Respiratory viral infections in infants with clinically suspected pertussis

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
19
Tipo de produção
article
Data de publicação
2013
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
SOC BRASIL PEDIATRIA
Citação
JORNAL DE PEDIATRIA, v.89, n.6, p.549-553, 2013
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Objective: to evaluate the frequency of respiratory viral infections in hospitalized infants with clinical suspicion of pertussis, and to analyze their characteristics at hospital admission and clinical outcomes. Methods: a historical cohort study was performed in a reference service for pertussis, in which the research of respiratory viruses was also a routine for infants hospitalized with respiratory problems. All infants reported as suspected cases of pertussis were included. Tests for Bordetella pertussis (BP) (polymerase chain reaction/culture) and for respiratory viruses (RVs) (immunofluorescence) were performed. Patients who received macrolides before hospitalization were excluded. Clinical data were obtained from medical records. Results: among the 67 patients studied, BP tests were positive in 44%, and 26% were positive for RV. There was no etiological identification in 35%, and RV combined with BP was identified in 5%. All patients had similar demographic characteristics. Cough followed by inspiratory stridor or cyanosis was a strong predictor of pertussis, as well as prominent leukocytosis and lymphocytosis. Rhinorrhea and dyspnea were more frequent in viral infections. Macrolides were discontinued in 40% of patients who tested positive for RV and negative for BP. Conclusion: the results suggest that viral infection can be present in hospitalized infants with clinical suspicion of pertussis, and etiological tests may enable a reduction in the use of macrolides in some cases. However, the etiological diagnosis of respiratory virus infection, by itself, does not exclude the possibility of infection with BP.
Objetivo: avaliar a frequência das infecções por vírus respiratórios em lactentes hospitalizados com suspeita clínica de coqueluche e analisar suas características admissionais e evolutivas. Métodos: foi realizado um estudo de coorte histórica, em um serviço sentinela para coqueluche, no qual a pesquisa de vírus respiratórios também foi rotineira para os lactentes hospitalizados com problemas respiratórios. Foram incluídos todos os lactentes submetidos à notificação compulsória de suspeita de coqueluche. Foram realizadas pesquisas para Bordetela pertussis – BP (PCR/cultura) e vírus respiratórios – VR (imunofluorescência). Foram excluídos os pacientes que haviam recebido macrolídeos previamente à internação. Os dados clínicos foram obtidos dos prontuários. Resultados: dentre os 67 pacientes analisados, a pesquisa para BP foi positiva em 44% e para VR em 26%. Não houve identificação etiológica em 35% e em 5% houve codetecção de VR e BP. Todos os pacientes apresentaram características demográficas semelhantes. A presença de tosse seguida de guincho inspiratório ou cianose foi um forte preditor de coqueluche, assim como, leucocitose e linfocitose evidentes. Coriza e dispneia foram mais frequentes nas infecções virais. Houve suspensão do uso de macrolídeos em 40% dos pacientes com pesquisa positiva para VR e negativa para BP. Conclusão: os resultados sugerem que lactentes hospitalizados com suspeita de coqueluche podem apresentar infecção viral e a pesquisa etiológica pode possibilitar a redução do uso de macrolídeos em alguns casos. No entanto, salienta-se que o diagnóstico etiológico de infecção por vírus respiratórios, por si só, não exclui a possibilidade de infecção por Bordetella pertussis
Palavras-chave
Whooping cough, Bordetella pertussis, Respiratory tract infections, Infant, Coqueluche, Vírus respiratórios, Infecção respiratória, Lactentes
Referências
  1. Bezerra PGM, 2011, PLOS ONE, V6, DOI 10.1371/journal.pone.0018928
  2. *BRAS MIN SAUD SEC, 2013, MIN SAUD AL SIT EP C
  3. Cosnes-Lambe C, 2008, EUR J PEDIATR, V167, P1017, DOI 10.1007/s00431-007-0633-6
  4. Crowcroft NS, 2006, ARCH DIS CHILD, V91, P453
  5. Ferronato AE, 2012, CLINICS, V67, P1001, DOI 10.6061/clinics/2012(09)03
  6. Frumkin K, 2013, J EMERG MED, V44, P889, DOI 10.1016/j.jemermed.2012.09.037
  7. Greenberg D, 2007, MED SCI MONITOR, V13, pCR475
  8. Cherry James D, 2005, Pediatr Infect Dis J, V24, pS25, DOI 10.1097/01.inf.0000160926.89577.3b
  9. Henrickson KJ, 2007, PEDIATR INFECT DIS J, V26, pS36, DOI 10.1097/INF.0b013e318157da6f
  10. Moore HC, 2012, J PAEDIATR CHILD H, V48, P520, DOI 10.1111/j.1440-1754.2011.02229.x
  11. Nair H, 2010, LANCET, V375, P1545, DOI 10.1016/S0140-6736(10)60206-1
  12. Nuolivirta K, 2010, PEDIATR INFECT DIS J, V29, P1013, DOI 10.1097/INF.0b013e3181f537c6
  13. Rosychuk RJ, 2011, PEDIATR EMERG CARE, V27, P189, DOI 10.1097/PEC.0b013e31820d650f
  14. *SAO PAUL SECR EST, 2011, INF TECN COQ AT SIT
  15. Thomazelli LM, 2007, J PEDIAT, V83, P422, DOI 10.2223/JPED.1694
  16. VAZ TM, COQUELUCHE MANUAL DI
  17. Wardlaw T., 2006, PNEUMONIA FORGOTTEN
  18. Zouari A, 2012, CRIT REV MICROBIOL, V38, P111, DOI 10.3109/1040841X.2011.622715