LYMPHOCYTE COUNT AND PLATELET VOLUME PREDICTS POSTOPERATIVE COMPLICATIONS IN ESOPHAGECTOMY FOR CANCER: A COHORT STUDY

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
6
Tipo de produção
article
Data de publicação
2019
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Instituto Brasileiro de Estudos e Pesquisas de Gastroenterologia e Outras Especialidades - IBEPEGE.
Citação
ARQUIVOS DE GASTROENTEROLOGIA, v.56, n.4, p.377-385, 2019
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT BACKGROUND: Biomarkers from routine complete blood count are known predictive factors of long-term outcomes in cancer patients. The value of these biomarkers in the setting of trimodal therapy for esophageal cancer in predicting early postoperative outcomes is not studied. OBJECTIVE: The present study evaluated the value of cellular blood components changes during neoadjuvant chemoradiotherapy followed by curative intent esophagectomy for cancer in predicting postoperative mortality and morbidity. METHODS: A cohort of 149 consecutive patients that underwent chemoradiotherapy using platinum- and taxane-based regimens followed by esophagectomy was analyzed. Cellular components of blood collected before neoadjuvant therapy (period A) and before surgery (period B) were assessed for postoperative mortality and complications. Univariate and multivariate Cox regression models were applied to evaluate the independent prognostic significance of blood count variables. RESULTS: Postoperative morbidity was present in 46% of the patients. On multiple regression analysis platelet volume (B) (OR: 1.53; 95% CI: 1.2-2.33) was an independent predictor of general complications. Severe postoperative surgical complications were present in 17% of the patients. On multiple regression analysis, lymphocyte decrease between B-A periods (OR: 0.992; 95% CI: 0.990-0.997) was related to higher risk for severe complications. Cervical anastomotic leakage was present in 25.6% of the patients. On univariate analysis eosinophil count in A and B periods was related to cervical anastomotic leakage. For this outcome, multivariate joint model could not identify independent risk variables of cellular components of blood. The 30-day mortality rate was 7.4%. On univariate analysis, platelet count in period B was associated to higher risk for mortality. The multivariate joint model could not accurately predict mortality due to the few number of patients in the mortality group. CONCLUSION: This is the first study to assess the relationship between peripheral blood count variables changes during neoadjuvant chemoradiotherapy using a platinum- and taxane-based regimen followed by curative intent esophagectomy for cancer in predicting postoperative complications. The platelet volume prior to surgery is related to postoperative complications and the lymphocyte count change prior to surgery predicts severe postoperative complications in the setting of trimodal therapy for esophageal cancer.
RESUMO CONTEXTO: Os biomarcadores obtidos do hemograma completo são fatores prognósticos a longo prazo em pacientes com câncer. No entanto, o valor desses biomarcadores no contexto da terapia trimodal para o câncer de esôfago na predição de resultados pós-operatórios precoces não é estudado. OBJETIVO: O presente estudo avaliou o papel dos componentes celulares do sangue na predição de mortalidade e morbidade pós-operatória. MÉTODOS: Uma coorte de 149 pacientes consecutivos submetidos à quimiorradioterapia usando esquemas baseados em platina e taxano seguidos por esofagectomia foi analisada. Os componentes celulares do sangue coletados antes da terapia neoadjuvante (período A) e antes da cirurgia (período B) foram avaliados quanto à mortalidade e complicações pós-operatórias. Modelos de regressão de Cox univariada e multivariada foram aplicados para avaliar a significância prognóstica independente das variáveis da contagem sanguínea. RESULTADOS: A morbidade pós-operatória esteve presente em 46% dos pacientes. Na análise de regressão múltipla, o volume plaquetário (B) (OR: 1,53; IC95%: 1,2-2,33) foi um preditor independente de complicações gerais. Complicações cirúrgicas pós-operatórias graves estavam presentes em 17% dos pacientes. Na análise de regressão múltipla, a diminuição de linfócitos entre os períodos B-A (OR: 0,992; 95% CI: 0,990-0,997) esteve relacionada ao maior risco de complicações graves. Fístula da anastomose cervical esteve presente em 25,6% dos pacientes. Na análise univariada, a contagem de eosinófilos nos períodos A e B relacionou-se com a fístula da anastomose cervical. Para este resultado, o modelo multivariado de articulação não conseguiu identificar variáveis de risco independentes entre os componentes celulares do sangue. A taxa de mortalidade em 30 dias foi de 7,4%. Na análise univariada, a contagem no período B foi associada a maior risco de mortalidade. O modelo multivariado de articulação não pôde predizer mortalidade devido ao pequeno número de pacientes no grupo de mortalidade. CONCLUSÃO: Este é o primeiro estudo a avaliar o papel das variáveis do hemograma durante a quimiorradioterapia neoadjuvante para câncer na predição de complicações pós-operatórias. Volume plaquetário e variação da contagem de linfócitos séricos antes da cirurgia podem ser utilizados como biomarcadores preditivos de complicações pós-operatórias nos pacientes com neoplasia de esôfago submetidos a terapia trimodal.
Palavras-chave
Esophageal neoplasms, Neoadjuvant therapy, Blood cells, Leukocytes, Blood platelets, Lymphocytes, Neutrophils, Neoplasias esofágicas, Terapia neoadjuvante, Células sanguíneas, Leucócitos, Plaquetas, Linfócitos, Neutrófilos
Referências
  1. ADERKA D, 1986, CANCER, V57, P1846, DOI 10.1002/1097-0142(19860501)57:9<1846::AID-CNCR2820570925>3.0.CO;2-3
  2. Aghdaii N, 2014, Anesth Pain Med, V4
  3. Alexandrakis MG, 2003, AM J CLIN ONCOL-CANC, V26, P135, DOI 10.1097/00000421-200304000-00007
  4. Balkwill F, 2001, LANCET, V357, P539, DOI 10.1016/S0140-6736(00)04046-0
  5. Bergquist J, 1998, IMMUNOL TODAY, V19, P562, DOI 10.1016/S0167-5699(98)01367-X
  6. Bian C, 2010, HEART VESSELS, V25, P469, DOI 10.1007/s00380-010-0010-7
  7. Booka E, 2015, MEDICINE, V94, DOI 10.1097/MD.0000000000001369
  8. Cakmak Templeton AJ, 2014, J Natl Cancer Inst, V106
  9. CASEY J, 1983, SURGERY, V93, P822
  10. Dindo D, 2004, ANN SURG, V240, P205, DOI 10.1097/01.sla.0000133083.54934.ae
  11. Dutta S, 2011, WORLD J SURG, V35, P1861, DOI 10.1007/s00268-011-1130-7
  12. Galdiero MR, 2017, FRONT MED-LAUSANNE, V4, DOI 10.3389/fmed.2017.00103
  13. Grivennikov SI, 2010, CELL, V140, P883, DOI 10.1016/j.cell.2010.01.025
  14. Guthrie GJK, 2013, CRIT REV ONCOL HEMAT, V88, P218, DOI 10.1016/j.critrevonc.2013.03.010
  15. Hyder J, 2016, J GASTROINTEST ONCOL, V7, P189, DOI 10.3978/j.issn.2078-6891.2015.080
  16. Ito T, 2017, INT IMMUNOL, V29, P411, DOI 10.1093/intimm/dxx051
  17. Josse JM, 2016, COLORECTAL DIS, V18, pO236, DOI 10.1111/codi.13373
  18. Kang WM, 2017, SCI REP-UK, V7, DOI 10.1038/s41598-017-09265-3
  19. Kubo T, 2014, INT J COLORECTAL DIS, V29, P1091, DOI 10.1007/s00384-014-1964-1
  20. Kwon HC, 2012, BIOMARKERS, V17, P216, DOI 10.3109/1354750X.2012.656705
  21. Liu JS, 2015, AM J CANCER RES, V5, P2180
  22. Lotfi R, 2007, J IMMUNOTHER, V30, P16, DOI 10.1097/01.cji.0000211324.53396.f6
  23. Low DE, 2015, ANN SURG, V262, P286, DOI 10.1097/SLA.0000000000001098
  24. MACKALL CL, 1994, BLOOD, V84, P2221
  25. Major AS, 2002, ARTERIOSCL THROM VAS, V22, P1892, DOI 10.1161/01.ATV.0000039169.47943.EE
  26. Maruyama Y, 2017, ACTA OTO-LARYNGOL, V137, P106, DOI 10.1080/00016489.2016.1218047
  27. Miao CW, 2017, ONCOTARGET, V8, P87971, DOI 10.18632/oncotarget.21313
  28. Mohri Y, 2016, MEDICINE, V95, DOI 10.1097/MD.0000000000003125
  29. Mota FC, 2018, INT J SURG, V54, P176, DOI 10.1016/j.ijsu.2018.04.053
  30. Nishida T, 2010, J WOMENS HEALTH, V19, P1377, DOI 10.1089/jwh.2009.1857
  31. Nowarski R, 2013, CANCER IMMUNOL RES, V1, P77, DOI 10.1158/2326-6066.CIR-13-0081
  32. Nozoe T, 2002, EUR J SURG ONCOL, V28, P396, DOI 10.1053/ejso.2002.1257
  33. Nunez J, 2009, ATHEROSCLEROSIS, V206, P251, DOI 10.1016/j.atherosclerosis.2009.01.029
  34. Paramanathan A, 2014, SURG ONCOL, V23, P31, DOI 10.1016/j.suronc.2013.12.001
  35. Rassouli A, 2015, HEAD NECK-J SCI SPEC, V37, P103, DOI 10.1002/hed.23567
  36. Rice TW, 2017, ANN CARDIOTHORAC SUR, V6, P119, DOI 10.21037/acs.2017.03.14
  37. Ryan R, 2005, HISTOPATHOLOGY, V47, P141, DOI 10.1111/j.1365-2559.2005.02176.x
  38. Sakkal S, 2016, CURR MED CHEM, V23, P650, DOI 10.2174/0929867323666160119094313
  39. Sharaiha RZ, 2011, ANN SURG ONCOL, V18, P3362, DOI 10.1245/s10434-011-1754-8
  40. Shiraishi Y, 2018, RADIOTHER ONCOL, V128, P154, DOI 10.1016/j.radonc.2017.11.028
  41. Smith RA, 2009, AM J SURG, V197, P466, DOI 10.1016/j.amjsurg.2007.12.057
  42. Szor DJ, 2018, Clinics, V73
  43. Takeda FR, 2018, INT SURG, V103, P214, DOI 10.9738/INTSURG-D-18-00041.1
  44. Uemura K, 2004, J CLIN PATHOL, V57, P541, DOI 10.1136/jcp.2003.015321
  45. van Hagen P, 2012, NEW ENGL J MED, V366, P2074, DOI 10.1056/NEJMoa1112088
  46. Vulliamy P, 2016, WORLD J SURG, V40, P1397, DOI 10.1007/s00268-016-3427-z
  47. Walsh Sr, 2005, J SURG ONCOL, V91, P181, DOI 10.1002/jso.20329
  48. Wang CY, 2009, RADIOTHER ONCOL, V92, P270, DOI 10.1016/j.radonc.2009.01.002
  49. Weigent DA, 2013, CELL IMMUNOL, V282, P9, DOI 10.1016/j.cellimm.2013.03.007
  50. Xiao Q, 2016, PLoS One, V11
  51. Yun ZY, 2017, ONCOTARGET, V8, P62600, DOI 10.18632/oncotarget.15898
  52. Zhao WW, 2017, BMC CANCER, V17, DOI 10.1186/s12885-017-3498-8