Influence of advanced age on postoperative outcomes and total loss following breast reconstruction: a critical assessment of 560 cases

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
8
Tipo de produção
article
Data de publicação
2018
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Citação
REVISTA DO COLéGIO BRASILEIRO DE CIRURGIõES, v.45, n.2, p.e1616, 2018
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT Objective: to evaluate the role of age in the risk of postoperative complications in patients submitted to unilateral breast reconstruction after mastectomy, with emphasis on total reconstruction loss. Methods: we conducted a retrospective study of patients submitted to breast reconstruction, whose variables included: oncological and reconstruction data, postoperative complications, including loss of reconstruction and complications of surgical wound. We divided the patients into two groups, according to the classification of the Brazilian National Elderly Policy and the Statute of the Elderly: young (age <60 years) and elderly (60 years or more). We also grouped them according to the World Health Organization classification: young people (age <44 years), middle age (45-59 years); elderly (age 60-89 years) and extreme advanced age (90 years or older). We applied the surgical risk classification of the American Society of Anesthesiologists to investigate the role of the preoperative physical state as a possible predictor of complications. Results: of the 560 patients operated on, 94 (16.8%) were 60 years of age or older. We observed a local complication rate of 49.8%, the majority being self-limited. The incidences of necrosis, infection and dehiscence were 15.5%, 10.9% and 9.3%, respectively. Patients older than 60 years presented a chance of complication 1.606 times greater than the younger ones. Forty-five (8%) patients had loss of the reconstruction; there was no statistically significant difference in the mean age of the patients who presented this result or not (p=0.321). Conclusion: in selected patients, breast reconstruction can be considered safe; most documented complications were limited and could be treated conservatively.
RESUMO Objetivo: avaliar o papel da idade no risco de complicações pós-operatórias de pacientes submetidas à reconstrução mamária unilateral pós-mastectomia, com ênfase na perda total da reconstrução. Métodos: estudo retrospectivo de pacientes submetidas à reconstrução mamária, cujas variáveis incluídas foram: dados oncológicos e da técnica de reconstrução, complicações pós-operatórias, incluindo perda da reconstrução e complicações da ferida operatória. As pacientes foram divididas de acordo com a classificação da Política Nacional do Idoso e Estatuto do Idoso em dois grupos: jovens (idade <60 anos) e idosas (60 anos ou mais). Também foram agrupadas de acordo com a classificação da Organização Mundial da Saúde: jovens (idade <44 anos); meia-idade (idade 45-59 anos); idosas (idade 60-89 anos) e velhice extrema (90 anos ou mais). A classificação do risco cirúrgico da Sociedade Americana de Anestesiologistas foi aplicada para investigar o papel do estado físico pré-operatório como possível preditor de complicações. Resultados: das 560 pacientes operadas, 94 (16,8%) apresentavam 60 anos ou mais. Observou-se taxa de complicações locais de 49,8%, a maioria, limitadas. As incidências de necrose, infecção e deiscência foram de 15,5%, 10,9% e 9,3%, respectivamente. Pacientes com 60 anos ou mais apresentaram chance de complicação 1,606 vezes maior do que as jovens. Quarenta e cinco (8%) pacientes apresentaram perda da reconstrução e não houve diferença estatisticamente significante na média de idade das pacientes que apresentaram ou não esse desfecho (p=0,321). Conclusão: em pacientes selecionadas, a reconstrução mamária pode ser considerada segura; a maioria das complicações documentadas foi limitada e pode ser tratada conservadoramente.
Palavras-chave
Reconstructive Surgical Procedures, Mastectomy, Age groups, Postoperative complications, Breast neoplasms, Procedimentos Cirúrgicos Reconstrutivos, Mastectomia, Grupos Etários, Complicações Pós-Operatórias, Neoplasias da Mama
Referências
  1. Ahmad O B, 2001, Age standardization of rates: a new WHO standard,12 screens
  2. Anderson GF, 2000, HEALTH AFFAIR, V19, P191, DOI 10.1377/hlthaff.19.3.191
  3. Berger Nathan A, 2006, Trans Am Clin Climatol Assoc, V117, P147
  4. Bouchardy C, 2003, J CLIN ONCOL, V21, P3580, DOI 10.1200/JCO.2003.02.046
  5. Butz DR, 2015, PLAST RECONSTR SURG, V135, p253E, DOI 10.1097/PRS.0000000000000988
  6. Chang EI, 2011, ANN PLAS SURG, V67, P255, DOI 10.1097/SAP.0b013e3181f9b20c
  7. Ducic I, 2005, ANN PLAS SURG, V55, P559, DOI 10.1097/01.sap.0000184463.90172.04
  8. Fischer JP, 2013, J PLAST RECONSTR AES, V66, P1504, DOI 10.1016/j.bjps.2013.06.030
  9. Gajdos C, 2013, J AM GERIATR SOC, V61, P1608, DOI 10.1111/jgs.12401
  10. Girotto JA, 2003, ANN PLAS SURG, V50, P572, DOI 10.1097/01.SAP.0000069064.68579.19
  11. Hanwright PJ, 2013, J PLAST SURG HAND SU, V47, P513, DOI 10.3109/2000656X.2013.789436
  12. James R, 2015, BRIT J SURG, V102, P480, DOI 10.1002/bjs.9733
  13. Korc-Grodzicki B, 2014, J CLIN ONCOL, V32, P2647, DOI 10.1200/JCO.2014.55.0962
  14. Küchemann BA, 2012, Estado, V27, P165
  15. Lipa JE, 2003, PLAST RECONSTR SURG, V111, P1110, DOI 10.1097/01.PRS.0000046614.84464.84
  16. Lu SM, 2014, J PLAST RECONSTR AES, V67, P682, DOI 10.1016/j.bjps.2014.01.017
  17. McCarthy CM, 2008, PLAST RECONSTR SURG, V121, P1886, DOI 10.1097/PRS.0b013e31817151c4
  18. MCKENNA RJ, 1991, CANCER, V68, P1182, DOI 10.1002/1097-0142(19910901)68:5+<1182::AID-CNCR2820681313>3.0.CO;2-K
  19. MILLER AP, 1991, ANN PLAS SURG, V27, P115, DOI 10.1097/00000637-199108000-00004
  20. Munhoz AM, 2008, PLAST RECONSTR SURG, V121, P716, DOI 10.1097/01.prs.0000299295.74100.fa
  21. Munhoz Alexandre Mendonca, 2014, World J Clin Oncol, V5, P478, DOI 10.5306/wjco.v5.i3.478
  22. Munhoz AM, 2013, BREAST CANCER RES TR, V140, P545, DOI 10.1007/s10549-013-2634-7
  23. Ogunbiyi SO, 2015, FUTURE ONCOL, V11, P259, DOI [10.2217/FON.14.210, 10.2217/fon.14.210]
  24. RAMOS LR, 1987, REV SAUDE PUBL, V21, P211, DOI 10.1590/S0034-89101987000300006
  25. Randolph LC, 2005, PLAST RECONSTR SURG, V116, P1287, DOI 10.1097/01.prs.0000181517.20122.36
  26. Ries LAG, 2001, SEER CANC STAT REV
  27. Selber JC, 2009, PLAST RECONSTR SURG, V124, P1015, DOI 10.1097/PRS.0b013e3181b453fd
  28. Serletti JM, 2000, PLAST RECONSTR SURG, V106, P66, DOI 10.1097/00006534-200007000-00012
  29. Wildiers H, 2007, LANCET ONCOL, V8, P1101, DOI 10.1016/S1470-2045(07)70378-9
  30. Woerdeman LAE, 2004, PLAST RECONSTR SURG, V113, P196, DOI 10.1097/01.PRS.0000097257.47570.D0
  31. Yanquez FJ, 2013, J SURG RES, V184, P89, DOI 10.1016/j.jss.2013.05.009