POLYCLONAL OUTBREAK OF BLOODSTREAM INFECTIONS CAUSED BY Burkholderia cepacia COMPLEX IN HEMATOLOGY AND BONE MARROW TRANSPLANT OUTPATIENT UNITS

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
6
Tipo de produção
article
Data de publicação
2014
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Instituto de Medicina Tropical
Citação
REVISTA DO INSTITUTO DE MEDICINA TROPICAL DE SAO PAULO, v.56, n.1, p.71-76, 2014
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Aim: The objective was to describe an outbreak of bloodstream infections by Burkholderia cepacia complex (Bcc) in bone marrow transplant and hematology outpatients. Methods: On February 15, 2008 a Bcc outbreak was suspected. 24 cases were identified. Demographic and clinical data were evaluated. Environment and healthcare workers' (HCW) hands were cultured. Species were determined and typed. Reinforcement of hand hygiene, central venous catheter (CVC) care, infusion therapy, and maintenance of laminar flow cabinet were undertaken. 16 different HCWs had cared for the CVCs. Multi-dose heparin and saline were prepared on counter common to both units. Findings: 14 patients had B. multivorans (one patient had also B. cenopacia), six non-multivorans Bcc and one did not belong to Bcc. Clone A B. multivorans occurred in 12 patients (from Hematology); in 10 their CVC had been used on February 11/12. Environmental and HCW cultures were negative. All patients were treated with meropenem, and ceftazidime lock-therapy. Eight patients (30%) were hospitalized. No deaths occurred. After control measures (multidose vial for single patient; CVC lock with ceftazidime; cleaning of laminar flow cabinet; hand hygiene improvement; use of cabinet to store prepared medication), no new cases occurred. Conclusions: This polyclonal outbreak may be explained by a common source containing multiple species of Bcc, maybe the laminar flow cabinet common to both units. There may have been contamination by B. multivorans (clone A) of multi-dose vials.
O objetivo foi descrever um surto de infecções da corrente sanguínea por complexo B. cepacia (Bcc) nos ambulatórios de hematologia e transplante de medula óssea. Métodos: Em 15/02/2008, um surto de Bcc foi suspeitado. 24 casos foram identificados. Os dados demográficos e clínicos foram avaliados. Mãos de profissionais da saúde e ambiente foram cultivadas. Espécies foram determinadas e tipadas. Reforço da higiene das mãos, cuidados com cateteres, terapia de infusão e manutenção da câmara de fluxo laminar foram realizadas. 16 profissionais de saúde (PS) diferentes manipularam os cateteres. Heparina multidoses e soro eram preparadas em um balcão comum a ambas as unidades. Resultados: 14 pacientes tiveram B. multivorans (um paciente teve também B. cenopacia), 6 Bcc não-multivorans e um teve um agente não pertencente a Bcc. Clone A de B. multivorans ocorreu em 12 pacientes (da Hematologia), em 10 o cateter havia sido utilizado nos dias 11 ou 12 de fevereiro. Culturas ambientais e de PS foram negativos. Todos os pacientes foram tratados com meropenem e selo de ceftazidima. Oito pacientes (30%) foram hospitalizados. Não ocorreram mortes. Após as medidas de controle, nenhum novo caso ocorreu. Conclusões: Este surto policlonal pode ser explicado por uma fonte comum contendo várias espécies de Bcc, talvez a câmara de fluxo laminar comum a ambas as unidades. Pode ter havido contaminação por B. multivorans (clone A) de frascos multi-dose.
Palavras-chave
Burkholderia cepacia complex, Bloodstream infection, Nosocomial infection, Hematology, Bone marrow transplant
Referências
  1. Abe K, 2007, INFECT CONT HOSP EP, V28, P1311, DOI 10.1086/522679
  2. Alvarez-Lerma F, 2008, CRIT CARE, V12, DOI 10.1186/cc6778
  3. Carvalho Grasiella M V, 2005, J Cyst Fibros, V4, P267, DOI 10.1016/j.jcf.2005.08.002
  4. Conway BAD, 2002, J BACTERIOL, V184, P5678, DOI 10.1128/JB.184.20.5678-5685.2002
  5. De Smet B, 2013, CLIN MICROBIOL INFEC, V19, P832, DOI 10.1111/1469-0691.12047
  6. Douce RW, 2008, INFECT CONT HOSP EP, V29, P364, DOI 10.1086/533543
  7. Drevinek P, 2010, J CLIN MICROBIOL, V48, P1888, DOI 10.1128/JCM.02359-09
  8. Heo ST, 2008, J HOSP INFECT, V70, P241, DOI 10.1016/j.jhin.2008.07.019
  9. Lo Cascio G, 2006, J Hosp Infect, V64, P56, DOI 10.1016/j.jhin.2006.04.010
  10. Lucero CA, 2011, AM J INFECT CONTROL, V39, P775, DOI 10.1016/j.ajic.2010.12.005
  11. Lynch KH, 2008, J CLIN MICROBIOL, V46, P447, DOI 10.1128/JCM.01460-07
  12. Martin M, 2011, J HOSP INFECT, V77, P267, DOI 10.1016/j.jhin.2010.10.004
  13. Martins IS, 2010, INFECT CONT HOSP EP, V31, P516, DOI 10.1086/651667
  14. Memish ZA, 2009, AM J INFECT CONTROL, V37, P431, DOI 10.1016/j.ajic.2006.10.002
  15. Mott T, 2010, J CLIN MICROBIOL, V48, P4186, DOI 10.1128/JCM.00577-10
  16. PEGUES DA, 1993, CLIN INFECT DIS, V16, P407
  17. Pfaller MA, 1992, Clinical microbiology procedures handbook, p10.5.c.1
  18. Snyder JW, 2008, J CLIN MICROBIOL, V46, P2327, DOI 10.1128/JCM.00075-08
  19. TENOVER FC, 1995, J CLIN MICROBIOL, V33, P2233
  20. Vanlaere E, 2009, INT J SYST EVOL MICR, V59, P102, DOI 10.1099/ijs.0.001123-0
  21. Vial L, 2011, ENVIRON MICROBIOL, V13, P1, DOI 10.1111/j.1462-2920.2010.02343.x
  22. Vonberg RP, 2007, J HOSP INFECT, V65, P15, DOI 10.1016/j.jhin.2006.09.018
  23. Yang CJ, 2008, J HOSP INFECT, V69, P398, DOI 10.1016/j.jhin.2008.03.011
  24. Zbinden A, 2007, J CLIN MICROBIOL, V45, P2270, DOI 10.1128/JCM.02604-0