Racial Differences in Blood Pressure Control from Users of Antihypertensive Monotherapy: Results from the ELSA-Brasil Study

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
2
Tipo de produção
article
Data de publicação
2022
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ARQUIVOS BRASILEIROS CARDIOLOGIA
Autores
SOUSA, Camila Tavares
RIBEIRO, Antonio
BARRETO, Sandhi Maria
GIATTI, Luana
BRANT, Luisa
CHOR, Dora
LOPES, Antonio Alberto
MENGUE, Sotero Serrate
BALDONI, Andre Oliveira
Citação
ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA, v.118, n.3, p.614-622, 2022
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Background: It seems that the worst response to some classes of antihypertensive drugs, especially angiotensin-converting enzyme inhibitors and angiotensin receptor blockers, on the part of the Black population, would at least partially explain the worse control of hypertension among these individuals. However, most of the evidence comes from American studies. Objectives: This study aims to investigate the association between self-reported race/skin color and BP control in participants of the Longitudinal Study of Adult Health (ELSA-Brasil), using different classes of antihypertensive drugs in monotherapy. Methods: The study involved a cross-sectional analysis, carried out with participants from the baseline of ELSA-Brasil. Blood pressure control was the response variable, participants with BP values >= 140/90 mmHg were considered out of control in relation to blood pressure levels. Race/skin color was self-reported (White, Brown, Black). All participants were asked about the continuous use of medication. Association between BP control and race/skin color was estimated through logistic regression. The level of significance adopted in this study was of 5%. Results: Of the total of 1,795 users of antihypertensive drugs in monotherapy at baseline, 55.5% declared themselves White, 27.9% Brown, and 16.7% Black. Even after adjusting for confounding variables, Blacks using angiotensin converting enzyme inhibitors (ACEI), angiotensin receptor blocker (ARB), thiazide diuretics (thiazide DIU), and betablockers (BB) in monotherapy had worse blood pressure control compared to Whites. Conclusions: Our results suggest that in this sample of Brazilian adults using antihypertensive drugs in monotherapy, the differences in blood pressure control between different racial groups are not explained by the possible lower effectiveness of ACEIs and ARBs in Black individuals.
Fundamento: Aparentemente, a pior resposta a algumas classes de anti-hipertensivos, especialmente inibidores da enzima conversora da angiotensina e bloqueadores de receptor de angiotensina, pela população negra, explicaria, pelo menos parcialmente, o pior controle da hipertensão entre esses indivíduos. Entretanto, a maioria das evidências vêm de estudos norte-americanos. Objetivos: Este estudo tem o objetivo de investigar a associação entre raça/cor da pele autorrelatadas e controle de PA em participantes do Estudo Longitudinal de Saúde do Adulto (ELSA-Brasil) utilizando várias classes de anti-hipertensivos em monoterapia. Métodos: O estudo envolveu uma análise transversal, realizada com participantes da linha de base do ELSA-Brasil. O controle de pressão arterial foi a variável de resposta, participantes com valores de PA ≥140/90 mmHg foram considerados descontrolados em relação aos níveis de pressão arterial. A raça/cor da pele foi autorrelatada (branco, pardo, negro). Todos os participantes tiveram que responder perguntas sobre uso contínuo de medicamentos. A associação entre o controle de PA e raça/cor da pele foi estimada por regressão logística. O nível de significância adotado nesse estudo foi de 5%. Resultados: Do total de 1.795 usuários de anti-hipertensivos em monoterapia na linha de base, 55,5% se declararam brancos, 27,9%, pardos e 16,7%, negros. Mesmo depois de padronizar em relação a variáveis de confusão, negros em uso de inibidores da enzima conversora de angiotensina (IECA), bloqueadores de receptor de angiotensina (BRA), diuréticos tiazídicos (DIU tiazídicos) e betabloqueadores (BB) in monoterapia tinham controle de pressão arterial pior em comparação a brancos. Conclusões: Os resultados deste estudo sugerem que, nesta amostra de brasileiros adultos utilizando anti-hipertensivos em monoterapia, as diferenças de controle de pressão arterial entre os vários grupos raciais não são explicadas pela possível eficácia mais baixa dos IECA e BRA em indivíduos negros.
Palavras-chave
Antihypertensive Agents, Hypertension, Continental Population Groups, Anti-Hipertensivos, Hipertensão, Grupos de Populações Continentais
Referências
  1. Amer Diabet Assoc, 2008, DIABETES CARE, V31, pS12, DOI 10.2337/dc08-S012
  2. Aquino EML, 2012, AM J EPIDEMIOL, V175, P315, DOI 10.1093/aje/kwr294
  3. Baldo MP, 2017, J AM HEART ASSOC, V6, DOI 10.1161/JAHA.117.005477
  4. Bangalore S, 2015, AM J MED, V128, P1195, DOI 10.1016/j.amjmed.2015.04.034
  5. Barber S, 2018, SOC SCI MED, V199, P67, DOI 10.1016/j.socscimed.2017.05.047
  6. Bosworth HB, 2002, J NATL MED ASSOC, V94, P236
  7. Brondolo E, 2011, AM J HYPERTENS, V24, P518, DOI 10.1038/ajh.2011.9
  8. Chobanian AV, 2003, HYPERTENSION, V42, P1206, DOI 10.1161/01.HYP.0000107251.49515.c2
  9. Chor D., 2013, REV SAUDE PUBL, V47, P27, DOI 10.1590/S0034-8910.2013047003835
  10. Chor D, 2019, PLOS ONE, V14, DOI 10.1371/journal.pone.0216653
  11. Chor D, 2015, PLOS ONE, V10, DOI 10.1371/journal.pone.0127382
  12. Elliott WJ, 1996, CLIN PHARMACOL THER, V60, P582, DOI 10.1016/S0009-9236(96)90155-1
  13. FALKNER B, 1990, HYPERTENSION, V15, P36, DOI 10.1161/01.HYP.15.1.36
  14. Flack JM, 2010, HYPERTENSION, V56, P780, DOI 10.1161/HYPERTENSIONAHA.110.152892
  15. Furberg CD, 2002, JAMA-J AM MED ASSOC, V288, P2981
  16. Gu A, 2017, CIRC-CARDIOVASC QUAL, V10, DOI 10.1161/CIRCOUTCOMES.116.003166
  17. Helmer A, 2018, ANN PHARMACOTHER, V52, P1143, DOI 10.1177/1060028018779082
  18. Jamerson K, 2008, NEW ENGL J MED, V359, P2417, DOI 10.1056/NEJMoa0806182
  19. James PA, 2014, JAMA-J AM MED ASSOC, V311, P1809, DOI 10.1001/jama.2013.284427
  20. Julius S, 2004, J AM COLL CARDIOL, V43, P1047, DOI 10.1016/j.jacc.2003.11.029
  21. Martins D, 2012, CLEV CLIN J MED, V79, P726, DOI 10.3949/ccjm.79a.11109
  22. Mengue SS, 2016, REV SAUDE PUBL, V50, DOI [10.1590/S1518-8787.2016050006154, 10.1590/s1518-8787.2016050006154]
  23. MIDDLEMOST SJ, 1994, AM J CARDIOL, V73, P1092, DOI 10.1016/0002-9149(94)90289-5
  24. Mill JG, 2013, REV SAUDE PUBL, V47, P54, DOI 10.1590/S0034-8910.2013047003851
  25. Morenoff JD, 2007, SOC SCI MED, V65, P1853, DOI 10.1016/j.socscimed.2007.05.038
  26. Mujahid MS, 2011, AM J HYPERTENS, V24, P187, DOI 10.1038/ajh.2010.200
  27. Ogedegbe G, 2015, J AM COLL CARDIOL, V66, P1224, DOI 10.1016/j.jacc.2015.07.021
  28. Ortega LM, 2015, NEFROLOGIA, V35, P139, DOI 10.1016/j.nefro.2015.05.014
  29. Palla M, 2017, J CLIN HYPERTENS, V19, P344, DOI 10.1111/jch.12867
  30. Peck RN, 2013, BMC NEPHROL, V14, DOI 10.1186/1471-2369-14-201
  31. Pena SDJ, 2000, RETRATO MOL BRASIL
  32. SAUNDERS E, 1990, ARCH INTERN MED, V150, P1707, DOI 10.1001/archinte.150.8.1707
  33. Schmidt MI, 2015, INT J EPIDEMIOL, V44, P68, DOI 10.1093/ije/dyu027
  34. Barroso WKS, 2021, ARQ BRAS CARDIOL, V116, P516, DOI 10.36660/abc.20201238
  35. Suarez-Kurtz G, 2012, FRONT PHARMACOL, V3, DOI 10.3389/fphar.2012.00191
  36. WEIR MR, 1995, HYPERTENSION, V26, P124, DOI 10.1161/01.HYP.26.1.124
  37. Whelton PK, 2018, CIRCULATION, V138, pE484, DOI 10.1161/CIR.0000000000000596
  38. Williams B, 2018, EUR HEART J, V39, P3021, DOI 10.1093/eurheartj/ehy339
  39. World Health Organization, 2004, GLOBAL STATUS REPORT
  40. Wright JT, 2005, JAMA-J AM MED ASSOC, V293, P1595, DOI 10.1001/jama.293.13.1595
  41. Wright JT, 2002, JAMA-J AM MED ASSOC, V288, P2421, DOI 10.1001/jama.288.19.2421