Physical Exercise and MicroRNAs: New Frontiers in Heart Failure
Carregando...
Citações na Scopus
16
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ARQUIVOS BRASILEIROS CARDIOLOGIA
Citação
ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA, v.98, n.5, p.459-466, 2012
Resumo
Although the impact of exercise on survival of patients with heart failure has been recently questioned, exercise training improves quality of life, functional capacity, inflammation, endothelial and autonomic function. In recent years, interest has increased regarding a group of small non-protein coding RNAs called microRNAs. Studies have shown that the expression of these molecules changes in several pathological conditions, such as myocardial infarction, myocardial ischemia and heart failure, and when clinical improvement occurs, they seem to normalize. With the potential for practical applicability, markers that may be useful in diagnostic and prognostic assessment of heart failure have been identified, such as miR-423-5p. In addition, results of experimental studies have indicated that there are potential therapeutic effects of microRNAs. MicroRNAs are involved in the regulation of gene expression during fetal development and in adult individuals, increasing or decreasing in the heart in response to physiological stress, injury or hemodynamic overload. Thus, the study of the behavior of these molecules in physical exercise has brought important information about the effects of this therapeutic modality and represents a new era in the understanding of heart failure. This review aims to integrate the evidence on microRNAs in heart failure with greater relevance in the study of physical exercise.
Embora recentemente tenha sido questionado o impacto do exercício na sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca, o treinamento físico melhora a qualidade de vida, a capacidade funcional, a inflamação, a função autonômica e a função endotelial. Nos últimos anos, vem crescendo o interesse em um grupo de pequenos RNAs não codificadores de proteína chamados microRNAs. Estudos têm demonstrado que a expressão dessas moléculas se modifica em diversas condições patológicas, como a hipertrofia miocárdica, a isquemia miocárdica e a insuficiência cardíaca, e, quando ocorre melhora clínica, elas parecem se normalizar. Com o potencial de aplicabilidade prática, já foram identificados marcadores que poderão ser úteis na avaliação diagnóstica e prognóstica da insuficiência cardíaca, como o miR-423-5p. Além disso, resultados de estudos experimentais indicam haver possíveis efeitos terapêuticos dos microRNAs. Implicados na regulação da expressão genética durante o desenvolvimento fetal e no indivíduo adulto, os microRNAs aumentam ou diminuem no coração em resposta a estresse fisiológico, injúria ou sobrecarga hemodinâmica. Assim, o estudo do comportamento dessas moléculas no exercício físico vem trazendo informações importantes quanto aos efeitos dessa modalidade terapêutica e representa uma nova era no entendimento da insuficiência cardíaca. Esta revisão tem por objetivo integrar as evidências sobre microRNAs na insuficiência cardíaca com maior relevância no estudo do exercício físico.
Embora recentemente tenha sido questionado o impacto do exercício na sobrevida de pacientes com insuficiência cardíaca, o treinamento físico melhora a qualidade de vida, a capacidade funcional, a inflamação, a função autonômica e a função endotelial. Nos últimos anos, vem crescendo o interesse em um grupo de pequenos RNAs não codificadores de proteína chamados microRNAs. Estudos têm demonstrado que a expressão dessas moléculas se modifica em diversas condições patológicas, como a hipertrofia miocárdica, a isquemia miocárdica e a insuficiência cardíaca, e, quando ocorre melhora clínica, elas parecem se normalizar. Com o potencial de aplicabilidade prática, já foram identificados marcadores que poderão ser úteis na avaliação diagnóstica e prognóstica da insuficiência cardíaca, como o miR-423-5p. Além disso, resultados de estudos experimentais indicam haver possíveis efeitos terapêuticos dos microRNAs. Implicados na regulação da expressão genética durante o desenvolvimento fetal e no indivíduo adulto, os microRNAs aumentam ou diminuem no coração em resposta a estresse fisiológico, injúria ou sobrecarga hemodinâmica. Assim, o estudo do comportamento dessas moléculas no exercício físico vem trazendo informações importantes quanto aos efeitos dessa modalidade terapêutica e representa uma nova era no entendimento da insuficiência cardíaca. Esta revisão tem por objetivo integrar as evidências sobre microRNAs na insuficiência cardíaca com maior relevância no estudo do exercício físico.
Palavras-chave
Exercise, microRNAs, heart rate / physiopathology, Exercício, Insuficiência cardíaca / fisiopatologia
Referências
- Adachi T, 2010, CLIN CHEM, V56, P1183, DOI 10.1373/clinchem.2010.144121
- Aoi W, 2010, AM J PHYSIOL-ENDOC M, V298, pE799, DOI 10.1152/ajpendo.00448.2009
- Baggish AL, 2011, J PHYSIOL-LONDON, V589, P3983, DOI 10.1113/jphysiol.2011.213363
- Bartel DP, 2004, CELL, V116, P281, DOI 10.1016/S0092-8674(04)00045-5
- Batista Miguel Luiz Jr, 2009, Arq Bras Cardiol, V93, P643
- Bauersachs J, 2011, CIRC RES, V109, P334, DOI 10.1161/CIRCRESAHA.110.228676
- Beuvink I, 2007, NUCLEIC ACIDS RES, V35, DOI 10.1093/nar/gkl1118
- Bonauer A, 2009, SCIENCE, V324, P1710, DOI 10.1126/science.1174381
- Care A, 2007, NAT MED, V13, P613, DOI 10.1038/nm1582
- Condorelli G, 2010, EUR HEART J, V31, P649, DOI 10.1093/eurheartj/ehp573
- Corsten MF, 2010, CIRC-CARDIOVASC GENE, V3, P499, DOI 10.1161/CIRCGENETICS.110.957415
- D'Alessandra Y, 2010, EUR HEART J, V31, P2765, DOI 10.1093/eurheartj/ehq167
- Davidsen PK, 2011, J APPL PHYSIOL, V110, P309, DOI 10.1152/japplphysiol.00901.2010
- Dorn GW, 2011, TRANSL RES, V157, P226, DOI 10.1016/j.trsl.2010.12.013
- Downing J, 2011, J AM COLL CARDIOL, V58, P561, DOI 10.1016/j.jacc.2011.04.020
- Drummond MJ, 2008, AM J PHYSIOL-ENDOC M, V295, pE1333, DOI 10.1152/ajpendo.90562.2008
- Elia L, 2009, CIRCULATION, V120, P2377, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.109.879429
- Elton Terry S, 2011, F1000 Med Rep, V3, P10, DOI 10.3410/M3-10
- Fernandes T, 2011, HYPERTENSION, V58, P182, DOI 10.1161/HYPERTENSIONAHA.110.168252
- Ferraz A, 2009, EUR HEART J SUPPL, V30, P74
- Flynn KE, 2009, JAMA-J AM MED ASSOC, V301, P1451, DOI 10.1001/jama.2009.457
- Fukushima Y, 2011, CIRC J, V75, P336, DOI 10.1253/circj.CJ-10-0457
- Gielen S, 2003, J AM COLL CARDIOL, V42, P861, DOI 10.1016/S0735-1097(03)00848-9
- Guller I, 2010, J PHYSIOL-LONDON, V588, P4075, DOI 10.1113/jphysiol.2010.194175
- Han M, 2011, CURR OPIN CARDIOL, V26, P181, DOI 10.1097/HCO.0b013e328345983d
- Harris TA, 2008, P NATL ACAD SCI USA, V105, P1516, DOI 10.1073/pnas.0707493105
- Hill JA, 2008, NEW ENGL J MED, V358, P1370, DOI 10.1056/NEJMra072139
- Hoppeler H, 2002, J EXP BIOL, V205, P2143
- Hunter MP, 2008, PLOS ONE, V3, DOI 10.1371/journal.pone.0003694
- Hutvagner G, 2001, SCIENCE, V293, P834, DOI 10.1126/science.1062961
- Ikeda S, 2007, PHYSIOL GENOMICS, V31, P367, DOI 10.1152/physiolgenomics.00144.2007
- Keller P, 2007, BIOCHEM SOC T, V35, P1306
- Kim HW, 2009, J BIOL CHEM, V284, P33161, DOI 10.1074/jbc.M109.020925
- Kloosterman WP, 2006, DEV CELL, V11, P441, DOI 10.1016/j.devcel.2006.09.009
- Laterza OF, 2009, CLIN CHEM, V55, P1977, DOI [10.1373/clinchem.2009.131797, 10.1373/clinchem.2009.131737]
- Lee Y, 2004, EMBO J, V23, P4051, DOI 10.1038/sj.emboj.7600385
- Lewis BP, 2005, CELL, V120, P15, DOI 10.1016/j.cell.2004.12.035
- Li Q, 2010, J CELL SCI, V123, P2444, DOI 10.1242/jcs.067165
- Lund E, 2004, SCIENCE, V303, P95, DOI 10.1126/science.1090599
- Martins PAD, 2010, NAT CELL BIOL, V12, P1220, DOI 10.1038/ncb2126
- Matkovich SJ, 2009, CIRCULATION, V119, P1263, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.108.813576
- McCarthy JJ, 2007, J APPL PHYSIOL, V102, P306, DOI 10.1152/japplphysiol.00932.2006
- Ministerio da Saude, 2011, DAD SIST INF HOSP SI
- Miranda KC, 2006, CELL, V126, P1203, DOI 10.1016/j.cell.2006.07.031
- Mitchell PS, 2008, P NATL ACAD SCI USA, V105, P10513, DOI 10.1073/pnas.0804549105
- Montgomery RL, 2011, CIRCULATION, V124, P1537, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.111.030932
- Niebauer J, 2005, EUR J HEART FAIL, V7, P189, DOI 10.1016/j.ejheart.2004.07.012
- Niebauer J, 2008, HEART FAIL REV, V13, P39, DOI 10.1007/s10741-007-9050-1
- Nielsen S, 2010, J PHYSIOL-LONDON, V588, P4029, DOI 10.1113/jphysiol.2010.189860
- O'Connor CM, 2009, JAMA-J AM MED ASSOC, V301, P1439, DOI 10.1001/jama.2009.454
- Olson EN, 2006, SCIENCE, V313, P1922, DOI 10.1126/science.1132292
- Ostrowski K, 1999, J PHYSIOL-LONDON, V515, P287, DOI 10.1111/j.1469-7793.1999.287ad.x
- Prasad SVN, 2009, J BIOL CHEM, V284, P27487, DOI 10.1074/jbc.M109.036541
- Radom-Aizik S, 2008, J APPL PHYSIOL, V104, P236, DOI 10.1152/japplphysiol.00872.2007
- Ringholm S, 2011, AM J PHYSIOL-ENDOC M, V301, pE649, DOI 10.1152/ajpendo.00230.2011
- Rodriguez A, 2004, GENOME RES, V14, P1902, DOI 10.1101/gr.2722704
- Safdar A, 2009, PLOS ONE, V4, DOI 10.1371/journal.pone.0005610
- Sarto P, 2007, J CARD FAIL, V13, P701, DOI 10.1016/j.cardfail.2007.06.722
- Sarullo FM, 2006, EUR J CARDIOV PREV R, V13, P812
- Sayed D, 2007, CIRC RES, V100, P416, DOI 10.1161/01.RES.0000257913.42552.23
- Schroen B, 2009, HYPERTENSION, V54, P1189, DOI 10.1161/HYPERTENSIONAHA.109.133942
- Schwarz DS, 2003, CELL, V115, P199, DOI 10.1016/S0092-8674(03)00759-1
- Sucharov C, 2008, J MOL CELL CARDIOL, V45, P185, DOI [10.1016/j.yjmcc.2008.04.014, 10.1016/j.yjmcc.2009.04.014]
- Thum T, 2007, CIRCULATION, V116, P258, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.107.687947
- Tijsen AJ, 2010, CIRC RES, V106, P1035, DOI 10.1161/CIRCRESAHA.110.218297
- Timmons JA, 2005, BMC BIOL, V3, DOI 10.1186/1741-7007-3-19
- Van Berendoncks AM, 2010, CLIN SCI, V118, P281, DOI 10.1042/CS20090213
- Wang GK, 2010, EUR HEART J, V31, P659, DOI 10.1093/eurheartj/ehq013
- Wessner B, 2010, EXERC IMMUNOL REV, V16, P22