Equilíbrio, controle postural e força muscular em idosas osteoporóticas com e sem quedas

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Universidade de São Paulo
Citação
FISIOTERAPIA E PESQUISA, v.19, n.1, p.26-31, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Falls are one of the biggest public health problems in the elderly population, worsening when related to the presence of osteoporosis. Among the various risk factors are highlighted decreased balance, muscle strength and postural control. This study aim is to compare the balance, postural control and muscle strength in osteoporotic elderly women with and without falls reported in the last year. We evaluated 45 women between 65 and 85 years, divided into two groups, based on reports of falls in the 12 months prior to assessment: group with falls (n=21) and group without falls (n=24). Balance was assessed using the Berg balance scale; postural control by the modified clinical test of sensory interaction on balance (mCTSIB); performed by equipment Balance Master®, and muscle strength of knee flexors and extensors and ankle extensor by the dynamometer® EMG System of Brazil. We considered the level of significance α=0.05. There were significant differences in balance (p<0.01) and the speed of oscillation of the center of pressure (CP) during the test conditions mCTSIB eyes closed surface (p=0.05) and unstable eyes open (p<0.01), with higher values for the group with falls. The groups were similar to muscle strength (p>0.05). Our results indicate that osteoporotic elderly women with a history of falls in the last 12 months have poor balance and postural control in elderly osteoporotic compared to those without falls.
Um dos maiores problemas de saúde pública na população idosa são as quedas, agravando-se quando relacionadas à presença de osteoporose. Dentre os vários fatores de risco, destacam-se a diminuição do equilíbrio, controle postural e força muscular. O objetivo deste trabalho foi comparar o equilíbrio, o controle postural e a força muscular em idosas osteoporóticas com e sem quedas referidas no último ano. Foram avaliadas 45 mulheres entre 65 e 85 anos, divididas em dois grupos com base no relato de quedas nos 12 meses anteriores à avaliação: grupo com quedas (GCQ; n=21) e grupo sem quedas (GSQ; n=24). O equilíbrio foi avaliado por meio da escala de equilíbrio de Berg; o controle postural pelo teste clínico modificado de interação sensorial no equilíbrio (mCTSIB), realizado no equipamento Balance Master®; e a força muscular dos flexores e extensores de joelho e dorsiflexores de tornozelo, com dinamômetro EMG System do Brasil®. Foi considerado nível de significância α=0,05. Houve diferença significativa no equilíbrio (p<0,01) e na velocidade de oscilação do Centro de Pressão (CP) durante o teste mCTSIB nas condições olhos fechados superfície estável (p=0,05) e olhos abertos superfície instável (p<0,01), com valores maiores para o GCQ. Os grupos foram semelhantes entre si em relação à força muscular (p>0,05). Nossos resultados indicam que idosas osteoporóticas com histórico de quedas nos últimos 12 meses possuem pior equilíbrio e controle postural em relação às osteoporóticas sem quedas referidas.
Palavras-chave
aged, osteoporosis, postural balance, accidental falls, muscle strength, idoso, osteoporose, equilíbrio postural, acidentes por quedas, força muscular
Referências
  1. Boulgarides LK, 2003, PHYS THER, V83, P328
  2. Burke Thomaz Nogueira, 2010, Sao Paulo Med. J., V128, P219, DOI 10.1590/S1516-31802010000400009
  3. Choy NL, 2003, J GERONTOL A-BIOL, V58, P525
  4. Costa-Paiva Lúcia, 2003, Rev. Bras. Ginecol. Obstet., V25, P507, DOI 10.1590/S0100-72032003000700007
  5. HAGEMAN PA, 1995, ARCH PHYS MED REHAB, V76, P961, DOI 10.1016/S0003-9993(95)80075-1
  6. Hess JA, 2005, J MANIP PHYSIOL THER, V28, P582, DOI 10.1016/j.jmpt.2005.08.013
  7. Kam D, 2009, OSTEOPOROSIS INT, V20, P2111
  8. KANIS JA, 1994, J BONE MINER RES, V9, P1137
  9. KEENE GS, 1993, BRIT MED J, V307, P1248
  10. Kemoun G, 2000, J Rehabil Med, V34, P278
  11. Keskin D, 2008, GERIATR NURS, V29, P58, DOI 10.1016/j.gerinurse.2007.06.001
  12. Kirkwood RN, 2006, Rev Bras Cienc Mov, V14, P103
  13. Kuczynski M, 2006, GAIT POSTURE, V23, P51, DOI 10.1016/j.gaitpost.2004.11.018
  14. Lajoie Y, 2004, ARCH GERONTOL GERIAT, V38, P11, DOI 10.1016/S0167-4943(03)0082-7
  15. Lajoie Y, 2002, ARCH GERONTOL GERIAT, V35, P215, DOI 10.1016/S0167-4943(02)00027-4
  16. Liu-Ambrose Teresa, 2003, J Gerontol A Biol Sci Med Sci, V58, pM862
  17. Melzer I, 2004, AGE AGEING, V33, P602, DOI 10.1093/ageing/afh218
  18. Miyamoto S.T., 2004, Braz J Med Biol Res, V37, P1411, DOI 10.1590/S0100-879X2004000900017
  19. Moreland JD, 2004, JAGS, P1121
  20. Muir SW, 2008, PHYS THER, V88, P449, DOI 10.2522/ptj.20070251
  21. Nashner L.M., 1993, HDB BALANCE FUNCTION, P261
  22. NASHNER LM, 1985, BEHAV BRAIN SCI, V8, P135
  23. Pijnappels M, 2008, EUR J APPL PHYSIOL, V102, P585, DOI 10.1007/s00421-007-0613-6
  24. Pijnappels M, 2006, J Biomech, V39, pS87, DOI 10.1016/S0021-9290(06)83242-2
  25. Pijnappels M, 2008, J ELECTROMYOGR KINES, V18, P188, DOI 10.1016/j.jelekin.2007.06.004
  26. Roche JJW, 2005, BRIT MED J, V331, P1374, DOI 10.1136/bmj.38643.663843.55
  27. Rogers ME, 2003, PREV MED, V36, P255, DOI 10.1016/S0091-7435(02)00028-2
  28. ShumwayCook A, 1997, PHYS THER, V77, P812
  29. Wallmann HW, 2001, J GERONTOL A-BIOL, V56, pM580
  30. Whitney Susan, 2003, Physiother Res Int, V8, P178, DOI 10.1002/pri.288
  31. World Health Organization Study Group, 1994, World Health Organ Tech Rep Ser, V843, P1