Anonimato e segredo na reprodução humana com participação de doador: mudanças em perspectivas

Imagem de Miniatura
Arquivos
art_MACHIN_Anonymity_and_secrecy_in_human_reproduction_with_donor_2016.PDF (160.21 KB)
Citações na Scopus
2
Tipo de produção
article
Data de publicação
2016
DOI
SciELO
Scopus
Web of Science
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
UNIV SAO PAULO, FAC SAUDE PUBLICA
Autores
Citação
SAUDE E SOCIEDADE, v.25, n.1, p.83-95, 2016
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Reproductive technologies, when separating sexuality from reproduction, interfered not only in the relationships between the sexes, but also in the relationships of filiation, enabling the emergence of family settings due to the access to genetic material from others (egg, semen or embryo donors). The secrecy and anonymity that have always involved gamete donors have been challenged. In the last twenty years, various countries changed their legislation, adopting the policy of open identity of the donor of the genetic material. The possibility to know and have access to this identity (when reaching adulthood) or even the search for half-brothers can be a reality in many countries for children born through access to reproductive technology. The article emphasizes the matter of secrecy and anonymity involving the use of genetic material from others in reproductive technologies. The argument is set up through the debate in the United Kingdom concerning the abolition of the anonymity and its implications under the perspective of donors, claimant couples and the child. The study also reflects on the conceptions of family involved in this debate.
As tecnologias reprodutivas, ao separar a sexuali dade da reprodução, interferiram não somente nas relações entre os sexos, mas também nas relações de filiação, possibilitando o surgimento de configu rações familiares decorrentes do acesso a material genético de terceiros (doadores de óvulos, sêmen ou embrião). O segredo e o anonimato que sempre envolveram os doadores de gametas têm sido desa fiados. Nos últimos vinte anos, diversos países alte raram sua legislação adotando a identidade aberta do doador de material genético. A possibilidade de conhecer e ter acesso a esta identidade (chegando à maioridade) ou mesmo a busca por meios irmãos pode ser uma realidade em muitos países para crianças nascidas por meio do acesso à tecnologia reprodutiva. O artigo enfatiza a questão do segredo e do anonimato envolvendo o uso de material ge nético de terceiros em tecnologias reprodutivas. A discussão é explorada por meio do debate ocorrido no Reino Unido relativo à abolição do anonimato e suas implicações sob a perspectiva dos doadores, dos casais demandantes e da criança concebida. O estudo reflete ainda sobre as concepções de família envolvidas nessa discussão
Palavras-chave
Reproductive Technology, Semen Donor, Privacy, Family, Tecnologia Reprodutiva, Doador de Sêmen, Privacidade, Família
URI
https://observatorio.fm.usp.br/handle/OPI/14353
Referências
  1. Almeling R., 2009, LAW CONTEMP PROBL, V72, P37
  2. Jadva V, 2010, REPROD BIOMED ONLINE, V20, P523, DOI 10.1016/j.rbmo.2010.01.001
  3. Blake L, 2010, HUM REPROD, V25, P2527, DOI 10.1093/humrep/deq208
  4. Machin R, 2014, BIOSOCIETIES, V9, P42, DOI 10.1057/biosoc.2013.40
  5. Frith L, 2001, HUM REPROD, V16, P818, DOI 10.1093/humrep/16.5.818
  6. Lalos A, 2003, HUM REPROD, V18, P212, DOI 10.1093/humrep/deg026
  7. Mohr S, 2014, ANTHROPOL MED, V21, P162, DOI 10.1080/13648470.2014.914806
  8. Readings J, 2011, REPROD BIOMED ONLINE, V22, P485, DOI 10.1016/j.rbmo.2011.01.014
  9. KARPEL MA, 1980, FAM PROCESS, V19, P295, DOI 10.1111/j.1545-5300.1980.00295.x
  10. Stevens M, 2003, J REPROD INFANT PSYC, V21, P347, DOI 10.1080/02646830310001622141
  11. Daniels K, 2009, HUM REPROD, V24, P1099, DOI 10.1093/humrep/den495
  12. Gottlieb C, 2000, HUM REPROD, V15, P2052, DOI 10.1093/humrep/15.9.2052
  13. Daniels K, 2007, BEST PRACT RES CL OB, V21, P113, DOI 10.1016/j.bpobgyn.2006.09.010
  14. Scheib JE, 2008, FERTIL STERIL, V90, P33, DOI 10.1016/j.fertnstert.2007.05.058
  15. Lalos A, 2007, HUM REPROD, V22, P1759, DOI 10.1093/humrep/dem063
  16. Hudson N, 2011, REPROD BIOMED ONLINE, V23, P573, DOI 10.1016/j.rbmo.2011.07.004
  17. Beeson DR, 2011, HUM REPROD, V26, P2415, DOI 10.1093/humrep/der202
  18. BLYTH E., 2004, INT J CHILDRENS RIGH, V12, P89, DOI 10.1163/1571818041904290
  19. BRODZINSKY D. M., 2012, ADOPTION LESBIAN GAY
  20. COOK R, 1995, HUM REPROD, V10, P951
  21. CORREA M. E. C., 2012, THESIS U SAO PAULO S
  22. DANIELS C. R., 2006, EXPOSING MEN SCI POL
  23. DYER C., 2002, BMJ-BRIT MED J, V324, P1237
  24. FINKLER K., 2000, EXPERIENCING NEW GEN
  25. FONSECA C., 2010, REV ANTROPOL-S PAULO, V53, P493
  26. FONSECA C., 2011, REPROD GLOBALIZATION, P138
  27. FONSECA C., 1995, CAMINHOS DA ADOCAO
  28. FONSECA C., 2009, SEX SALUD SOC, P30
  29. GOLOMBOK S., 2007, J GLBT FAMILY STUDIE, V3
  30. Haimes E., 1998, DONOR INSEMINATION I
  31. HAIMES E, 1998, DONOR INSEMINATION I
  32. JOHNS R., 2013, UCLA WOMENS LAW J LO, V20, P111
  33. LASKER J. N., 1998, DONOR INSEMINATION I
  34. Lifton Betty Jane, 1994, JOURNEY ADOPTED SELF
  35. LUNA N., 2007, PROVETAS CLONES ANTR
  36. Machin Rosana, 2014, Physis, V24, P1255, DOI 10.1590/S0103-73312014000400012
  37. Mamo L., 2007, QUEERING REPROD ACHI
  38. MARRE D., 2004, ADOPCION ACOGIMIENTO, P17
  39. Murphy T., 2008, INT J LAW POLICY FAM, V22, P283, DOI 10.1093/lawfam/ebn008
  40. Novaes S B, 1989, Int J Technol Assess Health Care, V5, P639
  41. ORENSTEIN P., 1995, NY TIMES MAGAZINE
  42. PATTERSON C. J., 2009, AM PSYCHOL, P727
  43. Patterson Charlotte J., 2010, J GLBT FAMILY STUDIE, V6, P326, DOI 10.1080/I550428X.2010.490902
  44. ROSE N., 2006, GOVERNING SOUL SHAPI
  45. SALEM T., 1995, PHYSIS-REV SAUDE COL, V5, P33
  46. Schmidt M, 1998, CYBORG BABIES, P21
  47. SNOWDEN R., 1998, DONOR INSEMINATION I
  48. Soderstrom-Anttila V, 2010, HUM REPROD, V25, P2535, DOI 10.1093/humrep/deq194
  49. SOROSKY A. D., 1984, ADOPTION TRIANGLE SE
  50. STRATHERN M., 1982, CHANGING HUMAN REPRO, P119
  51. TURKMENDAG I., 2012, J LAW SOC NOTTINGHAM, V39, P283
  52. VASCONCELOS C., 2014, BIOETICA BRASILIA DF, V22, P509
  53. VOLKMAN T. A., 2012, INT ADOPTION GLOBAL, P283
  54. WARNOCK REPORT, 1984, WARN REP REP COMM IN

Coleções
Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FM/MPR
Artigos e Materiais de Revistas Científicas - LIM/38