A Atuação dos Psicólogos em Unidades Básicas de Saúde na Cidade de São Paulo

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
2
Tipo de produção
article
Data de publicação
2012
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
UNIV SAO PAULO, FAC SAUDE PUBLICA
Autores
ARCHANJO, Auryana Maria
Citação
SAUDE E SOCIEDADE, v.21, n.2, p.351-363, 2012
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
This paper describes the results of a study about the practice of psychologists in primary care units in the city of Sao Paulo, Southeastern Brazil. It was a qualitative research and 17 semi-structured interviews were performed with psychologists who work in those services. Collected data were analyzed through Theme-based Content Analysis, and the theoretical framework was Institutional Analysis, health work studies and the history of Psychology as a profession. Two connected points were focused: the social status changes that the regulation of the profession brought to Psychology in Brazil and the public mental health policies in the State and city of Sao Paulo from the 1970s onwards. Results revealed changes, tensions and contradictions between traditional clinical psychology and institutional clinical psychology and also revealed new challenges when psychologists started to work with clinical and sanitary practices, and had to accept political-institutional impositions.
Este artigo foi produzido com base em pesquisa qualitativa, cujo objetivo foi estudar a atuação do psicólogo em Unidades Básicas de Saúde (UBS). Foram realizadas 17 entrevistas semiestruturadas com psicólogas atuantes na atenção básica à saúde, pertencentes à Coordenadoria de Saúde da região oeste da cidade de São Paulo. A análise foi de conteúdo do tipo temática e tomou por referencial teórico-conceitual a produção em análise institucional, em estudos sobre o trabalho em saúde e sobre a história da psicologia como profissão. Enfocaram-se dois aspectos interligados: as mudanças e novas necessidades de trabalho e atuação profissional que a regulamentação da profissão trouxe para a psicologia, e as políticas públicas de saúde mental no Estado e na cidade de São Paulo a partir da década de 1970. Os resultados revelam as mudanças, tensões e contradições no processo de institucionalização da psicologia clínica, tradicionalmente uma prática liberal realizada em consultório que passa a apresentar ao psicólogo novos desafios com sua inserção em instituições de saúde pública, em especial em UBS, cuja atuação passa a incluir práticas clínico-sanitárias e a ter regulações de ordem político-institucional.
Palavras-chave
Public Health, Clinical Psychology, Health Personnel, Public Health Policies, Mental Health, Saúde pública, Psicologia clínica, Profissional da saúde, Políticas públicas de saúde, Saúde mental
Referências
  1. ALBUQUERQUE J. A. G., 1978, METAFORAS DESORDEM C
  2. ALTOE S., 2004, R LOURAU ANALISTA I
  3. BARROS R. B., 2005, PSICOLOGIA SOC PORTO, V17, P21
  4. BRASIL. Ministerio da Saude. Secretaria de Atencao a Saude. Politica Nacional de Humanizacao da Atencao e Gestao do SUS, 2009, HUMANIZASUS AT BAS
  5. CAMBRAIA M., 2004, THESIS U SAO PAULO
  6. CFP - CONSELHO FEDERAL DE PSICOLOGIA, 1994, PSIC BRAS PRAT EM DE
  7. COSTA A. L. F., 2005, INTERACAO PSICOLOGIA, V9, P273
  8. DIMENSTEIN M. D. B., 2001, PSICOLOGIA ESTUDO, V6, P57
  9. FERREIRA NETO J. L., 2004, FORMACAO PSICOLOGO C
  10. FREIRE P., 1983, ED MUDANCA, P15
  11. HANADA H., 2010, REV ESTUDOS FEMINIST
  12. HOISEL-PITTA A. M., 1984, THESIS U SAO PAULO
  13. L'ABBATE S., 2006, INTERFACE COMUNICACA, V10, P281
  14. LEONARDIS Ota, 1990, DESINSTITUCIONALIZAC, P17
  15. Lima Mônica, 2005, Psicol. estud., V10, P431, DOI 10.1590/S1413-73722005000300011
  16. LOURAU R., 1995, ANALISE I
  17. LOURAU R., 1993, ANALISE I PRATICAS P
  18. MACHADO M. H., 1995, PROFISSOES SAUDE ABO
  19. MARTINS S. T. F., 2009, INTERFACE COMUNICACA, V13, P151
  20. MELLO S. L., 1983, PSICOLOGIA PROFISSAO
  21. MENDES-GONCALVES R. B., 2000, SAUDE ADULTO PROGRAM, P29
  22. MENDES-GONCALVES R. B., 1992, CADERNOS CEFOR TEXTO, V1
  23. MENDES-GONCALVES R. B., 1994, TECNOLOGIA ORG SOCIA
  24. MINAYO M. C. S., 1993, CAD SAUDE PUBLICA, V9, P239, DOI 10.1590/S0102-311X1993000300002
  25. Minayo MC, 2008, DESAFIO CONHECIMENTO
  26. Caregnato Rita Catalina Aquino, 2006, Texto contexto - enferm., V15, P679, DOI 10.1590/S0104-07072006000400017
  27. PESSOTTI I., 1988, QUEM PSICOLOGO BRASI, P17
  28. RODRIGUES M. C., 2006, PSICOLOGIA CIENCIA P, V26, P132
  29. ROMAGNOLI R. C., 2006, REV DEP PSICOLOGIA U, V18, P47
  30. SAIDON O., 2008, DEVIRES CLIN
  31. Schraiber LB, 1993, MED SEU TRABALHO LIM
  32. SCHRAIBER LB, 1995, REV SAUDE PUBL, V29, P63, DOI 10.1590/S0034-89101995000100010
  33. Schraiber LB., 2008, MED SUAS INTERACOES
  34. TEIXEIRA R. T., 2004, RES C RETH PUBL PUBL
  35. TEIXEIRA R. T., 2000, SAUDE ADULTO PROGRAM, P251