Follow-up of participants with subjective cognitive decline from Tremembé epidemiologic study, Brazil

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
0
Tipo de produção
article
Data de publicação
2023
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Academia Brasileira de Neurologia, Departamento de Neurologia Cognitiva e Envelhecimento
Autores
CÉSAR-FREITAS, Karolina Gouveia
BERARDIS, Ana Catarina Penalva
PRETTO, Thaísa Valentim Moreira
VIAGI, Amanda Monteiro
LOURENÇON NETO, Vitorio
ZANINI, Leonardo Yuri Kasputis
BARBOSA, Isabella Caroline Callegari
MACHADO, Rubya Pasquarelli
CUNHA, Natália Gomes Manso
WATANABE, Maria Júlia Lumi
Citação
DEMENTIA & NEUROPSYCHOLOGIA, v.17, p.e20220064, 2023
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
ABSTRACT. Subjective cognitive decline is defined as a self-perceived cognitive decline but with normal performance in neuropsychological assessments. Objective: To verify the evolution of patients diagnosed with subjective cognitive decline compared to the cognitively normal group without any concern. Methods: This is a follow-up study based on data analysis from the Tremembé epidemiologic study, in Brazil. The 211 individuals classified as cognitively normal and 174 diagnosed as having subjective cognitive decline at baseline were invited to participate. Results: After a median follow-up time of five years, 108 subjective cognitive decline participants (62.0%) were reassessed. Of these, 58 (53.7%) kept this diagnosis, whereas 14 individuals (12.9%) progressed to mild cognitive impairment and 5 (4.6%) to dementia. In the cognitively normal group, 107 (50.7%) were reassessed, of which 51 (47.7%) were still classified likewise, 6 (5.6%) evolved to mild cognitive impairment and 9 (8.4%) to dementia. The presence of cognitive decline had a significant association with increasing age and depression symptoms. Considering the total number of baseline participants in each group: the subjective cognitive decline group showed higher percentage of mild cognitive impairment (p=0.022) and no difference was found in progression to dementia (p=0.468) between the groups after follow-up assessment. Conclusion: Most subjective cognitive decline participants at baseline kept their cognitive complaint at follow-up and this group progressed more to mild cognitive impairment than the other group. No difference in the progression to dementia was found, despite the higher incidence of dementia in the cognitively normal group.
RESUMO. O declínio cognitivo subjetivo (DCS) é definido como autopercepção de declínio cognitivo, mas com desempenho normal nas avaliações neuropsicológicas. Objetivo: O objetivo foi verificar a evolução dos pacientes diagnosticados com DCS em relação ao grupo cognitiva mente normal (CN), sem qualquer queixa. Métodos: Trata-se de um estudo de seguimento baseado na análise de dados do estudo epidemiológico de Tremembé, Brasil. Os 211 indivíduos classificados como CN e os 174 diagnosticados como DCS na fase inicial do estudo foram convidados a participar. Resultados: Após o tempo médio de seguimento de cinco anos, 108 participantes da DCS (62,0%) foram reavaliados. Deles, 58 (53,7%) mantiveram o diagnóstico de DCS, enquanto 14 (12,9%) evoluíram para comprometimento cognitivo leve (CCL) e cinco (4,6%) para demência. No grupo CN, 107 (50,7%) foram reavaliados, dos quais 51 (47,7%) ainda foram classificados como CN, seis (5,6%) evoluíram para CCL e nove (8,4%) para demência. A presença de declínio cognitivo teve associação significativa com o aumento da idade e com sintomas de depressão. Considerando-se o número total de participantes da fase inicial do estudo de cada grupo: o grupo DCS apresentou maior percentual de CCL (p=0,022) e não houve diferença na progressão para demência (p=0,468) entre ambos os grupos após a avaliação de seguimento. Conclusão: A maioria dos participantes DCS da fase inicial do estudo manteve sua queixa cognitiva no seguimento, e esse grupo progrediu mais para CCL. Não foi encontrada diferença na progressão para demência, apesar da maior incidência de demência no grupo CN.
Palavras-chave
Incidence, Dementia, Epidemiology, Cognitive Dysfunction, Incidência, Demência, Epidemiologia, Disfunção Cognitiva
Referências
  1. ALEXOPOULOS GS, 1988, J AM GERIATR SOC, V36, P230, DOI 10.1111/j.1532-5415.1988.tb01806.x
  2. Amariglio RE, 2015, NEUROLOGY, V85, P56, DOI 10.1212/WNL.0000000000001712
  3. [Anonymous], 2012, DEM PUBL HLTH PRIOR
  4. Brucki Sonia M.D., 2003, Arq. Neuro-Psiquiatr., V61, P777, DOI 10.1590/S0004-282X2003000500014
  5. Caramelli P, 2007, ALZ DIS ASSOC DIS, V21, P65, DOI 10.1097/WAD.0b013e31802f244f
  6. Carthery-Goulart Maria Teresa, 2007, Arq. Neuro-Psiquiatr., V65, P912, DOI 10.1590/S0004-282X2007000500037
  7. Cesar KG, 2016, ALZ DIS ASSOC DIS, V30, P264, DOI 10.1097/WAD.0000000000000122
  8. Cesar-Freitas KG, 2022, ALZHEIMERS DEMENT, V18, P581, DOI 10.1002/alz.12423
  9. Di Carlo A, 2007, NEUROLOGY, V68, P1909, DOI 10.1212/01.wnl.0000263132.99055.0d
  10. Ebenau JL, 2020, NEUROLOGY, V95, pE46, DOI 10.1212/WNL.0000000000009724
  11. Eckerstrom Marie, 2017, Alzheimers Dement (Amst), V8, P96, DOI 10.1016/j.dadm.2017.04.006
  12. FOLSTEIN MF, 1975, J PSYCHIAT RES, V12, P189, DOI 10.1016/0022-3956(75)90026-6
  13. Graham JE, 1997, LANCET, V349, P1793, DOI 10.1016/S0140-6736(97)01007-6
  14. Hill NL, 2016, GERONTOLOGIST, V56, pE109, DOI 10.1093/geront/gnw091
  15. Jessen F, 2014, ALZHEIMERS DEMENT, V10, P844, DOI 10.1016/j.jalz.2014.01.001
  16. McKhann GM, 2011, ALZHEIMERS DEMENT, V7, P263, DOI 10.1016/j.jalz.2011.03.005
  17. Mejia-Arango S, 2011, J AGING HEALTH, V23, P1050, DOI 10.1177/0898264311421199
  18. Miebach L, 2019, ALZHEIMERS RES THER, V11, DOI 10.1186/s13195-019-0515-y
  19. NITRINI R, 1994, ARQ NEURO-PSIQUIAT, V52, P457, DOI 10.1590/S0004-282X1994000400001
  20. Nitrini Ricardo, 2021, Dement. neuropsychol., V15, P173, DOI 10.1590/1980-57642021dn15-020004
  21. Nitrini Ricardo, 2007, Dement. neuropsychol., V1, P32, DOI 10.1590/S1980-57642008DN10100006
  22. Pedro MC, 2016, INT PSYCHOGERIATR, V28, P1903, DOI 10.1017/S104161021600106X
  23. Petersen RC, 2011, NEW ENGL J MED, V364, P2227, DOI 10.1056/NEJMcp0910237
  24. PFEFFER RI, 1982, J GERONTOL, V37, P323, DOI 10.1093/geronj/37.3.323
  25. Prichep LS, 2006, NEUROBIOL AGING, V27, P471, DOI 10.1016/j.neurobiolaging.2005.07.021
  26. Reisberg B, 2008, INT PSYCHOGERIATR, V20, P1, DOI 10.1017/S1041610207006412
  27. Reisberg B, 2010, ALZHEIMERS DEMENT, V6, P11, DOI 10.1016/j.jalz.2009.10.002
  28. Studart Neto Adalberto, 2016, Dement. neuropsychol., V10, P170, DOI 10.1590/S1980-5764-2016DN1003002
  29. van Harten AC, 2018, NEUROLOGY, V91, pE300, DOI 10.1212/WNL.0000000000005863
  30. van Maurik IS, 2019, ALZHEIMERS RES THER, V11, DOI 10.1186/s13195-019-0487-y
  31. Ward A, 2012, ALZHEIMERS DEMENT, V8, P14, DOI 10.1016/j.jalz.2011.01.002
  32. Winblad B, 2004, J INTERN MED, V256, P240, DOI 10.1111/j.1365-2796.2004.01380.x