Effects of age, period, and birth cohort on homicide mortality in the city of Sao Paulo, Brazil, from 1996 to 2015

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
1
Tipo de produção
article
Data de publicação
2022
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
CADERNOS SAUDE PUBLICA
Autores
ANDRADE, Flavia Reis de
MENEZES, Fabricio dos Santos
OLIVEIRA, Max Moura de
CONCEICAO, Gleice Margarete de Souza
LATORRE, Maria do Rosario Dias de Oliveira
Citação
CADERNOS DE SAUDE PUBLICA, v.38, n.1, article ID e00254220, 12p, 2022
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Although Sao Paulo is the most populous city in Brazil - one of the world's most violent countries - a significant reduction in its homicide mortality rate (HMR) has been detected. This study aims to estimate the effects of age, period, and birth cohort on the trend of homicide mortality according to sex in the city of Sao Paulo, from 1996 to 2015. An ecological study was undertaken with data on deaths by homicide for both sexes, in all age brackets, in the city of Sao Paulo. Poisson models were adjusted for each sex to estimate the age-period-cohort effects. In total, 61,833 deaths by homicide were recorded among males and 5,109 among females. Regardless of the period, the highest HMR occurred in the 20-24 age bracket. Higher HMRs were found in those born in the 1970s and 1980s. The complete model, with age-period-cohort effects, were the best fit to the data. The risk of death by homicide declined over the periods, with lower intensity in the final five years (2011-2015), for both males (RR = 0.48; 95%CI: 0.46; 0.49) and females (RR = 0.52; 95%CI: 0.47; 0.57). A reduction was found in the risk of homicide, regardless of the sex or age bracket, and also in recent cohorts. However, the intensity of such reductions has been decreasing over time, which suggests that the public policies adopted have limited potential to maintain these achievements.
Embora São Paulo seja a cidade mais populosa do Brasil, que é um dos países mais violentos do mundo, o município vem apresentando uma redução significativa na taxa de mortalidade por homicídio (TMH). O estudo buscou estimar os efeitos de idade, período e coorte de nascimentos na tendência da mortalidade por homicídio de acordo com sexo na cidade de São Paulo, entre 1996 e 2015. Foi realizado um estudo ecológico com dados sobre óbitos por homicídio em ambos os sexos, em todas as faixas etárias, no local e período mencionados acima. Foram ajustados modelos de Poisson para cada sexo, para estimar os efeitos de idade-período-coorte. Foram registrados 61.833 óbitos por homicídio em homens e 5.109 em mulheres. Independentemente do período, a TMH mais alta ocorreu na faixa etária de 20-24 anos. As TMH mais altas foram observadas em indivíduos que nasceram nas décadas de 1970 e 1980. O melhor ajuste para os dados foi como o modelo completo, com os efeitos de idade-período-coorte. O risco e óbitos por homicídio diminuiu ao longo dos anos, com a menor intensidade nos últimos cinco anos (2011-2015), tanto em homens (RR = 0,48; IC95%: 0,46; 0,49) quanto em mulheres (RR = 0,52; IC95%: 0,47; 0,57). Foi observada uma redução no risco de homicídio, independente de sexo ou faixa etária, como também, nas coortes mais recentes. Entretanto, a intensidade dessas reduções tem diminuído ao longo do tempo, sugerindo que as políticas públicas adotadas têm potencial limitado para manter os avanços alcançados.
A pesar de que São Paulo es la cuidad más poblada en Brasil, uno de los países más violentos del mundo, ha estado mostrando una significativa reducción en su tasa de mortalidad por homicidios (TMH). Este estudio se propone estimar los efectos de la edad, período, y cohorte de nacimiento sobre la tendencia de la mortalidad por homicidio, según sexo, en la ciudad de Sao Paulo, de 1996 a 2015. Se realizó un estudio ecológico con datos sobre las muertes por homicidio en ambos sexos, en todos los grupos de edad, en el lugar y período mencionado previamente. Con el fin de estimar los efectos de la edad-período-cohorte, se ajustaron modelos Poisson para ambos sexos. Se registraron un total de 61.833 muertes por homicidio entre hombres y 5.109 entre mujeres. Independientemente del período, la TMH más alta se produjo en la franja de edad 20-24. Unas TMH más altas se observaron en quienes habían nacido en los 1970 y los 1980. El modelo completo, con los efectos edad-período-cohorte, fue la mejor manera de ajustar los datos. El riesgo de muerte por homicidio se redujo a lo largo de los períodos, con una intensidad más baja en los últimos cinco años (2011-2015), para tanto hombres (RR = 0,48; IC95%: 0,46; 0,49), como mujeres (RR = 0,52; IC95%: 0,47; 0,57). Se observó una reducción en el riesgo de homicidio, independientemente del sexo o franja de edad, así como en las cohortes recientes. No obstante, la intensidad de tales reducciones ha estado decreciendo a lo largo del tiempo, lo que sugiere que las políticas públicas adoptadas tienen un potencial limitado para mantener estos logros.
Palavras-chave
Homicide, Age Effect, Period Effect, Cohort Effect, Homicídio, Efeito Idade, Efeito Período, Efeito de Coortes, Homicidio, Efecto Edad, Efecto Periodo, Efecto de Cohortes
Referências
  1. Barrera F, 002382 CEDE
  2. Biderman C, 2010, ECON J, V120, P157, DOI 10.1111/j.1468-0297.2009.02299.x
  3. Camara de Comercio de Bogota
  4. Open Society Foundations
  5. Fiscalia General de la Nacion
  6. Ministerio de Justicia y del Derecho
  7. Laboratorio de Analise da Violencia Universidade do Estado do Rio de Janeiro, PROT BOG CAL DAT HOM
  8. Carstensen B, 2007, STAT MED, V26, P3018, DOI 10.1002/sim.2764
  9. Cerda M, 2010, AM J PUBLIC HEALTH, V100, P1107, DOI 10.2105/AJPH.2008.158238
  10. Cerda M, 2009, EPIDEMIOLOGY, V20, P533, DOI 10.1097/EDE.0b013e3181a48a99
  11. Chauhan P, 2011, HOMICIDE STUD, V15, P268, DOI 10.1177/1088767911416917
  12. Chioda L, 2017, STOP VIOLENCE LATIN
  13. Chioda L, SPILLOVERS CONDITION
  14. Chioda L, 2016, ECON EDUC REV, V54, P306, DOI 10.1016/j.econedurev.2015.04.005
  15. De Hoyos R., 2016, OUT SCH OUT WORK DIA
  16. dos Santos MJ, 2013, J APPL STAT, V40, P2087, DOI 10.1080/02664763.2013.804905
  17. Goertzel T, 2009, HOMICIDE STUD, V13, P398, DOI 10.1177/1088767909348711
  18. Heuer C, 1997, BIOMETRICS, V53, P161, DOI 10.2307/2533105
  19. HOLFORD TR, 1991, ANNU REV PUBL HEALTH, V12, P425, DOI 10.1146/annurev.pu.12.050191.002233
  20. Instituto de Pesquisa Economica Aplicada
  21. Forum Brasileiro de Seguranca Publica, ATL VIOL RETR MUN BR
  22. Instituto de Pesquisa Economica Aplicada
  23. Forum Brasileiro de Seguranca Publica, ATL VIOL 2019
  24. Justus M., 2018, ECONOMIA, V19, P201
  25. Lopez AD, 2001, AGE STANDARDIZATION
  26. Masho SW, 2016, J PRIM PREV, V37, P121, DOI 10.1007/s10935-016-0429-4
  27. Matzopoulos R, 2010, HEALTH POLICY, V97, P62, DOI 10.1016/j.healthpol.2010.03.003
  28. Messner SF, 2007, CRIMINOLOGY, V45, P385, DOI 10.1111/j.1745-9125.2007.00082.x
  29. Murray J, 2013, AGGRESS VIOLENT BEH, V18, P471, DOI 10.1016/j.avb.2013.07.003
  30. Peres Maria Fernanda Tourinho, 2011, Rev. bras. epidemiol., V14, P709, DOI 10.1590/S1415-790X2011000400017
  31. Reichenheim ME, 2011, LANCET, V377, P1962, DOI 10.1016/S0140-6736(11)60053-6
  32. Rosenfeld R, 2007, CRIMINOLOGY, V45, P355, DOI 10.1111/j.1745-9125.2007.00081.x
  33. Peres MFT, 2017, SOC SCI MED, V190, P92, DOI 10.1016/j.socscimed.2017.08.013
  34. Peres MFT, 2012, CIENC SAUDE COLETIVA, V17, P3249, DOI 10.1590/S1413-81232012001200010
  35. Peres MFT, 2011, REV PANAM SALUD PUBL, V29, P17, DOI 10.1590/S1020-49892011000100003
  36. United Nations, WORLDS CIT 2018
  37. United Nations Development Programme, HUMAN DEV REPORT 200
  38. United Nations Office on Drugs and Crime, 2019, GLOB STUD HOM
  39. WHO, 2014, GLOBAL STATUS REPORT ON VIOLENCE PREVENTION 2014, P1
  40. World Bank, MAK BRAZ SAF AN DYN