Availability and consumption of ultra-processed foods in schools in the municipality of Sao Paulo, Brazil: results of the SP-Proso

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
5
Tipo de produção
article
Data de publicação
2021
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
CADERNOS SAUDE PUBLICA
Autores
LEITE, Maria Alvim
AZEREDO, Catarina Machado
PERES, Maria Fernanda Tourinho
ESCUDER, Maria Mercedes Loureiro
LEVY, Renata Bertazzi
Citação
CADERNOS DE SAUDE PUBLICA, v.37, suppl.1, article ID e00162920, 14p, 2021
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Ultra-processed foods are markers of unhealthy eating patterns, and their consumption is high among adolescents. Characteristics of the school eating environment associate with student eating practices. This study aims to investigate the association between the presence of school canteens and the availability of ultra-processed foods in school canteens with the consumption of these foods, inside the school, among adolescents of the 9th grade (14 years) of the public and private schools of the city of Sao Paulo, Brazil. We conducted a cross-sectional study with SP-Proso data, in a sample of 2,680 adolescents. We elaborated multilevel linear regression models to evaluate associations between the exposures: presence of school canteens and availability of ultra-processed foods with outcomes of consumption frequency of ultra-processed foods in the school. We found an association between the presence of school canteens and the higher frequency of consumption of sausages (0.46; 95%CI: 0.24; 0.68), package snacks (0.50 95%CI: 0.19; 0.80), goodies (0.82; 95%CI: (155; L09), and sugary drinks (a 34; 95%Cl: (106; 0.62), as well as a score of consumption frequency of ultra-processed foods (2.37: 95%CI: 1.25; 3.48). The availability of package snacks, goodies, and sugary drinks in school canteens increased the frequency of consumption of these foods. We observed a dose-response effect between the diversity of ultra-processed foods in canteens and the frequency of consumption of these foods. A school food environment with greater availability of ultra-processed products is associated with their higher consumption in school, indicating the need to regulate the sale of food within these institutions.
Alimentos ultraprocessados são marcadores de padrões alimentares não saudáveis e seu consumo é elevado entre os adolescentes. Características do ambiente alimentar escolar se associam a práticas alimentares de estudantes. O objetivo do estudo foi investigar a associação entre a presença de cantinas e a disponibilidade de alimentos ultraprocessados nas cantinas com o consumo destes alimentos, dentro da escola, entre adolescentes do 9º ano do Ensino Fundamental das redes pública e particular do Município de São Paulo, Brasil. Foi realizado um estudo transversal com dados do SP-Proso, em amostra de 2.680 adolescentes. Foram feitos modelos de regressão linear multinível para avaliar as associações entre as exposições presença de cantinas nas escolas e disponibilidade de alimentos ultraprocessados com desfechos de frequência de consumo de ultraprocessados na escola. A presença de cantinas esteve associada à maior frequência de consumo de embutidos (0,46; IC95%: 0,24; 0,68), salgadinhos de pacote (0,50; IC95%: 0,19; 0,80), guloseimas (0,82; IC95%: 0,55; 1,09) e bebidas açucaradas (0,34; IC95%: 0,06; 0,62), bem como um escore de frequência de consumo de ultraprocessados (2,37; IC95%: 1,25; 3,48). A disponibilidade de salgadinhos de pacote, guloseimas e bebidas açucaradas nas cantinas aumentou a frequência de consumo desses alimentos. Foi observado um efeito dose/resposta entre a diversidade de ultraprocessados nas cantinas e a frequência de consumo destes alimentos. Um ambiente alimentar escolar com maior disponibilidade de ultraprocessados está associado ao maior consumo dos mesmos na escola, o que aponta para a necessidade de regulamentar o comércio de alimentos dentro destas instituições.
Los alimentos ultraprocesados son marcadores de patrones alimentarios no saludables y su consumo es elevado entre los adolescentes. Características del entorno alimentario escolar se asocian a prácticas alimentarias de estudiantes. El objetivo del estudio fue investigar la asociación entre la presencia de cantinas, y la disponibilidad de alimentos ultraprocesados en las mismas, con el consumo de estos alimentos dentro de la escuela, entre adolescentes del 9º año de la enseñanza fundamental de las redes pública y privada del Municipio de São Paulo, Brasil. Se realizó un estudio transversal con datos del SP-Proso, en una muestra de 2.680 adolescentes. Se realizaron modelos de regresión lineal multinivel para evaluar las asociaciones entre las exposiciones presencia de cantinas en las escuelas y disponibilidad de alimentos ultraprocesados con resultados de frecuencia de consumo de ultraprocesados en la escuela. La presencia de cantinas estuvo asociada a una mayor frecuencia de consumo de embutidos (0,46; IC95%: 0,24; 0,68), aperitivos de bolsa (0,50; IC95%: 0,19; 0,80), golosinas (0,82; IC95%: 0,55; 1,09) y bebidas azucaradas (0,34; IC95%: 0,06; 0,62), así como un marcador de frecuencia de consumo de ultraprocesados (2,37; IC95%: 1,25; 3,48). La disponibilidad de aperitivos de bolsa, golosinas y bebidas azucaradas en las cantinas aumentó la frecuencia de consumo de esos alimentos. Se observó un efecto dosis/respuesta entre la diversidad de ultraprocesados en las cantinas y la frecuencia de consumo de estos alimentos. Un ambiente alimentario escolar con mayor disponibilidad de ultraprocesados está asociado a un mayor consumo de los mismos en la escuela, lo que apunta a la necesidad de regular el comercio de alimentos dentro de estas instituciones.
Palavras-chave
School Feeding, Adolescent, Multilevel Analysis, Alimentação Escolar, Adolescente, Análise Multinível, Alimentación Escolar, Adolescente, Análisis Multinivel
Referências
  1. Azeredo CM, 2020, REV SAUDE PUBL, V54, DOI 10.11606/s1518-8787.2020054001227
  2. Azeredo CM, 2016, PREV MED, V88, P73, DOI 10.1016/j.ypmed.2016.03.026
  3. Azeredo CM, 2015, PUBLIC HEALTH NUTR, V18, P1215, DOI 10.1017/S1368980014001463
  4. Barcelos G. T., 2014, REV CIENCIA SAUDE PO, V7, P155
  5. Boing AF, 2019, REV SAUDE PUBL, V53, DOI [10.11606/S1518-8787.2019053001568, 10.11606/s1518-8787.2019053001568]
  6. Calvert S, 2019, OBES REV, V20, P543, DOI 10.1111/obr.12797
  7. Clinton-McHarg T, 2018, PUBLIC HEALTH NUTR, V21, P2907, DOI 10.1017/S1368980018001726
  8. Costa CS, 2018, PUBLIC HEALTH NUTR, V21, P148, DOI 10.1017/S1368980017001331
  9. Louzada MLD, 2015, REV SAUDE PUBL, V49, DOI 10.1590/S0034-8910.2015049006132
  10. Diez-Roux AV, 2000, ANNU REV PUBL HEALTH, V21, P171, DOI 10.1146/annurev.publhealth.21.1.171
  11. do Carmo AS, 2018, CAD SAUDE PUBLICA, V34, DOI [10.1590/0102-311x00014918, 10.1590/0102-311X00014918]
  12. Fardet A, 2016, FOOD FUNCT, V7, P2338, DOI [10.1039/c6fo00107f, 10.1039/C6FO00107F]
  13. Food and Agriculture Organization of the United Nations, 2019, SCH FOOD NUTR FRAM
  14. Godin KM, 2018, J NUTR EDUC BEHAV, V50, P803, DOI 10.1016/j.jneb.2017.12.014
  15. Godin KM, 2017, PUBLIC HEALTH NUTR, V20, P2980, DOI 10.1017/S1368980017001926
  16. Haddad MR, 2020, APPETITE, V144, DOI 10.1016/j.appet.2019.104454
  17. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, 2016, PESQ NAC SAUD ESC 20
  18. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatistica, 2013, PESQ NAC SAUD ESC 20
  19. Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anisio Teixeira, ED INF
  20. Levy RB, 2010, CIENC SAUDE COLETIVA, V15, P3085, DOI 10.1590/S1413-81232010000800013
  21. Louzada MLDC, 2015, REV SAUDE PUBL, V49, P45, DOI [http://dx.doi.org/10.1590/S0034-8910.2015049006211, DOI 10.1590/S0034-8910.2015049006211]
  22. Martinez-Ospina A, 2019, J SCHOOL HEALTH, V89, P200, DOI 10.1111/josh.12729
  23. Melo B, 2018, PEDIAT ALLERG IMM-UK, V29, P504, DOI 10.1111/pai.12911
  24. Micha R, 2018, PLOS ONE, V13, DOI 10.1371/journal.pone.0194555
  25. Monteiro CA, 2019, PUBLIC HEALTH NUTR, V22, P936, DOI 10.1017/S1368980018003762
  26. Mozaffarian D, 2012, CIRCULATION, V126, P1514, DOI 10.1161/CIR.0b013e318260a20b
  27. Noll PRES, 2019, SCI REP-UK, V9, DOI 10.1038/s41598-019-43611-x
  28. Observatorio de Plano Nacional de Educacao, ENS FUND
  29. Peres MFT., 2018, VIOLENCIA BULLYING R
  30. Rathi N, 2016, APPETITE, V105, P790, DOI 10.1016/j.appet.2016.07.018
  31. Ricardo CZ, 2019, PLOS ONE, V14, DOI 10.1371/journal.pone.0219370
  32. Secretaria de Atencao Primaria a Saude Ministerio da Saude, PROGR SAUD ESC PSE
  33. Tavares LF, 2014, CAD SAUDE PUBLICA, V30, P1029, DOI 10.1590/0102-311X00000413
  34. Tavares LF, 2012, PUBLIC HEALTH NUTR, V15, P82, DOI 10.1017/S1368980011001571
  35. United Nations, 2005, DESIGNING HOUSEHOLD
  36. van Buuren S, 2011, J STAT SOFTW, V45, P1