Cognitive profile of patients with and without speech impairment in Parkinson's disease
Nenhuma Miniatura disponível
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2023
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Academia Brasileira de Neurologia, Departamento de Neurologia Cognitiva e Envelhecimento
Autores
SOUSA, Nariana Mattos Figueiredo
DINIZ, Juliana de Fátima Garcia
GALVÃO, Ana Paula
Citação
DEMENTIA & NEUROPSYCHOLOGIA, v.17, p.e20220093, 2023
Resumo
ABSTRACT. Cognitive functions have been the subject of studies evaluating the pathophysiological mechanism of speech control. Objective: To compare the groups of patients with and without speech disorders with cognitive assessment, demographic, and clinical data (disease duration, functionality, and motor symptoms). Methods: Retrospective, cross-sectional study. Patients were evaluated using the Addenbrooke's Cognitive Examination III and neuropsychological tests. The following speech subsystems were analyzed: articulation, phonation, resonance, and prosody, through auditory-perceptual evaluation (based on the Protocol for the Evaluation of Acquired Speech Disorders in Individuals with Parkinson's Disease — PADAF Protocol tests), observing aspects of speech programming and execution. The patients were distributed into three subgroups (normal cognition, mild cognitive impairment, and dementia). After speech evaluation, they were divided into two subgroups (with and without speech disorders). Results: A total of 150 patients participated in this study, 104 men and 46 women, 63.58 (8.81) years of age, 11.03 (4.00) years of schooling, 6.61 (4.69) years of disease progression, and with the highest proportion of individuals in stage I–II of the Hoehn & Yarh (H&Y) scale (86, or 57.33%). Statistically significant differences were observed between subgroups with and without speech alteration. Worse performance was verified in the Trail Making Test (TMT) TMT-Δ and a tendency of difference in the TMT-B of the subgroup with speech disorders, in addition to worse severity of motor symptoms (H&Y) and cognitive complaints. Conclusion: Individuals with speech disorders brought more frequent cognitive complaints and impairment below expected in tests assessing executive functions. Future studies, with stratification by type of speech disorder, are necessary to contribute to and validate these results.
RESUMO. As funções cognitivas têm sido alvo de estudos que avaliam o mecanismo patofisiológico do controle da fala. Objetivo: Comparar subgrupos de pacientes com e sem alterações de fala quanto à avaliação cognitiva, dados demográficos e clínicos (tempo de evolução da doença, funcionalidade e gravidade dos sintomas motores). Métodos: Estudo retrospectivo, de corte transversal. Os pacientes foram avaliados pelo Exame Cognitivo de Addenbrooke III e testes neuropsicológicos. Foram analisados os seguintes subsistemas da fala: articulação, fonação, ressonância e prosódia, por meio de avaliação perceptivo-auditiva (baseada em testes do Protocolo de Avaliação dos Distúrbios Adquiridos de Fala em Indivíduos com Doença de Parkinson — PADAF), sendo observados aspectos da programação e execução da fala. Os pacientes foram distribuídos em três subgrupos (cognição normal, comprometimento cognitivo leve e demência). Após a avaliação da fala, foram divididos em dois subgrupos (com desordens da fala e sem desordens da fala). Resultados: Participaram deste estudo 150 pacientes, 104 homens e 46 mulheres, com 63,58 (8,81) anos de idade, 11,03 (4,00) anos de escolaridade e 6,61 (4,69) anos de evolução da doença, e maior proporção de indivíduos no estágio I–II da Escala de Hoehn & Yarh — H&Y (86, ou 57,33%). Foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os subgrupos com e sem alteração da fala. Houve pior desempenho no Trail Making Test (TMT) TMT-Δ e tendência de diferença no TMT-B no subgrupo com desordens da fala, além de pior gravidade dos sintomas motores (H&Y) e queixa cognitiva. Conclusão: Os indivíduos com desordens da fala trouxeram queixas cognitivas com maior frequência e prejuízo abaixo do esperado nos testes que avaliam as funções executivas. Estudos futuros, com estratificação por tipo de distúrbio da fala, são necessários para a contribuição e validação destes resultados.
RESUMO. As funções cognitivas têm sido alvo de estudos que avaliam o mecanismo patofisiológico do controle da fala. Objetivo: Comparar subgrupos de pacientes com e sem alterações de fala quanto à avaliação cognitiva, dados demográficos e clínicos (tempo de evolução da doença, funcionalidade e gravidade dos sintomas motores). Métodos: Estudo retrospectivo, de corte transversal. Os pacientes foram avaliados pelo Exame Cognitivo de Addenbrooke III e testes neuropsicológicos. Foram analisados os seguintes subsistemas da fala: articulação, fonação, ressonância e prosódia, por meio de avaliação perceptivo-auditiva (baseada em testes do Protocolo de Avaliação dos Distúrbios Adquiridos de Fala em Indivíduos com Doença de Parkinson — PADAF), sendo observados aspectos da programação e execução da fala. Os pacientes foram distribuídos em três subgrupos (cognição normal, comprometimento cognitivo leve e demência). Após a avaliação da fala, foram divididos em dois subgrupos (com desordens da fala e sem desordens da fala). Resultados: Participaram deste estudo 150 pacientes, 104 homens e 46 mulheres, com 63,58 (8,81) anos de idade, 11,03 (4,00) anos de escolaridade e 6,61 (4,69) anos de evolução da doença, e maior proporção de indivíduos no estágio I–II da Escala de Hoehn & Yarh — H&Y (86, ou 57,33%). Foram observadas diferenças estatisticamente significantes entre os subgrupos com e sem alteração da fala. Houve pior desempenho no Trail Making Test (TMT) TMT-Δ e tendência de diferença no TMT-B no subgrupo com desordens da fala, além de pior gravidade dos sintomas motores (H&Y) e queixa cognitiva. Conclusão: Os indivíduos com desordens da fala trouxeram queixas cognitivas com maior frequência e prejuízo abaixo do esperado nos testes que avaliam as funções executivas. Estudos futuros, com estratificação por tipo de distúrbio da fala, são necessários para a contribuição e validação destes resultados.
Palavras-chave
Speech Disorders, Neurocognitive Disorders, Neuropsychological Tests, Auditory Perception, Parkinson Disease, Distúrbios da Fala, Transtornos Neurocognitivos, Testes Neuropsicológicos, Percepção Auditiva, Doença de Parkinson
Referências
- Aarsland D, 2000, J AM GERIATR SOC, V48, P938, DOI 10.1111/j.1532-5415.2000.tb06891.x
- Barbosa AF, 2017, BIOMED RES INT, V2017, DOI 10.1155/2017/7893975
- Barbosa MT, 2006, MOVEMENT DISORD, V21, P800, DOI 10.1002/mds.20806
- Bocanegra Y, 2014, REV NEUROLOGIA, V59, P555, DOI 10.33588/rn.5912.2014082
- Bovolenta TM, 2017, CLIN INTERV AGING, V12, P197, DOI 10.2147/CIA.S123029
- Bowie CR, 2006, NAT PROTOC, V1, P2277, DOI 10.1038/nprot.2006.390
- Calne D, 2005, PARKINSONISM RELAT D, V11, pS39, DOI 10.1016/j.parkreldis.2005.01.008
- Cerasa A, 2014, NEUROL SCI, V35, P1173, DOI 10.1007/s10072-014-1666-z
- Chen X, 2013, BRAIN RES, V1527, P99, DOI 10.1016/j.brainres.2013.06.030
- Chow T.W., 1999, SCI PRACT NEUROPSYCH, P3
- Dashtipour K, 2018, NEURODEGENER DIS MAN, V8, P337, DOI 10.2217/nmt-2018-0021
- Emre M, 2003, LANCET NEUROL, V2, P229, DOI 10.1016/S1474-4422(03)00351-X
- Fox C. M., 1997, American Journal of Speech-Language Pathology, V6, P85, DOI [DOI 10.1044/1058-0360.0602.85, 10.1044/1058-0360.0602.85]
- Fox CM, 2002, AM J SPEECH-LANG PAT, V11, P111, DOI 10.1044/1058-0360(2002/012)
- Galtier I, 2017, J INT NEUROPSYCH SOC, V23, P511, DOI 10.1017/S1355617717000297
- Gräber S, 2002, BRAIN LANG, V82, P65, DOI 10.1016/S0093-934X(02)00002-0
- Groenewegen Henk J., 2003, Neural Plasticity, V10, P107, DOI 10.1155/NP.2003.107
- Guo ZQ, 2017, J NEUROSCI, V37, P10323, DOI 10.1523/JNEUROSCI.1329-17.2017
- Hernandez LF, 2019, TRENDS NEUROSCI, V42, P375, DOI 10.1016/j.tins.2019.03.007
- Ho AK, 1999, NEUROPSYCHOLOGIA, V37, P1453, DOI 10.1016/S0028-3932(99)00067-6
- Ho AK, 2000, MOVEMENT DISORD, V15, P1125, DOI 10.1002/1531-8257(200011)15:6<1125::AID-MDS1010>3.0.CO;2-R
- Huang XY, 2016, HUM BRAIN MAPP, V37, P4248, DOI 10.1002/hbm.23306
- HUGHES AJ, 1992, J NEUROL NEUROSUR PS, V55, P181, DOI 10.1136/jnnp.55.3.181
- Kent RD, 2000, J COMMUN DISORD, V33, P391, DOI 10.1016/S0021-9924(00)00023-X
- Litvan I, 2012, MOVEMENT DISORD, V27, P349, DOI 10.1002/mds.24893
- Liu HB, 2012, PLOS ONE, V7, DOI [10.1371/journal.pone.0034608, 10.1371/journal.pone.0050785]
- Liu Y, 2019, BMC NEUROL, V19, DOI 10.1186/s12883-019-1535-8
- Mollaei F, 2022, SCI REP-UK, V12, DOI 10.1038/s41598-022-05128-8
- Mollaei F, 2016, BRAIN RES, V1646, P269, DOI 10.1016/j.brainres.2016.06.013
- Nerurkar A.C., 2017, Int. J. Ther. nad Rehabil. Res, V6, P217, DOI [10.5455/ijtrr.000000268, DOI 10.5455/IJTRR.000000268]
- New AB, 2015, HUM BRAIN MAPP, V36, P1951, DOI 10.1002/hbm.22748
- Ortiz Karin Zazo, 2016, Dement. neuropsychol., V10, P210, DOI 10.1590/S1980-5764-2016DN1003007
- Owen AM, 2004, NEUROSCIENTIST, V10, P525, DOI 10.1177/1073858404266776
- Papagno C, 2018, NEUROL SCI, V39, P215, DOI 10.1007/s10072-017-3154-8
- Petrelli A, 2015, EUR J NEUROL, V22, P640, DOI 10.1111/ene.12621
- Piovezan Mauro R., 2007, Arq. Neuro-Psiquiatr., V65, P942, DOI 10.1590/S0004-282X2007000600003
- Portalete CR, 2019, Audiol Commun Res, V24
- Raphael LJ, 2007, Speech science primer : physiology, acoustics, and perception of speech
- Rektorova I, 2016, PARKINSONISM RELAT D, V29, P90, DOI 10.1016/j.parkreldis.2016.05.018
- Rusz J, 2011, J ACOUST SOC AM, V129, P350, DOI 10.1121/1.3514381
- Rusz J, 2015, FRONT BIOENG BIOTECH, V3, DOI 10.3389/fbioe.2015.00104
- Schulz GM, 2000, J COMMUN DISORD, V33, P59, DOI 10.1016/S0021-9924(99)00025-8
- Sidtis DV, 2012, CLIN LINGUIST PHONET, V26, P695, DOI 10.3109/02699206.2012.696307
- Smith KM, 2018, J SPEECH LANG HEAR R, V61, P1691, DOI 10.1044/2018_JSLHR-L-17-0304
- Spencer KA, 2005, BRAIN LANG, V94, P347, DOI 10.1016/j.bandl.2005.01.008
- Stella Florindo, 2007, Arq. Neuro-Psiquiatr., V65, P406, DOI 10.1590/S0004-282X2007000300008
- Tsuboi T, 2019, J NEUROL SCI, V401, P67, DOI 10.1016/j.jns.2019.04.012
- van der Merwe A, 2021, APHASIOLOGY, V35, P397, DOI 10.1080/02687038.2020.1765306
- Whitfield JA, 2017, J SPEECH LANG HEAR R, V60, P1477, DOI 10.1044/2016_JSLHR-S-16-0104
- Wirdefeldt K, 2011, EUR J EPIDEMIOL, V26, pS1, DOI 10.1007/s10654-011-9581-6
- Wolff L, 2019, AM J SPEECH-LANG PAT, V28, P165, DOI 10.1044/2018_AJSLP-18-0091
- Wolters AF, 2019, PARKINSONISM RELAT D, V62, P16, DOI 10.1016/j.parkreldis.2018.12.016
- Zamuner TS, 2017, BRIT J PSYCHOL, V108, P37, DOI 10.1111/bjop.12220