epilepsia representam um epifenômeno com redes neuronais similares.
Palavras-chave
epilepsy, depression, neuroimaging, temporal lobe, epilepsia, depressão, neuroimagem, lobo temporal
Referências
- Ashburner J, 2000, NEUROIMAGE, V11, P805, DOI 10.1006/nimg.2000.0582
- Baker GA, 2006, NEUROLOGY, V66, pS5
- BARRACLOUGH BM, 1987, ACTA PSYCHIAT SCAND, V76, P339, DOI 10.1111/j.1600-0447.1987.tb05616.x
- Baxendale SA, 2005, SEIZURE-EUR J EPILEP, V14, P435, DOI 10.1016/j.seizure.2005.07.003
- Bernasconi N, 2004, NEUROIMAGE, V23, P717, DOI 10.1016/j.neuroimage.2004.06.015
- Blumer D, 2004, EPILEPSY BEHAV, V5, P826, DOI 10.1016/j.yebeh.2004.08.003
- Bonilha L, 2007, HUM BRAIN MAPP, V28, P1376, DOI 10.1002/hbm.20373
- Bonilha L, 2005, NEUROIMAGE, V25, P1016, DOI 10.1016/j.neuroimage.2004.11.050
- Bonilha L, 2006, NEUROIMAGE, V32, P1070, DOI 10.1016/j.neuroimage.2006.05.038
- Bonilha L, 2004, ARCH NEUROL-CHICAGO, V61, P1379, DOI 10.1001/archneur.61.9.1379
- Bora E, 2012, J AFFECT DISORDERS, V138, P9, DOI 10.1016/j.jad.2011.03.049
- Boylan KR, 2004, J CLIN PSYCHIAT, V65, P1106
- Boylan LS, 2004, NEUROLOGY, V62, P258
- Bremner JD, 2000, AM J PSYCHIAT, V157, P115
- Brunoni AR, 2008, INT J NEUROPSYCHOPH, V11, P1169, DOI 10.1017/S1461145708009309
- Butler T, 2012, EPILEPSY BEHAV, V23, P64, DOI 10.1016/j.yebeh.2011.10.001
- CASCINO GD, 1991, ANN NEUROL, V30, P31, DOI 10.1002/ana.410300107
- Coan AC, 2009, NEUROLOGY, V73, P834, DOI 10.1212/WNL.0b013e3181b783dd
- de Araújo Filho Gerardo Maria, 2007, Epilepsy Behav, V10, P437, DOI 10.1016/j.yebeh.2007.01.016
- de Araujo GM, 2011, EPILEPSY BEHAV, V20, P655, DOI 10.1016/j.yebeh.2011.01.024
- Drevets WC, 2000, BIOL PSYCHIAT, V48, P813, DOI 10.1016/S0006-3223(00)01020-9
- Ettinger A, 2004, NEUROLOGY, V63, P1008
- Ettinger AB, 1998, EPILEPSIA, V39, P595, DOI 10.1111/j.1528-1157.1998.tb01427.x
- Focke NK, 2008, EPILEPSY BEHAV, V12, P472, DOI 10.1016/j.yebeh.2007.12.011
- Frodl T, 2002, AM J PSYCHIAT, V159, P1112, DOI 10.1176/appi.ajp.159.7.1112
- GIBBS FA, 1951, J NERV MENT DIS, V113, P522, DOI 10.1097/00005053-195111360-00005
- Gilliam F, 2002, NEUROLOGY, V58, pS9
- Gilliam F, 2002, NEUROLOGY, V58, pS1
- Hamilton JP, 2008, MOL PSYCHIATR, V13, P993, DOI 10.1038/mp.2008.57
- Hermann BP, 2000, EPILEPSY BEHAV, V1, P184, DOI 10.1006/ebeh.2000.0066
- Hesdorffer DC, 2006, ANN NEUROL, V59, P35, DOI 10.1002/ana.20685
- Hesdorffer DC, 2000, ANN NEUROL, V47, P246, DOI 10.1002/1531-8249(200002)47:2<246::AID-ANA17>3.0.CO;2-E
- HOARE P, 1984, DEV MED CHILD NEUROL, V26, P3
- Jones JE, 2003, EPILEPSY BEHAV, V4, pS31, DOI 10.1016/j.yebeh.2003.08.019
- Jones JE, 2005, EPILEPSIA, V46, P731, DOI 10.1111/j.1528-1167.2005.49704.x
- Kanner Andres M, 2004, J Child Neurol, V19 Suppl 1, pS65, DOI 10.1177/088307380401900108
- Kanner AM, 2003, EPILEPSY CURR, V3, P202, DOI 10.1046/j.1535-7597.2003.03609.x
- Kanner Andres M, 2005, Epilepsy Curr, V5, P21, DOI 10.1111/j.1535-7597.2005.05106.x
- Keller SS, 2002, J NEUROL NEUROSUR PS, V73, P648, DOI 10.1136/jnnp.73.6.648
- Keller SS, 2002, NEUROIMAGE, V16, P23, DOI 10.1006/nimg.2001.1072
- Keller SS, 2008, EPILEPSIA, V49, P741, DOI 10.1111/j.1528-1167.2007.01485.x
- KING D, 1995, EPILEPSIA, V36, P905, DOI 10.1111/j.1528-1157.1995.tb01634.x
- Lavretsky H, 2007, AM J GERIAT PSYCHIAT, V15, P386, DOI 10.1097/JGP.0b013e3180325a16
- MENDEZ MF, 1993, NEUROLOGY, V43, P1073
- Moschetta S, 2011, EPILEPSY BEHAV, V21, P473, DOI 10.1016/j.yebeh.2011.03.036
- Mueller SG, 2007, EPILEPSIA, V48, P220, DOI 10.1111/j.1528-1167.2006.00916.x
- Mula M, 2003, EPILEPSIA, V44, P1573, DOI 10.1111/j.0013-9580.2003.19103.x
- Ott D, 2003, EPILEPSIA, V44, P591, DOI 10.1046/j.1528-1157.2003.25002.x
- Perico CD, 2011, BIPOLAR DISORD, V13, P28, DOI 10.1111/j.1399-5618.2011.00896.x
- Phelps EA, 2005, NEURON, V48, P175, DOI 10.1016/j.neuron.2005.09.025
- Phillips ML, 2003, BIOL PSYCHIAT, V54, P515, DOI 10.1016/S0006-3223(03)00171-9
- Pompili M, 2006, EPILEPSY BEHAV, V9, P641, DOI 10.1016/j.yebeh.2006.06.019
- Price JL, 2010, NEUROPSYCHOPHARMACOL, V35, P192, DOI 10.1038/npp.2009.104
- Quiske A, 2000, EPILEPSY RES, V39, P121, DOI 10.1016/S0920-1211(99)00117-5
- Richardson EJ, 2007, EPILEPSY BEHAV, V10, P242, DOI 10.1016/j.yebeh.2006.11.013
- Ridsdale L, 2011, BRIT J GEN PRACT, V61, DOI 10.3399/bjgp11X572463
- Riederer F, 2008, NEUROLOGY, V71, P419, DOI 10.1212/01.wnl.0000324264.96100.e0
- Rutter M L, 1970, J R Coll Physicians Lond, V4, P211
- Salgado PCB, 2010, EPILEPSY BEHAV, V19, P422, DOI 10.1016/j.yebeh.2010.08.012
- Sheline YI, 2003, AM J PSYCHIAT, V160, P1516, DOI 10.1176/appi.ajp.160.8.1516
- Sheline YI, 1996, P NATL ACAD SCI USA, V93, P3908, DOI 10.1073/pnas.93.9.3908
- Sheline YI, 1999, J NEUROSCI, V19, P5034
- Sheline YI, 2003, BIOL PSYCHIAT, V54, P338, DOI 10.1016/S0006-3223(03)00347-0
- Spencer SS, 2002, EPILEPSIA, V43, P219, DOI 10.1046/j.1528-1157.2002.26901.x
- Thome-Souza S, 2004, EPILEPSY BEHAV, V5, P988, DOI 10.1016/j.yebeh.2004.09.001
- van Elst LT, 1999, BIOL PSYCHIAT, V46, P1614
- van Elst LT, 2000, NEUROSCI LETT, V281, P103
- VICTOROFF JI, 1994, ARCH NEUROL-CHICAGO, V51, P155
- Vyas A, 2002, J NEUROSCI, V22, P6810
- Watson C, 1997, ARCH NEUROL-CHICAGO, V54, P67
- Watson C, 1997, ARCH NEUROL-CHICAGO, V54, P1521
- Woermann FG, 2000, J NEUROL NEUROSUR PS, V68, P162, DOI 10.1136/jnnp.68.2.162
- Yasuda CL, 2010, NEUROLOGY, V74, P1062, DOI 10.1212/WNL.0b013e3181d76b72