Comportamento do ergorreflexo na insuficiência cardíaca

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
19
Tipo de produção
article
Data de publicação
2011
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ARQUIVOS BRASILEIROS CARDIOLOGIA
Citação
ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA, v.97, n.2, p.171-178, 2011
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
A large body of evidence has suggested the existence of a reflex network that becomes hyperactive secondary to musculoskeletal alterations that occur in heart failure (HF) syndrome. Together with sympathoinhibitory cardiovascular reflexes, suppressed in the presence of the syndrome, heart failure can contribute to physical exercise intolerance. The hyperactivation of signals originated from receptors located in skeletal muscles (mechanoreceptors - metaboreceptors) is a recently proposed hypothesis to explain the origin of fatigue and dyspnea symptoms in HF. In HF, other alterations in the reflex control system, which are not mutually exclusive, contribute to dyspnea. The inappropriate stimulation of the arterial baroreceptors, with the consequent lack of inhibition of the muscle metaboreflex and carotid chemoreflex unloading and the increase in the renal vasoconstriction with angiotensin II release can also be considered. Although the functional alterations of the reflexes were used independently to illustrate the sympathetic excitation observed in HF, the interaction between these reflexes under normal and pathological conditions, especially its contribution to the sympathoexcitatory state found in HF, has not been broadly investigated. Therefore, questions about a possible association between the muscle receptors (mechano and metaboreceptors) in the genesis of the ergoreflex exacerbation, observed in HF, remain. Thus, the objective of this review was to integrate the knowledge on the mechano and metaboreflex (ergoreflex) in HF syndrome, as well as to clarify the influence of HF drug therapy on the ergoreflex.
ran número de evidencias viene sugerido la existencia de una red de reflejos que se hacen hiperactivos secundariamente a alteraciones musculoesqueléticas que se producen en el síndrome de la insuficiencia cardiaca (IC). Aliada a los reflejos cardiovasculares simpatoinhibitorios, suprimidos en el síndrome, la insuficiencia cardiaca puede contribuir a la intolerancia al ejercicio físico. La hiperactivación de los señales originados de los receptores ubicados en los músculos esqueléticos (mecanorreceptores - metaborreceptores) es una hipótesis propuesta recientemente para explicar el origen de los síntomas de fatiga y disnea y de los efectos benéficos del entrenamiento físico en el síndrome de IC. En la IC, otras alteraciones en los sistemas de control reflejo, que no son mutuamente exclusivos, contribuyen a la disnea. Estimulación inapropiada de los barorreceptores arteriales, con consecuente falta de inhibición de la descarga del metaborreflejo muscular y quimiorreflejo carotídeo, y el aumento de la vasoconstricción renal con liberación de angiotensina II se pueden también tener en cuenta. A pesar de las alteraciones funcionales de los reflejos haber sido utilizadas de manera independiente para ilustrar la excitación simpática observada en la IC, la interacción entre estos reflejos en condiciones normales y patológicas, especialmente su contribución para el estado simpatoexcitatorio encontrado en la IC, no viene siendo ampliamente estudiada. De este modo, resta todavía un cuestionamiento sobre la posible relación entre los receptores musculares (mecano y metaborreceptores) en la génesis de la exacerbación del ergorreflejo observado en la IC. Por tanto, esta revisión tiene por objetivo integrar los conocimientos respecto al mecano y metaborreflejo (ergorreflejo) en el síndrome de la insuficiencia cardiaca, así como aclarar la influencia de la terapéutica medicamentosa de la IC en el ergorreflejo.
Grande número de evidências tem sugerido a existência de uma rede de reflexos que se tornam hiperativos secundariamente a alterações músculo-esqueléticas que ocorrem na síndrome insuficiência cardíaca (IC). Estes, aliados aos reflexos cardiovasculares simpato-inibitórios, suprimidos na síndrome, podem contribuir para a intolerância ao exercício físico. A hiperativação dos sinais originados dos receptores localizados nos músculos esqueléticos (mecanoceptores - metaborreceptores) é uma hipótese proposta recentemente para explicar a origem dos sintomas de fadiga e dispneia e os efeitos benéficos do treinamento físico na síndrome da IC. Na IC, outras alterações nos sistemas de controle reflexo, que não são mutuamente exclusivos, contribuem para dispneia. Estimulação inapropriada dos barorreceptores arteriais com consequente falta de inibição da descarga do metaborreflexo muscular e quimiorreflexo carotídeo e aumento da vasoconstricção renal com liberação de angiotensina II pode também ser considerada. Apesar das alterações funcionais dos reflexos terem sido usadas de maneira independente para ilustrar a excitação simpática observada na IC, a interação entre esses reflexos em condições normais e patológicas, especialmente sua contribuição para o estado simpato-excitatório encontrado na IC, não tem sido amplamente estudados. Assim, o problema se ambos os receptores musculares (mecano e metaborreceptores) estão envolvidos na gênese da exacerbação do ergorreflexo observado na IC ainda fica a ser resolvido. Dessa forma, essa revisão tem por objetivo integrar os conhecimentos a respeito do mecano e metaborreflexo (ergorreflexo) na síndrome da insuficiência cardíaca bem como esclarecer a influência da terapêutica medicamentosa da IC no ergorreflexo.
Palavras-chave
Hyperventilation, heart failure, muscle fatigue, exercise, Hiperventilação, insuficiência cardíaca, fadiga muscular, exercício, Hiperventilación, insuficiencia cardíaca, fatiga muscular, ejercicio
Referências
  1. Agostoi P, 2006, EUR J HEART FAIL, V8, P729, DOI 10.1016/j.ejheart.2006.02.001
  2. Agostoni P, 2002, J APPL PHYSIOL, V92, P1409, DOI 10.1152/japplphysiol.00724.2001
  3. ANDREANI CM, 1997, J APPL PHYSIOL, V82, P1811
  4. Ponikowski P, 2001, CIRCULATION, V103, P967
  5. Hunt SA, 2009, CIRCULATION, V119, pE391, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.109.192065
  6. Hammond RL, 2001, J APPL PHYSIOL, V90, P55
  7. Ansorge EJ, 2005, AM J PHYSIOL-HEART C, V288, pH1381, DOI 10.1152/ajpheart.00985.2004
  8. Kleber FX, 2000, CIRCULATION, V101, P2803
  9. MARK AL, 1985, CIRC RES, V57, P461
  10. PIEPOLI M, 1995, AM J PHYSIOL-HEART C, V269, pH1428
  11. Piepoli MF, 2006, CIRCULATION, V114, P126, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.105.605980
  12. Kaufman MP, 2002, ADV EXP MED BIOL, V508, P25
  13. GOODWIN GM, 1972, J PHYSIOL-LONDON, V226, P173
  14. Radke KJ, 2005, HEART LUNG, V34, P126, DOI 10.1016/j.hrtlng.2004.08.002
  15. Scott AC, 2002, CIRCULATION, V106, P214, DOI 10.1161/01.CIR.0000021603.36744.5E
  16. Piepoli M, 1996, CIRCULATION, V93, P940
  17. Gallagher KM, 2001, J APPL PHYSIOL, V91, P2351
  18. Piepoli M, 1999, AM HEART J, V137, P1050, DOI 10.1016/S0002-8703(99)70361-3
  19. Scott AC, 2000, J PHYSIOL-LONDON, V529, P863, DOI 10.1111/j.1469-7793.2000.00863.x
  20. Malliani A, 2002, HYPERTENSION, V39, P63, DOI 10.1161/hy0102.099200
  21. Scott AC, 2003, CIRCULATION, V107, P300, DOI 10.1161/01.CIR.0000042704.37387.29
  22. Hammond RL, 2000, AM J PHYSIOL-HEART C, V278, pH818
  23. Krogh A, 1913, J PHYSIOL-LONDON, V47, P112
  24. Ponikowski P, 1997, CIRCULATION, V96, P2586
  25. Ponikowski PP, 2001, CIRCULATION, V104, P2324, DOI 10.1161/hc4401.098491
  26. Wang WZ, 2008, AM J PHYSIOL-HEART C, V295, pH1216, DOI 10.1152/ajpheart.00557.2008
  27. COOTE JH, 1971, J PHYSIOL-LONDON, V215, P789
  28. Piepoli MF, 2008, INT J CARDIOL, V130, P3, DOI 10.1016/j.ijcard.2008.02.030
  29. Carrington CA, 2004, CLIN SCI, V107, P197
  30. COATS AJS, 1992, CIRCULATION, V85, P2119
  31. Crisafulli A, 2003, EUR J APPL PHYSIOL, V89, P209, DOI 10.1007/s00421-003-0796-4
  32. Felker GM, 2003, AM HEART J S, V145, P18
  33. Grieve DAA, 1999, INT J CARDIOL, V68, P157, DOI 10.1016/S0167-5273(98)00349-0
  34. Guimarães Guilherme Veiga, 2002, Arq Bras Cardiol, V78, P553
  35. GUIMARAES GV, 2009, EUR J HEART FAIL, V8, P11
  36. Khan M H, 2000, Heart Fail Rev, V5, P87, DOI 10.1023/A:1009802308872
  37. KNIFFKI KD, 1981, CIRC RES, V48, P15
  38. MITCHELL JH, 1980, J PHYSIOL-LONDON, V309, P45
  39. RAMSAY AG, 1959, J APPL PHYSIOL, V14, P102
  40. Rodman JR, 2003, J APPL PHYSIOL, V95, P1159, DOI 10.1152/japplphysiol.00258.2003
  41. Sala-Mercado JA, 2007, AM J PHYSIOL-HEART C, V292, pH2159, DOI 10.1152/ajpheart.01240.2006
  42. SCHIMIDT H, 2005, INT J CARDIOL, V98, P369
  43. Scott AC, 2003, EUR J HEART FAIL, V5, P453, DOI 10.1016/S1388-9842(03)00012-6
  44. Scott AC, 2004, EUR HEART J, V25, P1806, DOI 10.1016/j.ehj.2004.07.018