Spatial orientation tasks show moderate to high accuracy for the diagnosis of mild cognitive impairment: a systematic literature review
Carregando...
Citações na Scopus
17
Tipo de produção
article
Data de publicação
2020
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ASSOC ARQUIVOS NEURO- PSIQUIATRIA
Citação
ARQUIVOS DE NEURO-PSIQUIATRIA, v.78, n.11, p.713-723, 2020
Resumo
Spatial disorientation has been observed in mild cognitive impairment (MCI) and is associated with a higher risk of progression to Alzheimer's disease (AD). However, there is no gold standard assessment for spatial orientation and paper-and-pencil tests lack ecological validity. Recently, there has been an increasing number of studies demonstrating the role of spatial disorientation as a cognitive marker of pathological decline, shedding new light on its importance for MCI. This systematic review aimed to investigate the accuracy of spatial orientation tasks for the diagnosis of MCI by comparison with cognitively healthy elderly. The search was conducted in the databases Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE/PubMed), Web of Science, Scopus, Excerpta Medica Database (Embase), Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciencias da Saude (Lilacs) and Scientific Electronic Library Online (SciELO). Only original studies reporting spatial orientation assessment in MCI patients compared to a healthy control group were included. Studies were excluded if the MCI classification did not follow well described criteria and/or if accuracy results of spatial orientation assessment were not provided. Seven studies met the eligibility criteria, describing a variety of spatial orientation assessments including questionnaires, paper-and-pencil, office-based route learning, and computer-based and virtual reality tasks. Spatial orientation tasks demonstrated moderate to high accuracy in detecting elderly with MCI compared to cognitively healthy elderly, with areas under the curve (AUC) ranging from 0.77 to 0.99. However, important methodological issues were found in the selected studies which should be considered when interpreting results. Although the inclusion of spatial orientation assessments in MCI evaluations seems to have significant value, further studies are needed to clarify their true capacity to distinguish pathological from non-pathological aging.
A ocorrência de desorientação espacial foi observada no comprometimento cognitivo leve (CCL) e está associada a um maior risco de progressão para a doença de Alzheimer (DA). No entanto, não há um padrão ouro para avaliação da orientação espacial e os testes em papel e caneta não apresentam validade ecológica. Recentemente, um número cada vez maior de estudos têm apontado o papel da desorientação espacial como um marcador cognitivo do declínio patológico, lançando uma nova luz sobre sua importância para o CCL. Esta revisão sistemática teve como objetivo investigar a acurácia de tarefas de orientação espacial para se estabelecer o diagnóstico de CCL entre idosos cognitivamente saudáveis. A pesquisa foi realizada através das bases de dados Medline/PubMed, Web of Science, Scopus, Embase, Lilacs e Scielo. Apenas artigos originais que reportassem avaliação da orientação espacial em idosos CCL comparados a um grupo controle saudável foram incluídos. Foram excluídos os estudos que não utilizassem a classificação de CCL segundo critérios bem descritos e/ou que não reportassem resultados de acurácia da avaliação da orientação espacial. Sete estudos atenderam aos critérios de elegibilidade, descrevendo uma variedade de formas de avaliação da orientação espacial, incluindo questionários, tarefas em papel e lápis, tarefas de aprendizado de rotas no escritório, tarefas baseadas em computador e com realidade virtual. As tarefas de orientação espacial demonstraram acurácia moderada a alta na detecção de CCL em comparação com idosos cognitivamente saudáveis, com áreas sob a curva (area under the curve — AUC) variando de 0,77 a 0,99. No entanto, um viés metodológico importante foi identificado nos estudos selecionados, o que deve ser levado em consideração na interpretação dos resultados. Apesar da inclusão da orientação espacial na avaliação cognitiva em CCL parecer ter um valor significativo, mais estudos são necessários para esclarecer sua verdadeira capacidade de distinguir o envelhecimento patológico do não patológico.
A ocorrência de desorientação espacial foi observada no comprometimento cognitivo leve (CCL) e está associada a um maior risco de progressão para a doença de Alzheimer (DA). No entanto, não há um padrão ouro para avaliação da orientação espacial e os testes em papel e caneta não apresentam validade ecológica. Recentemente, um número cada vez maior de estudos têm apontado o papel da desorientação espacial como um marcador cognitivo do declínio patológico, lançando uma nova luz sobre sua importância para o CCL. Esta revisão sistemática teve como objetivo investigar a acurácia de tarefas de orientação espacial para se estabelecer o diagnóstico de CCL entre idosos cognitivamente saudáveis. A pesquisa foi realizada através das bases de dados Medline/PubMed, Web of Science, Scopus, Embase, Lilacs e Scielo. Apenas artigos originais que reportassem avaliação da orientação espacial em idosos CCL comparados a um grupo controle saudável foram incluídos. Foram excluídos os estudos que não utilizassem a classificação de CCL segundo critérios bem descritos e/ou que não reportassem resultados de acurácia da avaliação da orientação espacial. Sete estudos atenderam aos critérios de elegibilidade, descrevendo uma variedade de formas de avaliação da orientação espacial, incluindo questionários, tarefas em papel e lápis, tarefas de aprendizado de rotas no escritório, tarefas baseadas em computador e com realidade virtual. As tarefas de orientação espacial demonstraram acurácia moderada a alta na detecção de CCL em comparação com idosos cognitivamente saudáveis, com áreas sob a curva (area under the curve — AUC) variando de 0,77 a 0,99. No entanto, um viés metodológico importante foi identificado nos estudos selecionados, o que deve ser levado em consideração na interpretação dos resultados. Apesar da inclusão da orientação espacial na avaliação cognitiva em CCL parecer ter um valor significativo, mais estudos são necessários para esclarecer sua verdadeira capacidade de distinguir o envelhecimento patológico do não patológico.
Palavras-chave
Cognitive Dysfunction, Orientation, Spatial, Spatial Navigation, Alzheimer Disease, Sensitivity and Specificity, Disfunção Cognitiva, Orientação Espacial, Navegação Espacial, Doença de Alzheimer, Sensibilidade e Especificidade
Referências
- Allison SL, 2016, J ALZHEIMERS DIS, V52, P77, DOI 10.3233/JAD-150855
- Altomare D, 2019, J NEUROL, V266, P2535, DOI 10.1007/s00415-019-09441-7
- Barnhart CD, 2015, PLOS ONE, V10, DOI 10.1371/journal.pone.0124521
- Benke T, 2014, ALZ DIS ASSOC DIS, V28, P162, DOI 10.1097/WAD.0000000000000009
- Bird CM, 2010, HIPPOCAMPUS, V20, P1154, DOI 10.1002/hipo.20715
- Braak H, 1991, BRAIN PATHOL, V1, P213, DOI 10.1111/j.1750-3639.1991.tb00661.x
- Caffo AO, 2012, AM J ALZHEIMERS DIS, V27, P321, DOI 10.1177/1533317512452035
- Cerman J, 2018, CURR ALZHEIMER RES, V15, P219, DOI 10.2174/1567205014666171120145349
- Cognat E, 2019, BMJ OPEN, V9, DOI 10.1136/bmjopen-2018-026380
- Cogne M, 2017, ANN PHYS REHABIL MED, V60, P164, DOI 10.1016/j.rehab.2015.12.004
- Colombo D, 2017, NEUROSCI BIOBEHAV R, V80, P605, DOI 10.1016/j.neubiorev.2017.07.012
- Coughlan G, 2019, P NATL ACAD SCI USA, V116, P9285, DOI 10.1073/pnas.1901600116
- Coughlan G, 2018, NAT REV NEUROL, V14, P496, DOI 10.1038/s41582-018-0031-x
- Costa Raquel Quimas Molina da, 2018, Dement. neuropsychol., V12, P196, DOI 10.1590/1980-57642018dn12-020013
- Deipolyi AR, 2007, NEUROLOGY, V69, P986, DOI 10.1212/01.wnl.0000271376.19515.c6
- deIpolyi AR, 2008, NEUROBIOL AGING, V29, P253, DOI 10.1016/j.neurobiolaging.2006.10.021
- Devier DJ, 2010, DEMENT GERIATR COGN, V30, P238, DOI 10.1159/000320137
- Eliassen CF, 2017, BRAIN BEHAV, V7, DOI 10.1002/brb3.776
- Gramann K, 2010, J COGNITIVE NEUROSCI, V22, P2836, DOI 10.1162/jocn.2009.21369
- Guariglia CC, 2009, ARQ NEURO-PSIQUIAT, V67, P967, DOI 10.1590/S0004-282X2009000600001
- Hort J, 2007, P NATL ACAD SCI USA, V104, P4042, DOI 10.1073/pnas.0611314104
- Howett D, 2019, BRAIN, V142, P1751, DOI 10.1093/brain/awz116
- Hugo J, 2014, CLIN GERIATR MED, V30, P421, DOI 10.1016/j.cger.2014.04.001
- Iachini Ina, 2009, Curr Aging Sci, V2, P43
- Jack CR, 1999, NEUROLOGY, V52, P1397, DOI 10.1212/WNL.52.7.1397
- Korthauer LE, 2017, BEHAV BRAIN RES, V317, P470, DOI 10.1016/j.bbr.2016.10.007
- Laczo J, 2010, NEURODEGENER DIS, V7, P148, DOI 10.1159/000289226
- Laczo J, 2015, NEUROBIOL AGING, V36, P2024, DOI 10.1016/j.neurobiolaging.2015.03.004
- Laczo J, 2014, NEUROPSYCHOLOGY, V28, P676, DOI 10.1037/neu0000072
- Laczo J, 2011, NEURODEGENER DIS, V8, P169, DOI 10.1159/000321581
- Laczo J, 2009, BEHAV BRAIN RES, V202, P252, DOI 10.1016/j.bbr.2009.03.041
- Landau SM, 2010, NEUROLOGY, V75, P230, DOI 10.1212/WNL.0b013e3181e8e8b8
- Langa KM, 2014, JAMA-J AM MED ASSOC, V312, P2551, DOI 10.1001/jama.2014.13806
- Lester AW, 2017, NEURON, V95, P1019, DOI 10.1016/j.neuron.2017.06.037
- Levey A, 2006, CLIN THER, V28, P991, DOI 10.1016/j.clinthera.2006.07.006
- Lim TS, 2010, J CLIN NEUROL, V6, P204, DOI 10.3988/jcn.2010.6.4.204
- Lithfous S, 2013, AGEING RES REV, V12, P201, DOI 10.1016/j.arr.2012.04.007
- Lopez A, 2020, ASSESSMENT, V27, P1588, DOI 10.1177/1073191119831780
- Migo EM, 2016, AGING NEUROPSYCHOL C, V23, P196, DOI 10.1080/13825585.2015.1073218
- Mitolo M, 2015, COGN PROCESS, V16, P165, DOI 10.1007/s10339-015-0647-3
- Mitolo M, 2013, J ALZHEIMERS DIS, V35, P75, DOI 10.3233/JAD-121288
- Moher D, 2016, REV ESP NUTR HUM DIE, V20, P148, DOI [10.1186/2046-4053-4-1, 10.14306/renhyd.20.2.223]
- Moodley K, 2015, HIPPOCAMPUS, V25, P939, DOI 10.1002/hipo.22417
- Nedelska Z, 2012, P NATL ACAD SCI USA, V109, P2590, DOI 10.1073/pnas.1121588109
- Pengas G, 2010, J ALZHEIMERS DIS, V21, P1347, DOI 10.3233/JAD-2010-100654
- Peter J, 2018, NEUROPSYCHOLOGIA, V109, P86, DOI 10.1016/j.neuropsychologia.2017.12.014
- Peters-Founshtein G, 2018, NEUROPSYCHOLOGY, V32, P690, DOI 10.1037/neu0000463
- Petersen RC, 2004, J INTERN MED, V256, P183, DOI 10.1111/j.1365-2796.2004.01388.x
- Petersen Ronald C, 2016, Continuum (Minneap Minn), V22, P404, DOI 10.1212/CON.0000000000000313
- Portet F, 2006, J NEUROL NEUROSUR PS, V77, P714, DOI 10.1136/jnnp.2005.085332
- Pouya OR, 2017, Q J EXP PSYCHOL, V70, P1406, DOI 10.1080/17470218.2016.1187181
- Ritter E, 2006, INT J GERIATR PSYCH, V21, P924, DOI 10.1002/gps.1581
- Rusconi ML, 2015, J NEUROL SCI, V359, P430, DOI 10.1016/j.jns.2015.10.010
- Serino S, 2014, AGEING RES REV, V16, P32, DOI 10.1016/j.arr.2014.04.004
- Tarnanas I, 2015, ADV EXP MED BIOL, V821, P63, DOI 10.1007/978-3-319-08939-3_11
- Tascon L, 2018, BEHAV BRAIN RES, V347, P201, DOI 10.1016/j.bbr.2018.03.022
- Vann SD, 2009, NAT REV NEUROSCI, V10, P792, DOI 10.1038/nrn2733
- Vlcek K, 2014, FRONT BEHAV NEUROSCI, V8, DOI 10.3389/fnbeh.2014.00089
- Wallach A, 2018, ELIFE, V7, DOI 10.7554/eLife.36769
- Wang HM, 2013, PLOS ONE, V8, DOI 10.1371/journal.pone.0057030
- Watrous AJ, 2014, FRONT HUM NEUROSCI, V8, DOI 10.3389/fnhum.2014.00075
- Weniger G, 2011, NEUROPSYCHOLOGIA, V49, P518, DOI 10.1016/j.neuropsychologia.2010.12.031
- Whiting PF, 2011, ANN INTERN MED, V155, P529, DOI 10.7326/0003-4819-155-8-201110180-00009