Impact of Preoperative Functional Capacity on Postoperative Outcomes in Congenital Heart Surgery: An Observational and Prospective Study

Carregando...
Imagem de Miniatura
Citações na Scopus
1
Tipo de produção
article
Data de publicação
2022
Título da Revista
ISSN da Revista
Título do Volume
Editora
ARQUIVOS BRASILEIROS CARDIOLOGIA
Citação
ARQUIVOS BRASILEIROS DE CARDIOLOGIA, v.118, n.2, p.411-418, 2022
Projetos de Pesquisa
Unidades Organizacionais
Fascículo
Resumo
Background: Despite advances in surgical technique and postoperative care in congenital heart disease, cardiovascular morbidity is still high. Objective: To evaluate the association between preoperative cardiovascular fitness of children and adolescents, measured by the 6-minute walk test (6MWT) and Heart Rate Variability (HRV), and the occurrence of cardiogenic, septic shock and death in the postoperative period. Methods: Prospective, observational clinic study including 81 patients aged from 8 to 18 years. In the preoperative period, the 6MWT (distance walked and SpO(2)) and HRV were performed. The adjusted risk score for surgeries for congenital heart disease (RACHS-1) was applied to predict the surgical risk factor for mortality. The occurrence of at least one of the listed complications was considered as a combined event. P values < 0.05 were considered as significant. Results: Of the patients, 59% were male, with mean age of 12 years; 33% were cyanotic; and 72% had undergone previous cardiac surgery. Cardiogenic shock was the most common complication, and 31% had a combined event. Prior to surgery, type of current heart disease, RACHS-1, SpO(2) at rest, during the 6MWT and recovery were selected for the multivariate analysis. The SpO(2) at recovery by the 6MWT remained as an independent risk factor (OR 0.93, 95%CI [0.88 - 0.99], p=0.02) for the increasing occurrence of combined events. Conclusion: SpO(2) after the application of the 6MWT in the preoperative period was an independent predictor of prognosis in children and adolescents undergoing surgical correction; the walked distance and the HRV did not present this association.
Fundamento: Apesar de avanços em técnicas cirúrgicas e cuidados pós-operatórios em cardiopatia congênita, a morbidade cardiovascular permanece elevada. Objetivo: Avaliar a associação do condicionamento pré-operatório de crianças e adolescentes com cardiopatias, mensurado por teste de caminhada de 6-minutos (TC6M) e variabilidade da frequência cardíaca (VFC), com a ocorrência de choque cardiogênico, séptico e morte no período pós-operatório. Métodos: Estudo clínico prospectivo e observacional de 81 pacientes de 8 a 18 anos. No período pré-operatório foram realizados o TC6M (distância caminhada e SpO2) e a VFC. O escore de risco ajustado para cirurgia de cardiopatia congênita (RACHS-1) foi aplicado para predizer o fator de risco cirúrgico para mortalidade. A ocorrência de pelo menos uma das complicações citadas foi considerada como evento combinado. Valores de p<0,05 foram considerados significantes. Resultados: Dos 81 pacientes, 59% eram do sexo masculino, com idade média de 12 anos; 33% eram cianóticos; e 72% já tinham realizado cirurgias prévias. O choque cardiogênico foi a complicação mais comum, e 31% apresentaram evento combinado. Cirurgia prévia, tipo de cardiopatia atual, RACHS-1, SpO2 em repouso, durante e após recuperação do TC6M foram selecionados para o estudo multivariado. A SpO2 após o TC6M permaneceu como fator de risco independente para aumentar a ocorrência de evento combinado no pós-operatório (OR: 0,93, IC95% [0,88 – 0,99], p=0,02). Conclusão: O SpO2 após o TC6M no período pré-operatório foi o fator independente preditor de prognóstico no pós-operatório em crianças e adolescentes submetidos à correção cirúrgica; a distância caminhada e as variáveis da VFC não tiveram a mesma associação.
Palavras-chave
Heart Defects, Congenital, Walk Test, Heart Rate, Physical Functional Performance, Postoperative Complications, Cardiopatias Congênitas, Teste de Caminhada, Frequência Cardíaca, Desempenho Físico Funcional, Complicações Pós-Operatórias
Referências
  1. BORG GAV, 1982, MED SCI SPORT EXER, V14, P377, DOI 10.1249/00005768-198205000-00012
  2. Briand J, 2018, THER ADV RESPIR DIS, V12, DOI 10.1177/1753466618793028
  3. Camm AJ, 1996, EUR HEART J, V17, P354
  4. Crapo RO, 2002, AM J RESP CRIT CARE, V166, P111, DOI 10.1164/rccm.166/1/111
  5. Elder RW, 2015, CONGENIT HEART DIS, V10, P159, DOI 10.1111/chd.12212
  6. Gamelin FX, 2008, INT J SPORTS MED, V29, P134, DOI 10.1055/s-2007-964995
  7. Geiger R, 2007, J PEDIATR-US, V150, P395, DOI 10.1016/j.jpeds.2006.12.052
  8. Gewillig M, 2014, HEART FAIL CLIN, V10, P105, DOI 10.1016/j.hfc.2013.09.010
  9. Giamberti A, 2009, ANN THORAC SURG, V88, P1284, DOI 10.1016/j.athoracsur.2009.05.060
  10. Golpe R, 2013, RESP CARE, V58, P1329, DOI 10.4187/respcare.02290
  11. Hami K, 2017, EVID BASED MED PRACT, V3, P1
  12. Jenkins KJ, 2002, J THORAC CARDIOV SUR, V123, P110, DOI 10.1067/mtc.2002.119064
  13. Kehmeier ES, 2016, INT J CARDIOL, V203, P90, DOI 10.1016/j.ijcard.2015.10.074
  14. McCrindle BW, 2006, CIRCULATION, V113, P1123, DOI 10.1161/CIRCULATIONAHA.105.576660
  15. Moalla W, 2005, INT J SPORTS MED, V26, P756, DOI 10.1055/s-2004-830558
  16. Nixon PA, 1996, J PEDIATR-US, V129, P362, DOI 10.1016/S0022-3476(96)70067-7
  17. Norozi K, 2005, ARCH PEDIAT ADOL MED, V159, P1063, DOI 10.1001/archpedi.159.11.1063
  18. Ohuchi H, 2007, AM HEART J, V154, P165, DOI 10.1016/j.ahj.2007.03.031
  19. Ora J, 2013, RESP MED, V107, P2014, DOI 10.1016/j.rmed.2013.10.002
  20. Priesnitz CV, 2009, PEDIATR PULM, V44, P1174, DOI 10.1002/ppul.21062
  21. Roberts MM, 2015, RESPIROLOGY, V20, P419, DOI 10.1111/resp.12471
  22. Rubim Valéria Siqueira Martins, 2006, Arq. Bras. Cardiol., V86, P120, DOI 10.1590/S0066-782X2006000200007
  23. Schaan CW, 2017, ARQ BRAS CARDIOL, V109, P357, DOI 10.5935/abc.20170125
  24. Sen S, 2012, CONGENIT HEART DIS, V7, P423, DOI 10.1111/j.1747-0803.2012.00640.x