Caminhos da integralidade: adolescentes e jovens na Atenção Primária à Saúde

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
20
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
Interface - Comunicação, Saúde, Educação
Autores
CARVALHO, Yara Maria de
SALTÃO, Rodrigo Marcinkevicius
MENDES, Valéria Monteiro
Citação
INTERFACE - COMUNICAçãO, SAúDE, EDUCAçãO, v.16, n.40, p.67-82, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Adolescents and young adults constitute an important challenge in constructing comprehensiveness within primary healthcare. This is because of the complexity of understanding and responding to their set of healthcare needs, consequent to the growth and development process that is characteristic of this phase, and especially to the related sociocultural factors. The present study sought to recognize the reach and limits of how the comprehensiveness principle has been operated at a primary healthcare unit. Although it was possible to identify effective perception of the specific healthcare needs of this group, it was also possible to observe important limitations relating to construction of care projects capable of integrating the various aims of the day-to-day work, insufficiency of professional and sectorial interactions, and weaknesses in communications among professionals and between professionals and users.
Adolescentes y jóvenes constituyen importante desafío en la construcción de la integralidad en la Atención Primaria en Salud. Eso se debe a la compleja aprehensión y respuesta al conjunto de sus necesidades, resultantes del proceso de crecimiento y desarrollo inherente a la fase, pero sobre todo, a los aspectos socio-culturales relacionados. Este estudio buscó reconocer los alcances y límites en la manera como el principio de la integralidad viene siendo manejado en una unidad básica de salud. A pesar de que ha sido posible reconocer una efectiva percepción de la especificidad necesaria a la atención a la salud del grupo, se han verificado importantes limitaciones en la construcción de proyectos de cuidado capaces de integrar las diversas finalidades del trabajo en el cotidiano de la unidad, resaltando la insuficiencia de las interacciones profesionales y sectoriales, así como las fragilidades en la comunicación entre los profesionales, y entre ellos y los usuarios.
Adolescentes e jovens constituem importante desafio para a construção da integralidade na Atenção Primária à Saúde (APS). Isso se deve à complexa apreensão e resposta ao conjunto de suas necessidades de saúde, decorrentes do processo de crescimento e desenvolvimento, próprio da fase, mas, sobretudo, dos aspectos socioculturais relacionados. O presente estudo buscou reconhecer alcances e limites em como o princípio da integralidade vem sendo operado em uma Unidade Básica de Saúde. Embora tenha sido possível identificar uma efetiva percepção da especificidade necessária à atenção à saúde desse grupo, também se verificaram importantes limitações relacionadas à construção de projetos de cuidado capazes de integrar as diversas finalidades do trabalho no cotidiano da Unidade, com destaque para a insuficiência de interações profissionais e setoriais, e fragilidades na comunicação de profissionais entre si e de profissionais e usuários.
Palavras-chave
Adolescents, Young adults, Comprehensive healthcare, Primary healthcare, Adolescentes, Jóvenes, Atención Integral en Salud (Integralidad), Atención Primaria en Salud, Jovens, Assistência Integral à Saúde (Integralidade), Atenção Primária à Saúde
Referências
  1. ______, 2007, Cartilha HumanizaSUS: gestão participativa/co-gestão
  2. ______, 2010, Diretrizes nacionais para a atenção integral à saúde de adolescentes e jovens na promoção, proteção e recuperação da saúde
  3. ABRAMO H. W., 2005, Retratos da Juventude Brasileira: Análises de uma Pesquisa Nacional
  4. AYRES J.R.C.M., 1994, Saude Debate, V18, P54
  5. Ayres José Ricardo de Carvalho Mesquita, 2004, Saude soc., V13, P16, DOI 10.1590/S0104-12902004000300003
  6. Ayres JRCM, 1996, Saúde do adulto, programas e ações na unidade básica, P66
  7. Ayres José Ricardo de Carvalho Mesquita, 2009, Saude soc., V18, P11, DOI 10.1590/S0104-12902009000600003
  8. BRASIL, Lei n. 8.069, 13 de julho de 1990: Dispõe sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente e dá outras providências
  9. Campos Gastão Wagner de Sousa, 2010, Ciênc. saúde coletiva, V15, P2337, DOI 10.1590/S1413-81232010000500009
  10. COATES V., 2003, Medicina do adolescente
  11. Mattos Ruben Araujo de, 2004, Cad Saude Publica, V20, P1411
  12. MATTOS R. A., 2001, OSSENTIDOS INTEGRALI, P39
  13. MENDES-GONÇALVES R. B, 1994, Tecnologia e organização social das práticas de saúde: características tecnológicas do processo de trabalho na rede estadual de Centros de Saúde de São Paulo
  14. MUUSS Rolf, 1976, Teorias da adolescência
  15. OLIVEIRA M.C., 1999, Cultura, adolescência, saúde: Argentina, Brasil, México
  16. OMS, 1975, El embarazo y el aborto en la adolescencia
  17. Ozella S, 2003, Adolescências construídas: A visão da psicologia sócio-histórica.
  18. Peduzzi M, 2001, REV SAUDE PUBL, V35, P103, DOI 10.1590/S0034-89102001000100016
  19. QUEIROZ L.B., 2011, A medicina de adolescentes no estado de São Paulo de 1970 a 1990: uma dimensão histórica
  20. SAITO M.I., 2008, Adolescência, prevenção e risco
  21. Schraiber LB, 1996, SAUDE ADULTO PROGRAM, P29
  22. Setian N., 1979, Adolescência
  23. STARFIELD Barbara, 2002, AT PRIM EQ ENTR NEC
  24. VASCONCELOS C. M., 2006, TRATADO SAUDE COLETI, P531